DEEDU - Departamento de Educação
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6 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Práticas pedagógicas em contextos de inclusão : situações de salas de aula.(Paco Editorial, 2018) Franco, Marco Antônio Melo; Guerra, Leonor BezerraItem Educação matemática : concepções de professores de matemática de Ouro Preto e Mariana (MG) sobre a Educação Inclusiva.(2022) Baltazar, Edvane de Oliveira; Nunes, Célia Maria Fernandes; Nunes, Célia Maria Fernandes; Franco, Marco Antônio Melo; Kawasaki, Teresinha FumiA formação e atuação de professores na perpectiva da Educação Inclusiva têm sido uma temática presente nos estudos na área educacional. Essa tendência perpassa as várias áreas do conhecimento, incluindo a Educação Matemática Inclusiva. Esta pesquisa se baseia na análise das concepções de professores de Matemática sobre os desafios e as possibilidades de atuação docente diante das demandas de inclusão escolar de pessoas com deficiência, no ensino regular. O estudo teve como fundamentação teórica as contribuições de Mantoan (2003; 2005; 2006; 2010; 2011; 2020), Nogueira (2020), Fiorentini (2004; 2012; 2013), Rodrigues (2010), Gatti (2017), Moreira e Manrique (2019), além de outros pesquisadores que se debruçam sobre as temáticas da perspectiva da Educação Inclusiva, Educação Matemática Inclusiva e Formação de Professores de Matemática. Para a realização deste estudo, nos apoiamos na metodologia de abordagem qualitativa e utilizamos dois instrumentos para coleta de dados: a entrevista semiestruturada e o questionário de perfil dos participantes. Participaram do estudo cinco professores(as) de Matemática das cidades de Ouro Preto e Mariana (MG). As entrevistas semiestruturadas foram realizadas remotamente devido às orientações sanitárias da época. As informações oriundas do questionário e entrevistas semiestruturadas dos(as) participantes do estudo foram transcritas e organizadas à luz da análise interpretativa, que versa sobre a interpretação dos excertos dos professores e do contexto bibliográfico da temática. A partir da análise dos dados coletados junto aos professores participantes, foi possível identificar que as concepções deles acerca da inclusão escolar perpassa principalmente pela insegurança para ensinar alunos com deficiência e um déficit de disciplinas sobre a temática na sua formação. Por fim, entendemos a complexidade inerente aos estudos acerca da inclusão escolar e a construção da perspectiva da Educação Inclusiva no âmbito nacional, as políticas públicas e educacionais para promoverem o acesso a todas as pessoas ao sistema de ensino público brasileiro.Item Inclusão de sujeitos autistas : concepções e embaraços na educação pública.(2023) Souza, Amanda Abrahão de; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Diniz, Margareth; Vorcaro, Angela Maria ResendeAs discussões e abordagens acerca do Autimo têm ganhado cada vez mais destaque nos debates internacionais, nas políticas públicas e nas produções acadêmicas e científicas. As ações institucionais e legais são resultados de muita luta por parte das associações, da academia e das pessoas autistas e com deficiência, visando garantir seus direitos constitucionais e promover políticas e práticas que sustentem um sistema de ensino de qualidade para todos. A escola, que provavelmente se torna a segunda instituição socializadora para essas crianças, desempenha um papel político, social, cultural e educacional importante em suas vidas. A instituição pode participar e contribuir, juntamente com a família, na formação desses sujeitos. Este trabalho teve como objetivo, por meio de uma pesquisa qualitativa utilizando como procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica e uma abordagem psicanalítica, interrogar os processos educacionais, investigar e analisar as tendências das pesquisas em relação à inclusão de crianças autistas no contexto da Educação Pública. Buscamos, assim, problematizar, a partir do campo circunscrito, as consequências teóricas para a compreensão do sujeito autista e seu papel na instituição escolar, bem como os possíveis embaraços que se materializam nos aspectos normativos, nas produções científicas e, consequentemente, no cotidiano escolar.Item Pessoas com deficiência, acesso e permanência na Universidade Federal de Ouro Preto.(2021) Silva, Ana Carolina Alves; Torres, Marco Antônio; Torres, Marco Antônio; Nunes, Célia Maria Fernandes; Gonçalves, Taísa Grasiela Gomes LiduenhaA presente pesquisa investigou possibilidades, dificuldades e limites no acesso e permanência de pessoas com deficiência no Ensino Superior. Para tanto, foi realizado um levantamento de referências bibliográficas pertinentes e foi escolhida a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) como campo de pesquisa. Para construção de nossos dados foram utilizadas informações e relatos a partir de uma entrevista com um servidor que trabalha diretamente com essa questão na universidade e de uma entrevista narrativa com uma graduanda do Curso de Jornalismo, que se autodefine como pessoa com deficiência. Nosso estudo faz parte do momento histórico em que as pessoas com deficiência estão sendo reconhecidas pela formalização de seus direitos, por políticas de direitos humanos e/ou normativas nacionais, como, por exemplo, a lei de Cotas (BRASIL, 2012),que garante o acesso às universidades, e que também reverbera na universidade estudada pela pesquisa. Nesse sentido, dialogamos com autores que se mostraram importantes para a análise da temática por trabalharem com conceitos acerca da educação inclusiva e da pessoa com deficiência, como Almeida (2005), Ferreira (1994), Jannuzzi (2006), Caiado (2007), Correia (1999), Glat (2004), entre outros, juntamente com a noção de reconhecimento em Butler (2015), que se refere às possibilidades de se produzir certa inteligibilidade ao sujeito, diante do outro, da comunidade e de si mesmo. Também foram utilizadas as concepções de narrativa por Flick (2009), Muylaert et al. (2014), Larrosa (2000) e Passegi (2009). Assim, a partir das investigações de campo e dos estudos bibliográficos, foi possível observamos a importância da existência de um núcleo de educação inclusiva, que trabalha pela busca da garantia dos direitos das pessoas com deficiência no contexto da UFOP cujo histórico é bastante relevante. Também constatamos, através narrativa, que se tornou norteadora da pesquisa, a relevância da presença das redes de solidariedade no processo de reconhecimento de si, que evoca uma perspectiva pós-estruturalista e de uma posição política crítica às noções capacitistas da educação.Item Inclusão e internacionalização dos direitos à educação : as experiências brasileira, norte-americana e italiana.(2013) Rahme, Mônica Maria FaridConsiderando a educação inclusiva como um discurso que engendra formas de estabelecimento do laço social, investiga-se neste trabalho, a partir do referencial psicanalítico, o delineamento de um discurso inclusivo em três experiências educacionais: a brasileira, a norte-americana e a italiana. A educação especial configura-se, social e historicamente, como um campo de saberes e práticas destinadas a sujeitos que apresentam especificidades do ponto de vista sensorial, físico e mental. A partir da década de 1990, o termo inclusão passa a ser adotado em publicações desse campo provenientes dos Estados Unidos e da Suécia, processo que se fortalece nos anos seguintes por meio de declarações internacionais que introduzem, de modo pungente, a perspectiva de uma educação inclusiva destinada, a princípio, a alunos com necessidades educacionais especiais. Posteriormente, observa-se um emprego mais amplo dessa terminologia, que passa a significar, a partir dos anos de 1990, uma demanda dirigida aos sistemas de ensino no sentido de garantir escolarização e pertencimento social para todo aluno, independentemente de seus atributos individuais e sociais. Neste artigo, apresentamos o resultado de levantamento e análise de documentos e publicações referentes às experiências educacionais sobre o tema desenvolvidas no Brasil, nos Estados Unidos e na Itália. Tais experiências permitem indicar, entre outros aspectos, que o processo de inclusão encontra-se articulado a um movimento mais amplo de internacionalização de direitos e que o discurso inclusivo comporta tanto mudanças quanto permanências dos lugares socialmente ocupados pelos alunos considerados diferentes no contexto escolar.Item O (des)preparo do/a professor na presença dos/as estudantes com deficiência : os significados/sentidos da formação continuada na perspectiva da relação com o saber.(2013) Lúcio, Walquíria Silva; Diniz, MargarethNa década de 1990 a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº. 9394/96), foi promulgada e uma parcela até então excluída do sistema escolar, as pessoas com deficiência, passou a fazer parte do dia a dia das salas de aula. A partir de então, o discurso do (des)preparo do/a professor/a tem sido recorrente na presença dessas pessoas. Numa abordagem sócio-histórica, esta pesquisa visou compreender os significados/sentidos da formação continuada em práticas educativas inclusivas para professores/as egressos/as, no intuito de entender a queixa do (des)preparo docente na presença do/a estudante com deficiência no ensino comum. As considerações teóricas e metodológicas fundamentaram-se nas teorias de Lev Vygotsky e Bernard Charlot, entre outras contribuições. O trabalho de campo retornou ao passado recente de um curso de formação continuada para a educação inclusiva, cujos eventos foram lembrados e retomados de maneira contextualizada no momento presente nas conversas entre os/as participantes. Os instrumentos usados foram: o questionário, o inventário de saber e a entrevista dialógica individual. Os resultados da investigação agruparam-se em quatro “índices de sentido” do curso de formação e apontou aspectos evolvidos na queixa do (des)preparo como os sócio-políticos, as concepções formativas e a relação com o saber. As análises mostraram que, para os/as professores/as participantes, a formação continuada significou uma alternativa para os desafios da inclusão, mas não uma solução definitiva. Compreendeu-se, na perspectiva da relação com o saber, que o (des)preparo é uma tensão necessária à mobilização para o saber-aprender dos/as professores/as participantes e que a queixa do (des)preparo pode ser uma manifestação dessa tensão.