DEMIN - Departamento de Engenharia de Minas
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Item Aspectos mineralógicos, físicos e químicos na flotação catiônica inversa de minérios de ferro de baixos teores do Quadrilátero Ferrífero-MG.(2011) Lima, Rosa Malena Fernandes; Lopes, Gilmara Mendonça; Gontijo, Carlos de FigueiredoNeste artigo é efetuada uma discussão sobre a influência das características mineralógicas, físicas e químicas de quatro tipologias de minério de ferro de baixo teor, do Quadrilátero Ferrífero-MG, sobre o desempenho da flotação catiônica inversa para concentrá-los. Para as três tipologias de minérios de menores teores de Fe, foram obtidos concentrados com teores de Fe e de SiO2 com especificações de standard sinter feed. Os valores dos índices de seletividade (I.S.) entre Fe e SiO2 para o minério Jangada, que possuía o maior teor de Fe (44,06%), são menores do que os valores obtidos para os demais minérios, provavelmente devido ao menor grau de liberação do quartzo desse minério em relação aos outros minérios estudados.Item Flotação direta de minério de ferro.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Lopes, Gilmara Mendonça; Lima, Rosa Malena FernandesO objetivo deste trabalho foi estudar a possibilidade de concentração do minério Serra da Serpentina, considerado de baixo teor de ferro por flotação direta. Foram investigados três coletores: oleato de sódio P.A., hidroxamato comercial (AERO 6493) e sulfonato comercial (AERO 825) e como depressor foi usado o metassilicato de sódio P.A.. Em uma primeira fase foram efetuados estudos de microflotação de amostras minerais puras (hematita e quartzo), usando tubo de Hallimond modificado com os coletores e depressor, buscando a determinação do pH que levaria à melhor seletividade na separação entre os dois minerais. Os pH’s de maior flotabilidade da hematita e quartzo usando oleato de sódio foram 7 e 9, respectivamente. No caso do hidroxamato foram, respectivamente, 7 e 10. Para o sulfonato, foram 4 e 5, respectivamente. Foram determinadas as curvas de potencial zeta dos dois minerais condicionados com água destilada, em soluções dos coletores e em solução de metassilicato de sódio seguida da adição dos coletores. Os valores de PCZ da hematita e quartzo foram 7,5 e 1,8, respectivamente. Finalmente, foram realizados ensaios de flotação reversa (usando amido/amina) e direta (usando oleato de sódio, hidroxamato e sulfonato e metassilicato de sódio como depressor) em escala de bancada usando planejamento fatorial de experimentos, com réplica. Nos ensaios de flotação reversa usando 200 g/t de amido de milho e 150 g/t de amina EDA foi obtido um concentrado com teor de 66,41% de Fe, teor de SiO2 de 3,8% e recuperação metalúrgica de Fe 75,8%. Nos ensaios de flotação direta usando 1200 g/t de oleato de sódio e 600 g/t de silicato de sódio, o teor de Fe no concentrado foi de 58,1%, o teor de SiO2 de 14,4% e a recuperação metalúrgica de Fe de 88%. Para os ensaios de flotação direta usando 1200 g/t de hidroxamato e 1500 g/t de silicato de sódio, o teor de Fe no concentrado da flotação foi de 61,5%, o teor de SiO2 foi 9,8% e a recuperação metalúrgica de Fe de 77,9%. Na flotação direta usando 1200 g/t de sulfonato e 2100 g/t de silicato de sódio, os teores encontrados no concentrado da flotação foram: 57,9% Fe, 13,3% SiO2 e recuperação metalúrgica de Fe 89,9%. Observou-se que na flotação direta foram obtidas recuperações metalúrgicas de Fe (variando de 77,9% a 89,9%) maiores do que na flotação reversa (75,8%). Contudo, os teores de Fe (variando de 57,9% a 61,5%) no concentrado da flotação direta foram menores do que o teor de Fe do concentrado da flotação reversa (66,4%). Os teores de SiO2 no concentrado da flotação direta (9,8% a 14,4%) foram muito maiores do que o teor de SiO2 do concentrado da flotação reversa (3,8%).