DEEDU - Departamento de Educação
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Item Gênero e sexualidade na educação física escolar : discussões presentes nas produções científicas do período de 2015 a 2019.(2021) Arreguy, Agnes Vasconcelos; Torres, Marco Antônio; Torres, Marco Antônio; Diniz, Margareth; Paixão, Jairo Antônio daDiante de uma realidade cada dia mais violenta e excludente para pessoas que não se encaixam na heteronormatividade, este trabalho visa verificar como as temáticas gênero e sexualidades vêm sendo articuladas pela Educação Física escolar nos contextos das produções científicas. A construção deste estado do conhecimento, se deu por meio de pesquisa bibliográfica. Para a qual realizou-se uma busca nos sites: da CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior), da SciELO (Scientific Electronic Library Online), da BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações), da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), assim como em repositórios de das universidades públicas federais localizadas no estado de Minas Gerais. Foram encontrados 31 trabalhos que, após serem divididos por temas, foram analisados. Utilizando como aporte teórico, autores pósestruturalistas como: Michel Foucault, Judith Butler, Guacira Louro, entre outros, é que este estudo trabalha com os conceitos de gênero e sexualidades. As pesquisas foram subdivididas em grupos de acordo com seus focos de investigação e, de forma geral, constatou-se que a área da Educação Física escolar apresenta discussões incipientes sobre gênero e sexualidades quando comparadas as pesquisas da área da Educação. Uma vez que a licenciatura é justamente onde suas propostas se interseccionam, esperava-se que seus discursos fossem mais próximos. Além disso, evidencia-se o fato de que apenas o grupo 5 compila investigações onde as experiências escolares de indivíduos LGBTI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Intersexos e +) são realmente abordadas. Enquanto os demais grupos apresentam abordagens ainda biologicistas sobre a ideia de gênero e sexualidades. Neste sentido, acredita-se que este atraso pode contribuir com a manutenção da invisibilidade das demais representatividades de performatividade de gênero, como os LGBTI+ na Educação Física escolar.