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Resultados da Pesquisa

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    O ensino do sistema de escrita alfabética para surdos : questões metodológicas.
    (2020) Santana, Marcelo Dias de; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Jorge, Liliane dos Santos; Rahme, Mônica Maria Farid
    A educação de surdos no ensino regular tem gerado inquietações no que se refere às práticas pedagógicas desenvolvidas no ensino de língua escrita para os alunos surdos na fase de alfabetização. Este estudo busca investigar as bases teórico-metodológicas adotadas, pelo professor, no processo de ensino da língua portuguesa para os alunos surdos e como essas bases se materializam na prática do professor em sala de aula em escolas comuns. Além disso, o estudo discute as demandas educacionais dos alunos surdos no Brasil assim como, as especificidades desse público em relação aos alunos ouvintes envolvendo a aprendizagem de leitura e de escrita da língua portuguesa. A pesquisa considerou como perspectiva metodológica a abordagem qualitativa. Participou do estudo uma professora ligada diretamente ao processo de ensino de língua portuguesa para crianças surdas regularmente matriculadas na rede municipal da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. Os principais instrumentos de coleta de dados foram a entrevista semiestruturada e a observação em salas de aula. Os dados coletados foram analisados considerando duas questões específicas para a compreensão das etapas: a primeira etapa, analisar as concepções que o professor tem sobre o ensino de língua escrita para surdos, dialogando com as respostas apresentadas na entrevista. A segunda etapa identificar as metodologias utilizadas no ensino da língua escrita. Após a análise, foi identificada uma inconsistência conceitual por parte da professora acerca do processo de ensino de língua escrita que refletia em ações de ensino sem planejamento e práticas sem prévia elaboração. Os resultados também revelaram que as estratégias utilizadas pela professora evidenciam que a perspectiva de ensino da língua escrita para surdos tem forte base nos modelos de ensino para alunos ouvintes. Observou-se ainda que a presença de uma profissional surda nas salas de aula contribuiu para o trabalho docente. Por fim, a análise das metodologias tradicionais do ensino da língua escrita para surdos e as transcrições das atividades para compreender as práticas desenvolvidas em sala de aula contribuíram para o melhor entendimento de como se diferenciam as práticas pedagógicas no ensino da língua escrita para surdos e para ouvintes.
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    As lutas por direitos dos estudantes surdos : resistências e frustrações de famílias das camadas populares.
    (2019) Ferreira, Renata Lena de Lourdes; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Torres, Marco Antônio; Cunha, Maria Amália de Almeida
    As pesquisas sobre família, escola e inclusão revelam que as políticas de inclusão dos surdos mudaram no Brasil a partir da década de 2000. Tais políticas enfatizam que família e escola precisam se envolver ativamente para que os estudantes surdos realmente sejam incluídos, assim como aqueles com outras deficiências. Esta pesquisa teve como objetivo geral analisar como se configura a relação da família e da escola no processo de inclusão de estudantes surdos em uma cidade no interior de Minas Gerais. Seus objetivos específicos foram analisar as dificuldades vivenciadas pelas famílias e pelas escolas, investigar as práticas educativas das famílias e das escolas selecionadas, e analisar o processo de escolarização/socialização do surdo. Sob a perspectiva qualitativa, a pesquisa privilegiou a entrevista compreensiva a duas mães de estudantes surdos e o questionário aplicado a dois diretores e duas professoras selecionadas, de duas escolas da cidade. O material produzido foi transcrito e analisado. Concluiu-se que, embora esses estudantes estejam amparados pelas leis, elas não estão sendo cumpridas. Com isso, escolas e famílias fazem o possível para incluir esses estudantes dentro das possibilidades disponíveis. Nesse sentido, percebe-se que essa temática merece maior atenção e, portanto, cabe analisar como essas instituições estão reagindo às mudanças nas políticas públicas de inclusão e se adequando a elas.