DEMIN - Departamento de Engenharia de Minas

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    Flotação de minério de zinco oxidado com oleato de sódio e amina.
    (2018) Ferreira, Pedro Henrique Tófani; Lima, Rosa Malena Fernandes; Souza, Adelson Dias de; Luz, José Aurélio Medeiros da; Lima, Rosa Malena Fernandes
    O trabalho teve por objetivo avaliar o desempenho da flotação aniônica e catiônica de minério de zinco oxidado, tomando como base estudos prévios de microflotação efetuados com smithsonita e dolomita provenientes do depósito da região de Ambrósia Norte/MG. Análise química inicial do minério indicou teor de 10,7% de Zn, 30,4% de Fe, 6,4% de Si, 2,4 % de Pb e 2,4% de Al. Os minerais identificados por difração de raios X e análise termogravimétrica foram smithsonita, goethita, cerussita, quartzo e dolomita. Tanto na flotação aniônica, em pH 9,5 como na flotação catiônica, em pH 11 foi utilizado planejamento fatorial de experimentos com réplica. Os fatores investigados na flotação aniônica foram a porcentagem de sólidos (30%-40%), dosagem do silicato de sódio (500-1000 g/t), dosagem do oleato de sódio (300-500 g/t) e deslamagem (sim-não). Os principais fatores que influenciaram na seletividade do Zn foram a dosagem do coletor e do depressor, enquanto para a recuperação metalúrgica foi a deslamagem e a dosagem de silicato de sódio. As condições otimizadas para esta rota foram 40% de sólidos, 500 g/t de silicato de sódio, 500 g/t de oleato de sódio e minério deslamado. Nestas condições foi alcançado teor de 31,4% com recuperação global metalúrgica de 76,0%. A flotação catiônica, efetuada com amostra deslamada, teve como fatores a porcentagem de sólidos (30-40%), dosagem do sulfeto de sódio (3000-7000 g/t), silicato de sódio (600-1000 g/t) e amina (500-800 g/t). O fator mais significativo foi a dosagem do sulfetizante, seguido pela dosagem da amina. O sulfetizante na dosagem de 7000 g/t deprimiu a smithsonita, além de diminuir a recuperação mássica. As condições otimizadas foram 30% de sólidos, 3000 g/t do sulfetizante, 1000 g/t de depressor e 800 g/t de amina. Utilizou-se óleo de pinho como espumante, na dosagem de 120 g/t e obteve-se teor de 17,1% de Zn e recuperação de 42%.