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    Concepções e práticas pedagógicas de alfabetização : um estudo com professores de crianças com paralisia cerebral.
    (2018) Ribeiro, Joana Vicente; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Corrêa, Hércules Tolêdo; Rodrigues, Sônia Maria
    O aumento da presença de crianças público-alvo da educação especial no ensino regular tem gerado inquietações no que se refere às práticas pedagógicas desenvolvidas nos processos de ensino-aprendizagem, especificamente quando se trata da alfabetização - no caso deste estudo, a criança com paralisia cerebral. O estudo aqui apresentado busca investigar como os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental I têm desenvolvido práticas pedagógicas inclusivas no campo da leitura e da escrita de crianças com paralisia cerebral. Para realizar a pesquisa, a perspectiva metodológica adotada foi a abordagem qualitativa. Participaram do estudo 4 professoras ligadas diretamente ao processo de ensino-aprendizagem, mais especificamente à alfabetização, de 3 crianças diagnosticadas com paralisia cerebral, com idade entre 7 e 11 anos, regularmente matriculados no Ensino Fundamental I da rede municipal da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais. Para coleta de dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas com as docentes e observações em salas de aula. Os dados foram analisados em duas etapas: a primeira diz respeito às entrevistas e a segunda à apresentação dos dados coletados nas observações, os quais buscamos dialogar com as respostas das entrevistas. Em relação à primeira etapa, a análise dos dados revelou inconsistência na concepção conceitual, por parte das professoras, acerca da inclusão e da alfabetização, implicando na elaboração de práticas pouco calcadas em domínios teóricos. A segunda etapa revelou que as ações realizadas pelas docentes no campo da leitura e da escrita com as crianças com paralisia cerebral estão distantes de serem ações inclusivas de fato. Relacionando as entrevistas e as observações, foi possível identificar que o pouco domínio teórico dificulta a reflexão acerca dos casos e, por conseguinte, a elaboração de práticas mais inclusivas.
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    O ensino e a aprendizagem da criança com paralisia cerebral : ações pedagógicas possíveis no processo de alfabetização.
    (2015) Franco, Marco Antônio Melo; Guerra, Leonor Bezerra
    Este estudo teve por objetivo investigar e analisar a interlocução entre os saberes de profissionais da reabilitação e de educadores na construção e elaboração de estratégias pedagógicas no ensino da criança com paralisia cerebral. A abordagem metodológica foi qualitativa com um modelo de investigação do tipo estudo de caso. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, com uma professora do ensino fundamental I, no início e final do ano letivo e encontros bimestrais entre profissionais da saúde (reabilitação) e educação (professora). Foram ainda utilizados os dados registrados nos prontuários da criança atendida pela Rede Sarah de Hospitais. Os dados foram analisados considerando: os conhecimentos e práticas pedagógicas da professora no início e final do ano letivo sobre inclusão e paralisia cerebral, os resultados do processo de interlocução entre os campos da saúde e da educação, e a prática pedagógica da professora. Como resultados identificamos as mudanças conceituais da professora em relação ao processo de inclusão e sobre a paralisia cerebral. Identificamos alterações na prática pedagógica e a construção de novas estratégias a partir dos conhecimentos adquiridos ao longo das interlocuções.
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    Discursos, interlocuções e prática pedagógica no ensino da criança com paralisia cerebral.
    (2015) Franco, Marco Antônio Melo; Guerra, Leonor Bezerra; Carvalho, Alysson Massote
    O estudo investigou como a interlocução entre os campos da Saúde e da Educação podem influenciar na elaboração e reelaboração de práticas pedagógicas no ensino da criança com paralisia cerebral. Trata-se de um estudo qualitativo realizado ao longo do período de um ano letivo. Participaram oito crianças com paralisia cerebral, com idades entre 6 e 12 anos, inseridas no Ensino Fundamental I em escolas regulares e 17 educadores. Foram realizadas entrevista semiestruturadas, com os educadores, no início e final do ano letivo e acompanhamento escolar em períodos bimestrais ou trimestrais. Como resultados, identificou-se que os educadores desconheciam as causas e repercussões da paralisia cerebral na vida acadêmica dos alunos; as práticas pedagógicas eram intuitivas sem direcionamento específico conforme cada comprometimento. Foi observado que a partir das interlocuções, entre os campos de conhecimento envolvidos, as práticas pedagógicas foram reelaboradas, favorecendo a aprendizagem dos alunos.
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    O discurso médico e a prática pedagógica no ensino da criança com paralisia cerebral : a importância de se retomar o diálogo entre saúde e educação para a constituição de novas práticas.
    (2012) Franco, Marco Antônio Melo
    Neste texto, procura-se fazer uma abordagem das concepções e práticas de professores no ensino de crianças com paralisia cerebral. Considera-se que tais práticas são fortemente subjetivadas por discursos médicos que circulam na sociedade, seja por meio de laudos, seja pela mídia. Além disso, trazem-se questionamentos sobre o distanciamento que se tem atualmente entre os campos da pedagogia, saúde e neurobiologia. Acredita-se que para a inclusão da criança com deficiência e para a elaboração de práticas pedagógicas que possam responder às demandas atuais de inclusão, torna-se necessário rever a formação do educador e retomar o diálogo com áreas da saúde e da neurobiologia.