DEEDU - Departamento de Educação
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Item O Grande Anganga Muquixe Chico Rei : a presença do mito negro no Reinado do Alto da Cruz e nas escolas de Ouro Preto/MG.(2019) Santos, Amanda Melissa dos; Fonseca, Marcus Vinícius; Fonseca, Marcus Vinícius; Torres, Marco Antônio; Alves, Vânia de Fátima NoronhaChico Rei é reconhecido como um rei africano que foi escravizado em Vila Rica, conseguiu comprar sua alforria e ser coroado novamente como rei, dando origem ao Congado. Essa pesquisa pautou-se em investigar o mito de Chico Rei no Reinado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia do Alto da Cruz de Ouro Preto e a presença de sua história nas escolas ouro-pretanas. Partimos dessa investigação, analisando o mito do rei negro para a comunidade congadeira do Alto da Cruz, que se identifica como herdeira de Chico Rei; e chegando até as escolas ouro-pretanas para compreender se a presença da história do rei africano no ambiente escolar estava associada ao Congado e ao Reinado do Alto da Cruz de Ouro Preto ou relacionada à memória histórica de Ouro Preto, construída por diversas produções históricas e que se valeram em citar Chico Rei, como Afonso Arinos (1904), Diogo de Vasconcelos (1904; 1911) e Mário de Andrade (1925). A pesquisa nas escolas se deu em investigar onze escolas públicas e uma escola privada do Centro Histórico e bairros arredores; além de analisar dois projetos de Educação Patrimonial e também dezesseis livros didáticos de História e Geografia Regional entregues às escolas ouro-pretanas. As análises referentes ao Reinado do Alto da Cruz partiram dos estudos sobre mito, em Eliade (2006) e Campbell (1990). As discussões referentes às escolas se sustentaram nas discussões sobre Educação Patrimonial, em Horta (1999); Livro Didático, em Bittencourt (2001); e na educação étnico-racial, em Gomes (2007). Pode-se concluir que a presença da história de Chico Rei no ambiente escolar ouropretano esteve relacionada ao caráter memorialista e monumentalista das produções históricas, que utilizaram a história de Chico Rei para enaltecer a cidade e construir uma memória histórica de Ouro Preto.Item José Honório Rodrigues na Biblioteca Nacional (1946-1953) – (re)considerando as relações entre memória e história.(2015) Freixo, André de LemosA partir do estudo dos trabalhos editoriais de José Honório Rodrigues (1913-1987) na Biblioteca Nacional, nas décadas de 1940 e 1950, problematizo aqui as relações entre instituição pública, memória e história com vistas a identificar seu enraizamento na temporalidade (historicidade) e apresentar sua dimensão ético-política. A hipótese que defendo aqui é que a agência de Rodrigues na produção de artefatos de memória (os documentos históricos) fazia-se imprescindível para justificar novas bases e possibilidades historiográficas como as que figuravam nos horizontes dele e de outros intelectuais naquela conjuntura.Item Relação escola e família : uma construção sócio-histórica.(2012) Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Carvalho, Rosana Areal de; Almeida, João Paulo Pereira deFamília e escola são instituições fundamentais no processo de socialização das crianças e dos jovens, porém, situações de diálogos entre essas instituições são pontuais. Como todas as instituições, ambas são agentes ativos e também fruto da interação social, sofrendo influências diretas da política, da cultura e do processo histórico. Este estudo tem como principal meta fazer uma reflexão a respeito da construção da relação entre família e escola a partir do estudo de caso de uma escola pública no interior de Minas Gerais entre os anos 60 e 90. Em um esforço de aproximação dos olhares sociológico e histórico sobre o tema partiu-se de um problema contemporâneo, vivenciado pelas escolas e famílias no Brasil, e buscou-se indícios nos documentos e na historiografia da educação elementos para a compreensão da construção dessa complexa relação.