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Resultados da Pesquisa

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    Professores homens nas primeiras etapas da educação básica : dilemas e enfrentamentos.
    (2022) Oliveira, Rosilane Katia de; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Torres, Marco Antônio
    O artigo discute resultados de uma pesquisa realizada com pais professores homens da Educação Básica em cinco cidades mineiras. Primeiramente, realizamos um mapeamento da presença destes docentes nas escolas de educação básica nos municípios investigados, nas esferas municipais e estaduais, na Superintendência Regional de Ensino de Ouro Preto. Em seguida, cotejamos esses dados com a produção científi ca produzida nas duas últimas décadas sobre o tema, enfatizando os estudos que investigaram a presença masculina na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental. Os resultados indicam que o número de professores homens na docência aumenta à medida em que se avança no nível de ensino, comportamento estatístico também presente no conjunto dos docentes do país. A análise da produção científi ca demonstrou que os professores do sexo masculino, ao se inserirem nas primeiras etapas da educação básica, passam por dilemas e enfrentamentos para permanecer na profi ssão e, muitas vezes, são submetidos às provas de uma pretensa e idealizada “idoneidade” para serem aceitos pela comunidade escolar.
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    Sid, o cientista : um estudo sobre a recepção dos conhecimentos científicos da animação pelas crianças.
    (2019) Andrade, Michelle Jacqueline Rocha da Silva; Almeida, Sheila Alves de; Almeida, Sheila Alves de; Mendonça, Paula Cristina Cardoso; Jorge, Liliane dos Santos; Caixeta, Maria Emília
    Esta dissertação trata da recepção das ideias científicas por crianças de 4 e 6 anos de idade, presentes na animação Sid, o cientista. Para tanto, investigou-se a questão: quais ideias relacionadas ao processo de decomposição dos vegetais são apresentadas por um grupo de crianças na faixa etária entre 4 e 6 anos, antes e após assistir a um episódio da animação Sid, o cientista que aborda a questão. Sobre esse tema, foram consultados os autores Orozco (1997, 2014), Lopes (2003), Martín-Barbero (2006), Boaventura e Martino (2010), Brito e Vieira (2013), Hall (1973), este último, um dos principais teóricos dos Estudos Culturais. De acordo com os pressupostos de Hall (1973) apud Costa (2012), a análise da recepção das mídias deve partir de um contexto onde as subjetividades são reconhecidas como subjetividades negociadas, consentidas e não apenas de dominação. Quanto à coleta de dados, envolveu a aplicação de questionário aos responsáveis, com questões relativas ao perfil socioeconômico da família e sua relação com a tevê; observações da rotina do grupo de crianças em momentos específicos; entrevistas realizadas com as crianças, a principal fonte dos dados. A investigação foi realizada durante quatro meses, em uma instituição religiosa, sem fins lucrativos, localizada em Mariana, Minas Gerais, em uma turma de evangelização infantil na faixa etária dos 4 aos 6 anos. Os dados forma analisados segundo as categorias propostas por Hall (1973) apud Costa (2012): versão dominante ou preferencial, versão negociada e versão de oposição. Concluiu-se então que o desenho animado contribuiu para o desenvolvimento de ideias científicas relacionadas ao processo de decomposição dos vegetais, a partir da recepção das mensagens apresentadas pela mídia. A principal ideia destacada pelas crianças participantes deste estudo se relaciona à aparência dos vegetais em decomposição, envolvendo a cor, o cheiro e a textura característicos destes. Outra ideia enfatizada no discurso das crianças é a percepção da influência do tempo cronológico no apodrecimento dos vegetais.
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    Professoras iniciantes da educação infantil : encantos e desencantos da docência.
    (Programa de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Cardoso, Solange; Nunes, Célia Maria Fernandes
    O início da carreira docente, marcado pela passagem da condição de aluno para professor, representa a primeira etapa do desenvolvimento profissional docente. Essa fase da carreira caracteriza o início da docência como um momento marcado por muitas angústias, descobertas, desafios, tentativas do tipo “erro e acerto” e, ainda, como um momento em que o professor vive um “choque de realidades”. Esta pesquisa refere-se a um estudo sobre o desenvolvimento profissional das professoras iniciantes da Educação Infantil. Para compreendermos essa fase da carreira e os sujeitos que dela fazem parte nos apoiamos em autores como Garcia (1998; 1999; 2009), Huberman (2000), Tardif e Raymond (2000) e Lima (2006; 2011). Definimos como questão de investigação compreender os desafios e dilemas das professoras iniciantes que atuam na Educação Infantil da rede Pública Municipal da abrangência da 25ª Superintendência Regional de Ensino de Ouro Preto, MG, Brasil. No intuito de encontrarmos respostas para o nosso problema de investigação, traçamos os objetivos visando identificar e analisar os dilemas e tensões vivenciados pelas professoras da Educação Infantil nos primeiros anos do desenvolvimento profissional. Como referencial metodológico, desenvolvemos uma pesquisa de abordagem predominantemente qualitativa. Para a coleta de dados optamos por utilizar o questionário, a observação e a entrevista semiestruturada; e, para a exploração dos dados, optamos pela análise de prosa. O estudo revelou que as professoras iniciantes da Educação Infantil vivenciam diversos dilemas e tensões nos primeiros anos da carreira, identificados em sua fala por meio da constatação de fatores que, ao mesmo tempo, levam ao encanto e/ou desencanto. O encantamento se manifesta quando elas revelam que se sentem realizadas por estarem na profissão que sempre sonharam, por estarem trabalhando com alunos da faixa etária que se identificam e que sentem “amor” por eles, por assumirem uma sala de aula sozinha, por poderem receber e dar carinho e perceberem que as experiências com a sala de aula e os estágios contribuíram para que elas não ficassem perdidas, bem como que podem recorrer a seus pares para buscarem apoio. Mas, atrelado a essas constatações positivas, há o “desencantamento” revelado por elas quando percebem que o curso de formação inicial não as preparou para atuarem com esse segmento de ensino; quando elas notam que há uma significativa distância entre os conhecimentos teóricos e a prática, diante da dificuldade de não terem a quem recorrer e buscar apoio na sala de aula; e quando precisam improvisar diante de situações inesperadas em sala de aula. A pesquisa nos revelou a necessidade de se reconhecer a importância e a necessidade de construção de propostas, programas e ações de iniciação à docência de maneira a possibilitar uma maior aproximação da prática educativa na Educação Infantil.