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    Práticas pedagógicas com crianças em situação de deficiência intelectual nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
    (2021) Andrade, Maria da Conceição Aparecida; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Diniz, Margareth; Rahme, Mônica Maria Farid
    Esta dissertação é fruto de uma pesquisa de cunho qualitativo, cujo objetivo geral foi analisar as práticas pedagógicas com crianças em situação de Deficiência Intelectual, matriculadas nos três primeiros anos do Ensino Fundamental, em duas escolas públicas de Ensino Regular (uma da rede municipal e outra da rede estadual) situadas em uma cidade mineira. Como estratégias metodológicas, foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, pesquisa bibliográfica e análise documental. A busca bibliográfica e documental foi realizada em ambientes virtuais e reais (nas próprias escolas, nas bibliotecas, sites oficiais, bancos de dados acadêmicos e governamentais). As participantes da pesquisa foram duas (2) professoras que lecionam para turmas do Ensino Fundamental (1º, 2º e 3º ano), as quais têm matriculadas crianças em situação de Deficiência Intelectual. Os dados revelaram que as práticas pedagógicas planejadas para esse público ainda se encontram pautadas em atividades mecânicas, priorizando a memorização, por meio de tarefas repetitivas e cópias que não instigam a imaginação e a criação. As práticas interdisciplinares e a construção de adaptações curriculares ainda não são frequentes no ambiente escolar. As opiniões das entrevistadas sobre essas crianças permanecem impregnadas das ideologias do modelo médico-pedagógico, no qual a medicina pode nortear o trabalho pedagógico, pois seus discursos revelaram a culpabilização da própria criança e de seus/as familiares pelo insucesso no processo de aprendizagem, desconsiderando a singularidade e a subjetividade nele envolvidas. As docentes demonstraram preferir aguardar as orientações médicas, como se estas fossem guias para suas práticas pedagógicas; como se o médico fosse o profissional capaz de delimitar o ponto de partida e de chegada do potencial de aprender de uma criança.
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    Mulheres ditas com deficiência intelectual : limites e possibilidades dos contextos inclusivos.
    (2019) Pereira, Alcilene Rodrigues; Diniz, Margareth; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Diniz, Margareth; Ferreira, Carla Mercês da Rocha Jatobá; Torres, Marco Antônio; Rahme, Mônica Maria Farid
    Esta dissertação tem com objetivo geral compreender como as mulheres ditas com deficiência intelectual lidam com o corpo e a sexualidade e como os discursos acadêmicos produzem e reproduzem discursos sobre os corpos dessas mulheres. Para tanto, a partir do conceito de discurso de Michel Foucault (1996), analisamos os discursos acerca da deficiência intelectual, do corpo e da sexualidade. Buscamos compreender como pesquisadores(as) concebem deficiência intelectual, gênero, corpo e sexualidade nas pesquisas dos últimos anos, demarcando o nosso referencial teórico, para prosseguir com a leitura dos dados. Para refletir sobre os discursos produzidos acerca da temática, coletamos as pesquisas produzidas anteriormente a este trabalho, entre 2003 e 2017. Apresentamos dados referentes à pesquisa de campo desenvolvida em duas instituições públicas e problematizamos os procedimentos metodológicos adotados que compreenderam observação, análise documental e a prática de entrevistas com duas pedagogas e seis mulheres ditas com deficiência intelectual. Buscamos cotejar a percepção das instituições, que abrigam mulheres ditas com deficiência intelectual, acerca dos discursos produzidos em seu interior. Interessou-nos também escutar as próprias mulheres consideradas com deficiência intelectual e suas percepções sobre o corpo e a sexualidade. Os dados obtidos por esta pesquisa possibilitaram a elaboração de considerações sobre os discursos das instituições em relação às mulheres ditas com deficiência intelectual e, também, foram identificadas as maneiras por meio das quais essas mulheres lidam com o corpo e a sexualidade, para além do discurso científico. Os apontamentos deste estudo indicaram a ausência de pesquisas voltadas para pensar a relação entre corpo e sexualidade das mulheres consideradas com deficiência intelectual, demonstrando que essas mulheres ainda se encontram invisibilizadas, seus corpos são desconsiderados, inclusive nas pesquisas que envolvem a produção de saberes. A presente pesquisa busca fazer a diferença nesse escopo.