DEEDU - Departamento de Educação

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/604

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Item
    A trajetória educacional, cultural e política de Leolinda de Figueiredo Daltro.
    (2023) Barbosa, Victor Augusto de Deus; Jardilino, José Rubens Lima; Jardilino, José Rubens Lima; Paula, Leandro Silva de; Pedruzzi, Jumara Seraphim
    Esta dissertação traz uma inserção na trajetória de vida, política e cultural de uma mulher educadora no final do século XIX e no começo do XX, pouco conhecida na literatura da Educação. Trata-se de Leolinda de Figueiredo Daltro (1859-1935), professora primária que ganhou notoriedade na cidade do Rio de Janeiro, capital da República, por sua proposta de educação laica aos indígenas e por sua atuação no movimento pelos direitos das mulheres, especialmente em sua militância política como fundadora do Partido Republicano Feminino, em 1910. Utilizamos, nesta pesquisa, fontes documentais, livros da própria autora e, sobretudo, a imprensa na qual o nome de Leolinda Daltro foi pautado constantemente, em virtude de suas ações políticas e educacionais. Além disso, a educação feminina e a invisibilidade sofrida por mulheres no campo educacional e político foram temas importantes para a construção deste texto. Leolinda Daltro, na complexidade de sua história, se destaca devido ao seu trabalho educativo junto aos povos indígenas no norte de Goiás, ao seu papel na formação profissional de moças pobres, além de sua militância política como uma das principais sufragistas brasileiras que lutou pela emancipação política das mulheres no país.
  • Item
    Esbarrar no texto, esbarrar na vida : a escrita feminina como experiência e invenção para a formação docente.
    (2016) Pelegrini, Natália Goulart; Diniz, Margareth; Andrade, Cláudia Braga de; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Branco, Lúcia Castello
    Esta pesquisa aborda a questão da escrita feminina como experiência e invenção para a formação docente. Com o objetivo de compreender os efeitos e os possíveis deslocamentos que a experiência literária pode transmitir à educação rumo a uma docência implicada e inventiva, oferecemos práticas de escrita às mulheres-professoras de Santa Rita de Ouro Preto-MG. Além da experiência com as professoras, percorremos e desconstruímos o conceito de gênero em direção ao conceito de feminino, a fim de se chegar à escrita feminina. Abordamos, ao longo da dissertação, a noção de testemunho como metodologia ao campo da educação, numa perspectiva psicanalítica e literária, para a análise dos textos das mulheres-professoras no (des)encontro com a escrita feminina. Procuramos ainda, pensar a mulher-professora na travessia e no tornar-se uma mulher de escrita, considerando as particularidades de cada escrita, uma a uma, como possibilidade e como potência de fazer surgir, de trazer algo do traço singular que percorrem os corpos, as vozes, a escritura e os contornos de cada uma delas.
  • Item
    A mulher professora e seus tropeços diante da diferença.
    (Programa de Pós-Graduação em Educação. Departamento de Educação, Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Ferraz, Cláudia Itaborahy; Diniz, Margareth
    A dissertação percorre os caminhos por meio dos quais pensamos a mulher professora e suas queixas diante da diferença do outro e o mal-estar que carrega em seus corpos do(c)entes. Reflete-se sobre o gênero feminino, pensando o contexto rural em que estão inseridas, o ser mãe-mulher-professora e a posição que assumem diante da feminilidade. Questiona-se a formação docente que desconsidera as subjetividades dentro da escola e interroga-se de que maneira a diferença de ser uma mulher pode não ser um problema e sim um dispositivo que favorece o encontro entre a professora, sua diferença e a diferença do outro. Interroga-se, ainda, a possibilidade de um deslocamento da impotência de educar para a impossibilidade de educar, pensando nesse corpo chamado educação e percebe-se que tal deslocamento não se faz alienado do processo de ser mulher. Além disso, aponta-se a feminilidade como saída para que as mulheres professoras possam amenizar o mal-estar que experimentam no cotidiano escolar; A feminilidade como espaço a ser potencializado com espaço da diferença, da alteridade. Um buraco capaz de provocar deslocamentos nas professoras no sentido da arte, a política, das reticências.