DEEDU - Departamento de Educação

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Resultados da Pesquisa

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    Educação matemática : concepções de professores de matemática de Ouro Preto e Mariana (MG) sobre a Educação Inclusiva.
    (2022) Baltazar, Edvane de Oliveira; Nunes, Célia Maria Fernandes; Nunes, Célia Maria Fernandes; Franco, Marco Antônio Melo; Kawasaki, Teresinha Fumi
    A formação e atuação de professores na perpectiva da Educação Inclusiva têm sido uma temática presente nos estudos na área educacional. Essa tendência perpassa as várias áreas do conhecimento, incluindo a Educação Matemática Inclusiva. Esta pesquisa se baseia na análise das concepções de professores de Matemática sobre os desafios e as possibilidades de atuação docente diante das demandas de inclusão escolar de pessoas com deficiência, no ensino regular. O estudo teve como fundamentação teórica as contribuições de Mantoan (2003; 2005; 2006; 2010; 2011; 2020), Nogueira (2020), Fiorentini (2004; 2012; 2013), Rodrigues (2010), Gatti (2017), Moreira e Manrique (2019), além de outros pesquisadores que se debruçam sobre as temáticas da perspectiva da Educação Inclusiva, Educação Matemática Inclusiva e Formação de Professores de Matemática. Para a realização deste estudo, nos apoiamos na metodologia de abordagem qualitativa e utilizamos dois instrumentos para coleta de dados: a entrevista semiestruturada e o questionário de perfil dos participantes. Participaram do estudo cinco professores(as) de Matemática das cidades de Ouro Preto e Mariana (MG). As entrevistas semiestruturadas foram realizadas remotamente devido às orientações sanitárias da época. As informações oriundas do questionário e entrevistas semiestruturadas dos(as) participantes do estudo foram transcritas e organizadas à luz da análise interpretativa, que versa sobre a interpretação dos excertos dos professores e do contexto bibliográfico da temática. A partir da análise dos dados coletados junto aos professores participantes, foi possível identificar que as concepções deles acerca da inclusão escolar perpassa principalmente pela insegurança para ensinar alunos com deficiência e um déficit de disciplinas sobre a temática na sua formação. Por fim, entendemos a complexidade inerente aos estudos acerca da inclusão escolar e a construção da perspectiva da Educação Inclusiva no âmbito nacional, as políticas públicas e educacionais para promoverem o acesso a todas as pessoas ao sistema de ensino público brasileiro.
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    Frações nos anos iniciais do ensino fundamental : uma análise de conhecimentos matemáticos que afloraram em situações de ensino ao longo de um curso de extensão.
    (2023) Patrono, Rosângela Milagres; Ferreira, Ana Cristina; Moreira, Plínio Cavalcanti; Ferreira, Ana Cristina; Moreira, Plínio Cavalcanti; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Nunes, Célia Maria Fernandes; Cyrino, Márcia Cristina de Costa Trindade; Ferreira, Maria Cristina Costa
    Esta pesquisa se insere na linha de pesquisa 1 – Formação de professores, Políticas Educacionais e História da Educação do Programa de Pós-Graduação em Educação e se desenvolve no contexto de um curso de extensão, tendo como objeto de estudo os conhecimentos matemáticos para o ensino de frações na Educação Básica. A questão norteadora do estudo é: Que conhecimentos matemáticos para o ensino de frações afloraram (isto é, foram efetivamente mobilizados ou são potencialmente mobilizáveis em situações de ensino e de aprendizagem de frações) no planejamento e no desenvolvimento de um curso de extensão voltado para professores que ensinam matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental de Ouro Preto e região? Ao se apropriar de conhecimentos matemáticos para o ensino, o professor que ensina matemática vai se desenvolvendo profissionalmente e, nesse processo, é fundamental a associação dos conhecimentos com as situações de ensino que os requerem. Assim, tomando como base estudos sobre os conhecimentos matemáticos para o ensino, a teoria dos subconstrutos do número racional e a literatura que trata do ensino e da aprendizagem escolar desse tema, foi desenvolvido um curso de extensão com professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental. O propósito foi identificar, descrever, caracterizar e situar contextualmente conhecimentos matemáticos relevantes para o ensino de frações. A abordagem da pesquisa é qualitativa e os dados foram produzidos por meio de gravações em áudio e vídeo dos encontros, registros produzidos pelos participantes e diário de campo. A descrição e análise foram realizadas simultaneamente, à luz do referencial teórico utilizado e em diálogo com a literatura especializada. Foram identificadas mais de 40 formas de conhecimento matemático para o ensino que afloraram no planejamento e desenvolvimento do curso com as professoras. Foram identificados tanto os conhecimentos efetivamente mobilizados quanto aqueles potencialmente mobilizáveis, ampliando o leque possível de conhecimentos matemáticos relevantes para o ensino de frações nos anos iniciais. As associações entre as formas de conhecimento identificadas e as situações que as requerem proporcionam meios para que o professor reconheça, em situação, conhecimentos profissionais cuja demanda pode não ser percebida de modo “natural” no dia a dia de sua prática docente, uma vez que apresentam nuances e requerem elaborações teóricas específicas, condicionadas pela situação de ensino em que são requeridos. A partir da análise dos dados produzidos, foi possível levantar a hipótese de que existem aspectos positivos e negativos nas formas como o subconstruto parte-todo pode ser utilizado para promover a compreensão conceitual dos demais subconstrutos, especialmente no que se refere ao quociente e à representação como ponto da reta numérica. Esses aspectos sugerem, no mínimo, a necessidade de pesquisas futuras sobre essa questão específica. Os resultados obtidos contribuem, no geral, para fundamentar ações pedagógicas, referentes ao trabalho com as frações nos anos iniciais, voltadas para o desenvolvimento da prática docente do professor na escola, bem como a do professor formador em trabalhos de formação inicial ou continuada.
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    Percepções de licenciandos em Matemática acerca do ofício de professor.
    (2018) Soares, Maria Cecília Pereira; Ferreira, Ana Cristina; Ferreira, Ana Cristina; Araújo, Regina Magna Bonifácio de; Zaidan, Samira
    O foco do presente estudo é a percepção do ofício de professor de Matemática e como a mesma se transforma (ou não) ao longo da formação inicial. Nessa pesquisa exploratória, de natureza qualitativa, acompanhamos um grupo de alunos de um curso de Licenciatura em Matemática de uma universidade pública do interior de Minas Gerais ao longo de três semestres letivos. A produção de dados se deu a partir da observação de aulas das disciplinas de Prática de Ensino e de Estágio Supervisionado, da produção de reflexões escritas pelos licenciandos, bem como de diário de campo da pesquisadora, questionário e entrevistas realizados com os licenciandos. A partir da análise dos dados e dos referenciais teóricos que fundamentaram a pesquisa, evidenciamos que a maioria dos participantes percebe o ofício de professor de Matemática como complexo porque demanda conhecimentos além dos matemáticos e o cumprimento de muitas exigências, envolve a relação com os alunos que se dá em um contexto configurado por situações diversas, ora conhecidas, ora inesperadas, e exige busca por aprimoramento. Os licenciandos atribuem considerável importância às disciplinas de Prática de Ensino e Estágio Supervisionado cursadas ao longo do curso e à participação em projetos oferecidos pela universidade para o conhecimento da realidade escolar; acreditam que o ofício se constrói na prática, que é consolidada no exercício da profissão e na observação do modo de trabalhar dos professores que tiveram ao longo da vida escolar. Eles percebem claramente a importância social e as responsabilidades desse ofício, mas consideram que ele é desvalorizado, não somente a partir da questão salarial, mas também pelo status social. Contudo, o ofício de professor de Matemática é também visto como prazeroso e gratificante. Esse prazer se manifesta quando percebem o desenvolvimento dos alunos, que podem ensiná-los de diferentes maneiras até que entendam o conteúdo, contribuindo, assim, na formação futura dos mesmos.
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    Estações da escrita de si : trajetórias formativas de professores de matemática em memoriais.
    (2017) Oliveira, Iara Letícia Leite de; Carvalho, Rosana Areal de; Silva, Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues; Carvalho, Rosana Areal de; Silva, Fernanda Aparecida Oliveira Rodrigues; Ferreira, Ana Cristina; Nacarato, Adair Mendes
    Esta pesquisa tem como objeto de estudo a trajetória formativa de professores de Matemática e está problematizado em torno da seguinte questão: Que elementos da trajetória formativa um grupo de professores de Matemática desvela no decorrer da escrita de si no memorial de formação? Tem como objetivo geral tecer uma compreensão de aspectos da trajetória formativa desses professores de Matemática ao narrarem sobre sua história de vida por meio do memorial de formação e, como objetivos específicos: (i) compreender como se desvela as trajetórias de formação percorridas por esses professores; (ii) identificar os elementos que emergem na construção do “ser professor” a partir dos memoriais de formação produzidos pelos professores. Do ponto de vista metodológico, adotamos a abordagem qualitativa e a perspectiva do Método Biográfico. Como colaboradores da pesquisa tivemos seis professores de Matemática, estudantes de um Programa de Pós-Graduação em Educação Matemática, cuja colaboração se deu através do questionário e da escrita de um memorial de formação que constituiu o corpus de análise. Os dados provenientes desses instrumentos foram analisados com base na Análise de Singularidades e Convergências. Por essas narrativas percebemos que esses professores, de modo geral, percorreram caminhos, apesar de particulares, com muitas aproximações. A trajetória formativa desses professores se constituiu na escolarização, nas vivências familiares, na licenciatura em Matemática, no mestrado e em outros espaços, articulada às experiências na sala de aula, onde se consolida o saber e o saber-fazer e se constrói o aprendizado para o processo de tornarem-se professores. Ao narrarem lembram-se das pessoas que fizeram parte de suas vidas apoiando ou incentivando. São unânimes as lembranças dos professores que tiveram, apontando as características do que consideram um bom professor e aquilo que desejam ser como profissionais, tomando-os como referenciais. Sobre o início da docência contam sobre o cotidiano da profissão, as tensões nesse local, as dificuldades com a indisciplina dos alunos, dentre outras questões que permeiam esse ambiente. Exercendo a profissão buscam cursos para aprimorar as habilidades e conhecer outras metodologias, dentre eles aparece o mestrado. No contexto dessas vivências, constatamos que a constituição como docentes ocorre em diversas etapas, em que vão construindo saberes, crenças e valores. Portanto, essa constituição se dá durante toda a trajetória de vida do sujeito.