DEEDU - Departamento de Educação

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    Formação continuada em mídias na educação : desvelando os vieses teóricos que conduziram tal processo formativo.
    (Ponta Grossa, 2020) Alves, Luan Henrique; Paulo, Jacks Richard de
    O presente estudo teve como objetivo identificar e discorrer sobre as concepções teóricas e as intencionalidades conceituais que delinearam as ações de formação continuada oportunizadas pelo Curso de Especialização em Mídias na Educação (CEME), ofertado pela UFOP. Adotando a abordagem qualitativa, os dados foram construídos através da análise documental e do questionário aplicado aos egressos do referido curso. Logo, foram interpretados com base nas prescrições da Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). As análises evidenciaram que o CEME seguiu os preceitos teóricos contidos no modelo ‘forma interativa-reflexiva’ (DEMAILLY, 1995), na tendência crítico-reflexiva (ARAÚJO; SILVA, 2009) e com objetivos de capacitação (MARIN, 1995) levando os sujeitos em formação a refletirem sobre sua prática pedagógica atrelada ao contexto de atuação tornando-os professores autônomos, críticos e emancipados frente à integração das mídias na sala de aula.
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    O ensino do sistema de escrita alfabética para surdos : questões metodológicas.
    (2020) Santana, Marcelo Dias de; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Jorge, Liliane dos Santos; Rahme, Mônica Maria Farid
    A educação de surdos no ensino regular tem gerado inquietações no que se refere às práticas pedagógicas desenvolvidas no ensino de língua escrita para os alunos surdos na fase de alfabetização. Este estudo busca investigar as bases teórico-metodológicas adotadas, pelo professor, no processo de ensino da língua portuguesa para os alunos surdos e como essas bases se materializam na prática do professor em sala de aula em escolas comuns. Além disso, o estudo discute as demandas educacionais dos alunos surdos no Brasil assim como, as especificidades desse público em relação aos alunos ouvintes envolvendo a aprendizagem de leitura e de escrita da língua portuguesa. A pesquisa considerou como perspectiva metodológica a abordagem qualitativa. Participou do estudo uma professora ligada diretamente ao processo de ensino de língua portuguesa para crianças surdas regularmente matriculadas na rede municipal da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os principais instrumentos de coleta de dados foram a entrevista semiestruturada e a observação em salas de aula. Os dados coletados foram analisados considerando duas questões específicas para a compreensão das etapas: a primeira etapa, analisar as concepções que o professor tem sobre o ensino de língua escrita para surdos, dialogando com as respostas apresentadas na entrevista. A segunda etapa identificar as metodologias utilizadas no ensino da língua escrita. Após a análise, foi identificada uma inconsistência conceitual por parte da professora acerca do processo de ensino de língua escrita que refletia em ações de ensino sem planejamento e práticas sem prévia elaboração. Os resultados também revelaram que as estratégias utilizadas pela professora evidenciam que a perspectiva de ensino da língua escrita para surdos tem forte base nos modelos de ensino para alunos ouvintes. Observou-se ainda que a presença de uma profissional surda nas salas de aula contribuiu para o trabalho docente. Por fim, a análise das metodologias tradicionais do ensino da língua escrita para surdos e as transcrições das atividades para compreender as práticas desenvolvidas em sala de aula contribuíram para o melhor entendimento de como se diferenciam as práticas pedagógicas no ensino da língua escrita para surdos e para ouvintes.
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    As diferentes linguagens e a aquisição do sistema de escrita : um olhar sobre a prática de professoras alfabetizadoras.
    (2020) Gonçalves, Janaina Oliveira; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Rodrigues, Paula Cristina de Almeida; Silva, Márcia Maria e
    O estudo apresenta discussões e articulações entre práticas pedagógicas, alfabetização e linguagens. Considerando esses aspectos, a investigação buscou identificar as diferentes linguagens presentes nas práticas pedagógicas, durante o processo de alfabetização com as crianças de 6 anos. O campo de pesquisa envolveu duas turmas de 1º ano do Ensino Fundamental I, de uma escola da Rede Municipal de Itabirito, Minas Gerais. A abordagem metodológica da pesquisa foi qualitativa e os instrumentos utilizados para as coletas de dados foram entrevistas semiestruturadas com as docentes, observação da prática de professoras, anotações no diário de campo e gravações audiovisuais. Ao discutirmos sobre as práticas, buscamos embasamentos em Franco (2010, 2015, 2016, 2017) e Zaballa (1998). Autores como Soares (2003, 2013, 2017), Morais (2006, 2012, 2015), Mortatti (1999, 2016), Ferreiro e Ana Teberosky (1999), entre outros, sustentam a fundamentação a respeito das práticas em alfabetização. Na perspectiva de Loris Malaguzzi apud Edwards C.; Gandini, L.; Forman, G. (2016) e autores como Colello (2018, 2019), Fiorin (2017) e outros, buscamos as contribuições sobre as linguagens. Para as análises, foi realizada a transcrição dos dados das entrevistas, assistidas as gravações das aulas e anotados os momentos importantes das práticas das professoras, nas quais foram identificadas as diferentes linguagens presentes no processo de alfabetização. Dentre os principais resultados encontrados, verificou-se que as práticas das professoras se baseiam em suas concepções de aprendizagem e que os discursos das docentes revelam o quanto há dicotomia em relação à teoria e à prática. Foram identificadas práticas mecânicas, sendo realizadas pelas professoras alfabetizadoras, ainda numa perspectiva dos métodos tradicionais para a aprendizagem da língua escrita. Quanto à presença das diferentes linguagens, notou-se que elas aparecem nas práticas docentes no processo de alfabetização; contudo, acontecem de forma secundária, como um suporte. Diante dos resultados encontrados, considera-se que as práticas docentes evidenciam a presença das linguagens, mas ocorrem de forma intuitiva, sem a dimensão de uma prática pedagógica, no sentido de práxis.
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    Alfabetização e literatura na sala de aula : um estudo sobre práticas de uma professora com crianças de 6 anos.
    (2019) Gonçalves, Daniela de Carvalho Pena; Franco, Marco Antônio Melo; Corrêa, Hércules Tolêdo; Franco, Marco Antônio Melo; Jorge, Liliane dos Santos; Aragão, Cleudene de Oliveira
    Os estudos recentes no campo da alfabetização e da literatura têm demonstrado a relevância da abordagem dos textos literários em práticas pedagógicas desde o início do processo de escolarização como instrumento para aprendizagem sobre a língua escrita e formação do leitor. Considerando esses aspectos, a pesquisa aqui apresentada buscou investigar a prática pedagógica de uma professora no trabalho com a literatura infantil no processo de alfabetização de crianças de seis anos. O campo de pesquisa contemplou uma turma de primeiro ano de uma escola da Rede Municipal de Educação de Itabirito, Minas Gerais. Para desenvolver a pesquisa, a abordagem metodológicas se deu numa perspectiva qualitativa, em que foram usados instrumentos variados para a coleta de dados, como a observação da prática docente, entrevista semiestruturada realizada com a professora participante, anotações no diário de campo e gravações audiovisuais. O embasamento teórico da pesquisa está alicerçado em trabalhos sobre alfabetização e letramento como os de Soares (2008), Ferreiro e Teberosky (1999), Morais (2005), Rojo (2010) e referentes a literatura infantil e o processo de letramento literário pautados em Cosson (2006), Paiva (2008), Machado e Corrêa (2010). Para as análises, foram selecionadas aulas que evidenciaram as práticas e espaços de inserção da literatura infantil no processo de alfabetização. Como resultados, a pesquisa evidenciou que: (i). a literatura infantil foi utilizada nas ações pedagógicas da docente em: práticas de leitura em voz alta, práticas com foco em habilidades de consciência fonológica, práticas de produção textual, práticas de promoção de leituras espontâneas dos alunos e práticas fundamentadas em perspectivas inovadoras e perspectivas tradicionais; (ii). os critérios para seleção do material de leitura relacionavam-se às crenças da professora quanto a especificidades da turma, aos fins pedagógicos e moralistas; (iii). as estratégias de mediação empregadas pela docente objetivaram propiciar aos alunos o prazer em ouvir as histórias e evocar algum tipo de ensinamento. É possível concluir, frente aos resultados, que a prática da docente apresentou elementos advindos de sua formação continuada, de suas crenças, bem como de sua ação pedagógica diversificada na utilização dos livros ofertados para aprendizagem da criança sobre a língua escrita por meio da literatura. Entretanto, há que se investir na articulação do domínio do sistema alfabético com conhecimentos sobre a língua escrita e seu uso na busca pela constituição de uma comunidade de leitores ativos e autônomos.
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    As contribuições do Curso Mídias na Educação para o redimensionamento da prática pedagógica dos professores da educação básica.
    (2020) Alves, Luan Henrique; Paulo, Jacks Richard de; Paulo, Jacks Richard de; Mendonça, Paula Cristina Cardoso; Furtado, Maria Aparecida Silva
    Defronte as limitações advindas da formação inicial de professores e os constantes rearranjos sociais e tecnológicos que convergem na escola, faz-se necessária a proposição de cursos de formação continuada aos docentes, de modo que aprimorem seus conhecimentos e desenvolvam suas habilidades em prol da oferta de um ensino com melhor qualidade a seus alunos. Face ao exposto, e sabendo que algumas ações formativas não impactam a prática dos professores, elaboramos a seguinte questão problema: quais os desdobramentos do Curso de Especialização em Mídias na Educação (CEME), ofertado pelo Centro de Educação Aberta e a Distância da Universidade Federal de Ouro Preto (CEAD/UFOP) na prática pedagógica dos professores egressos, no que concerne a utilização das mídias no processo de ensino e de aprendizagem? Para conduzir a investigação traçamos os seguintes objetivos: identificar e discorrer sobre as finalidades e intenções que conduziram o processo formativo viabilizado pelo CEME; identificar como e se esses professores utilizavam/utilizam as mídias (TV e vídeo, informática, rádio e impresso) em suas aulas antes e após a participação no CEME; avaliar se o CEME contribuiu para o redimensionamento da prática pedagógica dos professores participantes; e, por fim, compreender as contribuições do CEME para a integração das mídias como ferramentas de suporte didático-pedagógico no processo de ensino e de aprendizagem, na percepção dos egressos. O presente estudo caracterizou-se como pesquisa qualitativa e utilizou, como instrumentos para construção dos dados, o questionário on-line e a análise documental. Os dados foram submetidos ao método da análise de conteúdo observando as recomendações de Bardin (1977). Obtivemos o retorno de 32 dos 123 questionários propostos, totalizando uma adesão de 26% dos sujeitos à pesquisa. Por meio do tratamento dos dados, foi possível a elaboração de três categorias de análise, a saber: (i) concepções teóricas e intencionalidades da formação continuada; (ii) a utilização das mídias se tornou prática cotidiana durante minha rotina de trabalho docente; e (iii) o curso me trouxe um conhecimento que ainda não tinha e me deu segurança para quebrar os paradigmas que estava habituada. A análise dos dados evidenciou que as reflexões teóricas oportunizadas pelo CEME fomentaram mudanças nas práticas dos professores. Os resultados indicam a constituição de uma postura crítica por parte de alguns sujeitos frente às mídias, reelaborando as formas de integrá-las na sala de aula. Notamos, de igual modo, que essa integração tem ocorrido por meio da observância das especificidades do contexto que estão inseridos, associada às particularidades de cada mídia e articulada com os objetivos pedagógicos que se pretende alcançar. Não obstante, identificamos alguns sujeitos que mantiveram as práticas de ensino tradicionais e, em consequência, utilizam as mídias apenas como ferramenta de reprodução ou transmissão de conhecimentos reduzindo-as a meros recursos de distração e desconsiderando o potencial pedagógico que elas detêm.
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    Relações étnico-raciais no âmbito das instituições municipais de educação infantil em Governador Valadares-MG.
    (2019) Meira, Ludmila Costa; Santos, Erisvaldo Pereira dos; Pereira, Verônica Mendes; Silva, Santuza Amorim da; Santos, Erisvaldo Pereira dos
    O objetivo desta investigação foi identificar como pedagogas escolares que atuam especificamente na Educação Infantil do município de Governador Valadares-MG orientam as práticas educativas com foco nas relações étnico-raciais. Para isso, privilegiamos, nesse estudo, as contribuições teóricas de Cavalleiro (1998), Gomes (2007; 2005), Alcaraz (2018), Demarzo (2009), Oliveira (2004), Saraiva (2009) e de outros pesquisadores que contribuíram, por meio de suas produções, com uma proposta de educação antirracista desde a tenra infância. Nesse sentido, analisamos o perfil social e profissional das pedagogas da Educação Infantil municipal, a fundamentação teórica sobre as relações étnico-raciais que sustenta suas práticas educativas, quais conhecimentos possuem sobre a temática e também buscamos verificar a presença do tema nos documentos institucionais. A metodologia utilizada é caráter qualitativo, desenvolvida por meio de entrevistas semi-estruturadas realizadas com pedagogas escolares que atuam em instituições municipais da cidade que atendem, especificamente, a Educação Infantil, e com a pedagoga da Secretaria Municipal de Educação que era responsável pela formação continuada. Realizamos também a análise documental dos Projetos Políticos Pedagógicos das instituições onde as pedagogas atuavam.A partir da análise dos dados, confirmou-se que, apesar da obrigatoriedade da implementação da Lei no. 10.639/2003, as ações com foco para as relações étnico-raciais são percebidas na prática apenas em eventos pontuais, o que configura que sua implementação não foi, de fato, efetivada.Deriva dessa situação a necessidade de promover a qualificação em esfera administrativa e pedagógica, no contexto das políticas públicas educacionais, para abrir espaço para a discussão da temática evidenciando a importância e a complexidade que ela abarca no âmbito do espaço escolar da Educação Infantil.
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    Escolhendo a escola pública para os filhos : práticas e estratégias educativas familiares.
    (2019) Paula, Naiara Marciana de; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Resende, Tânia de Freitas
    Em vista da necessidade de ampliação dos estudos no Brasil sobre escolha de estabelecimento de ensino e formas de acompanhamento familiar da escolarização dos filhos, principalmente, em cidades do interior, a proposta da presente pesquisa foi investigar a relação entre família e escola, tendo como foco a análise dos critérios utilizados por famílias de diferentes grupos sociais para a escolha de estabelecimento de ensino público de educação básica para seus filhos e filhas. Para atingir o objetivo proposto, a metodologia teve uma abordagem qualitativa, utilizando como instrumentos para coleta de dados, questionários e entrevistas semiestruturadas. Primeiramente foi aplicado um questionário aos pais e mães de alunos de uma escola estadual da rede pública, considerada de prestígio no município de Mariana, Minas Gerais, e realizada uma entrevista semiestruturada com a diretora da escola. Na segunda etapa da pesquisa, foram entrevistadas oito famílias de camadas médias e populares com a intenção de compreender a percepção das famílias sobre a escola pesquisada e os motivos para a escolha do estabelecimento de ensino para a escolarização dos filhos. Os resultados da pesquisa indicaram que as famílias consideravam a oferta educacional do estabelecimento de ensino pesquisado de melhor qualidade em relação às outras escolas da rede pública da cidade. Esse fator as estimulava a desempenharem papel ativo na escolha da escola para os filhos, criando estratégias diversificadas para acessar a instituição escolar preferida, chegando, em alguns casos, a contornar o cadastro escolar ou ir diretamente à direção à procura de vagas. Os motivos que levaram as famílias a realizarem a escolha pelo estabelecimento de ensino em questão foram: as informações obtidas pelas redes sociais, a reputação da escola, o clima escolar, a forma e o respeito com que os alunos eram tratados, o afastamento da violência e as companhias dos filhos. Dessa forma, as famílias investigadas - mesmo aquelas que dispunham de poucos recursos socioeconômicos e culturais - se mostraram mobilizadas em relação à escolarização dos filhos, não somente no tocante à escolha da escola, mas também desenvolvendo outras estratégias de acompanhamento escolar para atender as demandas exigentes da escola escolhida.
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    O fazer pedagógico em contexto de inclusão : estratégias, ações e resultados.
    (2016) Franco, Marco Antônio Melo; Rodrigues, Paloma Roberta Euzebio
    A investigação aqui proposta busca ir além do debate teórico sobre a inserção e a inclusão da criança no âmbito educacional. Ela volta-se para o trabalho pedagógico, em sala de aula, com a criança deficiente, no caso, a criança com paralisia cerebral. Trata-se de uma abordagem qualitativa que adota a pesquisa-ação como forma de compreender a realidade investigada e nela intervir, conjuntamente com os atores desse processo. Foi selecionada uma escola que possui no seu quadro discente crianças com paralisia cerebral. Acompanhou-se semanalmente, ao longo do período letivo, o processo de ensino e aprendizagem como forma de apropriação das rotinas, possibilitando assim, analisar, intervir e construir novas práticas pedagógicas, em conjunto com os sujeitos envolvidos. Como resultado, identificamos a construção, pelos docentes, de um olhar diferente sobre o processo de aprendizagem das crianças: a adoção de estratégias pedagógicas que consideram a individualidade dos sujeitos sem perder a dimensão do coletivo. Foram adotadas estratégias como a economia de escrita, reorganização dos espaços, mudança na forma de participação, adaptação curricular e de atividades, entre outras. Além disso, observamos um movimento conjunto dos profissionais da escola na implementação de ações que melhor acolham as crianças com deficiência.
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    O discurso médico e a prática pedagógica no ensino da criança com paralisia cerebral : a importância de se retomar o diálogo entre saúde e educação para a constituição de novas práticas.
    (2012) Franco, Marco Antônio Melo
    Neste texto, procura-se fazer uma abordagem das concepções e práticas de professores no ensino de crianças com paralisia cerebral. Considera-se que tais práticas são fortemente subjetivadas por discursos médicos que circulam na sociedade, seja por meio de laudos, seja pela mídia. Além disso, trazem-se questionamentos sobre o distanciamento que se tem atualmente entre os campos da pedagogia, saúde e neurobiologia. Acredita-se que para a inclusão da criança com deficiência e para a elaboração de práticas pedagógicas que possam responder às demandas atuais de inclusão, torna-se necessário rever a formação do educador e retomar o diálogo com áreas da saúde e da neurobiologia.
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    Alfabetizar letrando : mudanças (im)previsíveis no ensino fundamental de nove anos.
    (2014) Magalhães, Rosângela Márcia; Corrêa, Hércules Tolêdo
    Esta pesquisa tem como objetivo geral investigar e ampliar o diálogo sobre o que muda efetivamente na prática pedagógica e na sala de aula quando se passa a falar em alfabetizar letrando. Nossos referenciais teóricos baseiam-se nos estudos sobre alfabetização e letramento(s), fundamentados e desenvolvidos por pesquisadores da área. Também nos fundamentamos nos estudos consecutivos ao desenvolvimento das diferentes formas de letramento, como o conceito de letramento literário. A presente investigação, vinculada à linha de pesquisa Instituição Escolar, Formação e Profissão Docente, é resultado de uma pesquisa de abordagem qualitativa, utilizando-se o estudo de caso como procedimento e foi realizada em uma escola pública do município de Ouro Preto - MG. Metodologicamente, este estudo desenvolveu-se por meio da observação da sala de aula de uma turma de seis anos e de entrevistas semiestruturadas realizadas com a professora participante, seis pais e seis alunos da turma pesquisada. A entrevista contemplou questões relacionadas à prática pedagógica de alfabetização e letramento e a recepção dos pais em relação aos projetos literários desenvolvidos na escola. A análise dos dados evidencia uma tensão entre ensinar o código linguístico e trabalhar com textos de circulação social. Os resultados apontam, também, para práticas situadas de letramento literário que consistem o eixo do alfabetizar letrando na turma observada, formando uma comunidade de leitores ativos e autônomos, a partir de uma escolarização adequada da literatura.