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    A trajetória educacional, cultural e política de Leolinda de Figueiredo Daltro.
    (2023) Barbosa, Victor Augusto de Deus; Jardilino, José Rubens Lima; Jardilino, José Rubens Lima; Paula, Leandro Silva de; Pedruzzi, Jumara Seraphim
    Esta dissertação traz uma inserção na trajetória de vida, política e cultural de uma mulher educadora no final do século XIX e no começo do XX, pouco conhecida na literatura da Educação. Trata-se de Leolinda de Figueiredo Daltro (1859-1935), professora primária que ganhou notoriedade na cidade do Rio de Janeiro, capital da República, por sua proposta de educação laica aos indígenas e por sua atuação no movimento pelos direitos das mulheres, especialmente em sua militância política como fundadora do Partido Republicano Feminino, em 1910. Utilizamos, nesta pesquisa, fontes documentais, livros da própria autora e, sobretudo, a imprensa na qual o nome de Leolinda Daltro foi pautado constantemente, em virtude de suas ações políticas e educacionais. Além disso, a educação feminina e a invisibilidade sofrida por mulheres no campo educacional e político foram temas importantes para a construção deste texto. Leolinda Daltro, na complexidade de sua história, se destaca devido ao seu trabalho educativo junto aos povos indígenas no norte de Goiás, ao seu papel na formação profissional de moças pobres, além de sua militância política como uma das principais sufragistas brasileiras que lutou pela emancipação política das mulheres no país.
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    Intelectuais negras insurgentes : o protagonismo de Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Nilma Lino Gomes.
    (2018) Santos, Luana Diana dos; Santos, Erisvaldo Pereira dos; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Botelho, Denise Maria; Santos, Erisvaldo Pereira dos
    Este trabalho buscou identificar o protagonismo das pensadoras negras Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Nilma Lino Gomes no processo de elaboração e implementação de políticas de Ação Afirmativa no Brasil a partir do início do segundo milênio. Nosso percurso metodológico deu-se por meio da identificação e análise de parte da produção teórica de ambas, a quem nomeamos de intelectuais insurgentes, tomando como referência o conceito defendido pela intelectual afro-americana Bell Hooks. Buscamos compreender de que modo as “pedagogias revolucionárias de resistência” (HOOKS, 2013) identificadas nas práticas adotadas por Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva e Nilma Lino Gomes nos movimentos sociais, na Academia e nos espaços de poder impactaram no debate em torno da persistência do racismo no Brasil, como também nas mudanças ocorridas na legislação educacional nas últimas duas décadas. Buscamos ainda empreender um estudo acerca da relevância das produções teóricas elaboradas por mulheres negras que, em um movimento bastante recente, têm ingressado nas universidades na condição de professoras e pesquisadoras, assumindo o compromisso de colaborar para a afirmação do campo da Educação das Relações Étnico- Raciais e também para a promoção da justiça racial. Ao indagarmos a centralidade das intelectuais negras no processo de emancipação dos sujeitos afro-brasileiros, tomamos de empréstimo sobremaneira as contribuições teóricas da já referida Bell Hooks, da acadêmica Claudia Miranda e também do geógrafo baiano Milton Santos. A partir de suas contribuições, indagamos as lutas e enfrentamentos tecidos por essas mulheres para o estabelecimento de um pensamento feminino negro.