DEMIN - Departamento de Engenharia de Minas
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Item Movimentos em encostas de Ouro Preto, MG - o caso da Vila São José.(2004) Ferreira, Sueli Batista; Lana, Milene Sabino; Conte Júnior, Artur Antônio; Leite, Leonardo de FreitasEsse trabalho discute os movimentos em encostas de Ouro Preto, a partir de um exemplo envolvendo um escorregamento em talude no Morro do Curral, localizado na Vila São José. Alerta-se acerca dos riscos de movimentos devido à inadequada ocupação urbana na base da encosta, enfatizando o problema da ação antrópica e suas conseqüências na reincidência de movimentos. A ação do intemperismo químico no comportamento do material rochoso é discutida. Um levantamento preciso do escorregamento em campo é apresentado, mostrando a geometria da superfície de ruptura. O levantamento de campo permitiu a exata reconstituição da superfície de ruptura.Item Estudo de ruptura em talude urbano no Morro do Curral – Ouro Preto.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2004) Ferreira, Sueli Batista; Lana, Milene SabinoEste trabalho apresenta o estudo de uma ruptura em um talude no Morro do Curral, localizado na Vila São José – Ouro Preto. O principal objetivo é avaliar o comportamento do maciço rochoso. Foi feita a caracterização geotécnica do xisto Sabará, litotipo preponderante na encosta; e foram realizadas retroanálises da ruptura a partir de parâmetros obtidos em ensaios de cisalhamento direto, coesão e ângulo de atrito, utilizando o programa Geo-Slope. Os cálculos levaram em conta a geometria da superfície de ruptura e na falta de dados sobre as condições hidrogeológicas, optou-se pelo cálculo do fator de segurança com talude saturado e seco. Os principais minerais detectados na análise mineralógica foram: quartzo, sericita, hematita, muscovita e caulinita. O material não apresentou plasticidade nem liquidez. Tem textura de um silte arenoso e silte areno-argiloso. Os índices físicos tiveram valores médios de: e = 0,62; n = 38%; γ = 20,17 kN/m 3 ; Gs = 2,63 a 3,02. Relacionando a equação de Coulomb com os coeficientes lineares e angulares do gráfico – tensão de cisalhamento versus tensão normal (50, 100, 200 e 400 kPa) – foram obtidos na condição de umidade natural: φ’ (26º a 36º) e c’ (0 a 17 kN/m2 ); e para condições saturadas: φ’ (19º a 24º) e c’ (0 a 20 kN/m 2 ). O ângulo de atrito sofreu redução em até 44% no caso saturado. O fator de segurança, obtido na retroanálise, mostrou a instabilidade do talude mediante a saturação. O talude seco teve em média um fator de segurança de 1,28 e quando saturado caiu para 0,91. Chuvas e a ocupação inadequada da encosta aumentam os riscos de movimentos de massa no Morro do Curral