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    O processo de transição da educação infantil para o ensino fundamental : escutando professoras.
    (2023) Alves, Cléa Braga; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Jorge, Liliane dos Santos; Carvalho, Levindo Diniz
    Este estudo buscou analisar o processo de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental, a partir da escuta de professoras atuantes na rede pública do município de Itabirito-MG, em que foram considerados aspectos conceituais e políticos de abordagens sobre a infância, as tensões e os desafios encontrados nesse processo de transição, como se organiza o trabalho pedagógico das profissionais entrevistadas, como é realizado o planejamento em paralelo ao que rege a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), e o diálogo entre as professoras atuantes nessas duas etapas da educação básica em uma busca pela continuidade do trabalho pedagógico e como ele aparece nos documentos legais da escola. Diante disso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, cuja metodologia foi composta por revisão bibliográfica e pela realização de entrevistas semiestruturadas. A pesquisa ressaltou a importância do compromisso com a infância em todos os seus aspectos, sejam eles políticos, culturais ou pedagógicos, para que seja possível constituirmos a escolaridade como prioridade na vida das crianças, uma das formas capazes de criar caminhos para a construção social, cultural e cognitiva, com respeito às suas singularidades e aos seus direitos. O trabalho permitiu compreender que a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental deve ocorrer de maneira que sejam consideradas as necessidades particularidades das crianças e o seu processo de ensino, aprendizagem e desenvolvimento.
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    Professores dos anos iniciais do ensino fundamental no início da docência : a construção da identidade profissional.
    (2020) Cota, Juliana do Carmo Mendonça; Nunes, Célia Maria Fernandes; Nunes, Célia Maria Fernandes; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Pena, Geralda Aparecida de Carvalho
    O início da carreira docente é permeado por situações novas, inesperadas e por vezes desafiadoras. Para um professor iniciante, nem sempre é fácil deixar de ser aluno para tornarse professor, passando por situações de “choque com o real” e de “descoberta” no início da carreira. Nessa etapa, a identidade profissional docente terá como base muito do que ele aprendeu e viveu ao longo de sua vida como aluno, unindo aprendizados e vivências de sua formação inicial, atrelados à relação estabelecida na escola com seus pares, alunos e pais. Essa pesquisa teve como objetivo geral identificar e analisar a construção da identidade de professores iniciantes que atuam dos anos iniciais do ensino fundamental da rede pública das cidades de Mariana e Ouro Preto. Para seu desenvolvimento, foi utilizada uma metodologia de abordagem qualitativa, com uso de entrevistas semiestruturadas e questionários junto a 05 professores. Para apoiar essa discussão utilizou-se as contribuições de autores como: Tardif (2012), que afirma que a profissão docente possui sua inserção profissional muito antes de seu início efetivo, pois, como estudante já se vivencia questões da profissão; Marcelo Garcia (2010) que aponta os cinco primeiros anos de exercício docente como a fase de inserção profissional, etapa da carreira que é descrita por Huberman (2005) como “fase da sobrevivência”, permeada por sentimentos de “choque da realidade” e de “descoberta”; e Dubar (1997), que fala sobre os processos de construção da identidade a partir das relações. A partir desse trabalho, percebeuse a importância das relações estabelecidas na atuação do professor na escola, no desenvolvimento da formação inicial e nas relações estabelecidas ao ingressar na carreira. A pesquisa apontou que a construção da identidade profissional se inicia antes mesmo do processo e formação inicial. Através de contato com a profissão na educação básica os professores se aproximam e experimentam o primeiro vislumbre da profissão. Percebeu-se que a formação inicial apresenta questões que precisam ser aperfeiçoadas para dar mais segurança ao professor iniciante. Atividades como o estágio obrigatório aparecem como um marco na formação, já que através dele os futuros professores podem ter contato com a instituição de ensino ainda como alunos, com uma participação restrita, podendo conhecer melhor o campo de trabalho antes de iniciar como professor regente de fato. A relação de apoio profissional dos professores mais experientes foi destacada por proporcionar aos iniciantes mais segurança ao contar com o apoio dos colegas. A pesquisa apontou que mesmo com fatores em comum, a construção da identidade é realizada de maneira única por cada professor. Cada um conduz à docência a partir das suas várias experiências de vida e profissionais.