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Resultados da Pesquisa

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    As diferentes linguagens e a aquisição do sistema de escrita : um olhar sobre a prática de professoras alfabetizadoras.
    (2020) Gonçalves, Janaina Oliveira; Franco, Marco Antônio Melo; Franco, Marco Antônio Melo; Rodrigues, Paula Cristina de Almeida; Silva, Márcia Maria e
    O estudo apresenta discussões e articulações entre práticas pedagógicas, alfabetização e linguagens. Considerando esses aspectos, a investigação buscou identificar as diferentes linguagens presentes nas práticas pedagógicas, durante o processo de alfabetização com as crianças de 6 anos. O campo de pesquisa envolveu duas turmas de 1º ano do Ensino Fundamental I, de uma escola da Rede Municipal de Itabirito, Minas Gerais. A abordagem metodológica da pesquisa foi qualitativa e os instrumentos utilizados para as coletas de dados foram entrevistas semiestruturadas com as docentes, observação da prática de professoras, anotações no diário de campo e gravações audiovisuais. Ao discutirmos sobre as práticas, buscamos embasamentos em Franco (2010, 2015, 2016, 2017) e Zaballa (1998). Autores como Soares (2003, 2013, 2017), Morais (2006, 2012, 2015), Mortatti (1999, 2016), Ferreiro e Ana Teberosky (1999), entre outros, sustentam a fundamentação a respeito das práticas em alfabetização. Na perspectiva de Loris Malaguzzi apud Edwards C.; Gandini, L.; Forman, G. (2016) e autores como Colello (2018, 2019), Fiorin (2017) e outros, buscamos as contribuições sobre as linguagens. Para as análises, foi realizada a transcrição dos dados das entrevistas, assistidas as gravações das aulas e anotados os momentos importantes das práticas das professoras, nas quais foram identificadas as diferentes linguagens presentes no processo de alfabetização. Dentre os principais resultados encontrados, verificou-se que as práticas das professoras se baseiam em suas concepções de aprendizagem e que os discursos das docentes revelam o quanto há dicotomia em relação à teoria e à prática. Foram identificadas práticas mecânicas, sendo realizadas pelas professoras alfabetizadoras, ainda numa perspectiva dos métodos tradicionais para a aprendizagem da língua escrita. Quanto à presença das diferentes linguagens, notou-se que elas aparecem nas práticas docentes no processo de alfabetização; contudo, acontecem de forma secundária, como um suporte. Diante dos resultados encontrados, considera-se que as práticas docentes evidenciam a presença das linguagens, mas ocorrem de forma intuitiva, sem a dimensão de uma prática pedagógica, no sentido de práxis.
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    A escrita de Derrida : notas sobre o modelo freudiano de linguagem.
    (2016) Andrade, Cláudia Braga de
    Pretende-se retomar o debate de Derrida sobre a concepção de linguagem e seu encontro com a psicanálise. Apesar de constatar a influência da tradição filosófica da metafísica nos conceitos metapsicológicos da psicanálise, Derrida reconhece no discurso freudiano um potencial de desconstrução da concepção de linguagem associada a uma atividade representativa verbal. Por fim, aborda-se como a hipótese da concepção do inconsciente como escrita e a escrita do inconsciente implica outra interpretação do discurso na psicanálise em que se promove uma junção entre força e sentido.
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    Esbarrar no texto, esbarrar na vida : a escrita feminina como experiência e invenção para a formação docente.
    (2016) Pelegrini, Natália Goulart; Diniz, Margareth; Andrade, Cláudia Braga de; Maciel, Emílio Carlos Roscoe; Branco, Lúcia Castello
    Esta pesquisa aborda a questão da escrita feminina como experiência e invenção para a formação docente. Com o objetivo de compreender os efeitos e os possíveis deslocamentos que a experiência literária pode transmitir à educação rumo a uma docência implicada e inventiva, oferecemos práticas de escrita às mulheres-professoras de Santa Rita de Ouro Preto-MG. Além da experiência com as professoras, percorremos e desconstruímos o conceito de gênero em direção ao conceito de feminino, a fim de se chegar à escrita feminina. Abordamos, ao longo da dissertação, a noção de testemunho como metodologia ao campo da educação, numa perspectiva psicanalítica e literária, para a análise dos textos das mulheres-professoras no (des)encontro com a escrita feminina. Procuramos ainda, pensar a mulher-professora na travessia e no tornar-se uma mulher de escrita, considerando as particularidades de cada escrita, uma a uma, como possibilidade e como potência de fazer surgir, de trazer algo do traço singular que percorrem os corpos, as vozes, a escritura e os contornos de cada uma delas.