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Resultados da Pesquisa

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    Travestilidades e transexualidades no Candomblé e na educação : um ensaio a partir de experiências.
    (2020) Santos, Erisvaldo Pereira dos; Dallapicula, Catarina
    A presença de pessoas trans no Candomblé e na sala de aula tem reivindicado que as comunidades de culto e da formação docente reconheçam o corpo material dos sujeitos da experiência religiosa e da relação de ensino-aprendizagem para além dos essencialismos naturalizados como tradições. Da mesma maneira que na comunidade de culto, o corpo material importa para as relações que nela se estabelecem; na educação o corpo que aprende também importa para se pensar como ele aprende e o que ele ensina nas relações de alteridade. Nosso objetivo é refletir como as tradições podem ser ressignificadas a partir de uma discussão sobre as nossas vivências, com base em narrativas da história do candomblé e também da experiência educativa com travestilidades e transexualidades. A ancoragem teórica dialoga com as obras de Ruth Landes (2002), Judith Butler (2015) e Emmanuel Lévinas (2010). O ensaio se caracteriza como uma reflexão sobre as vivências dos autores com os sujeitos mencionados em tela. O resultado da discussão constitui-se como um aporte para o debate público e educativo com travestis, transexuais e pessoas transmasculinas no Candomblé e na sala de aula, em prol da vida e da felicidade dessas pessoas.
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    O Grande Anganga Muquixe Chico Rei : a presença do mito negro no Reinado do Alto da Cruz e nas escolas de Ouro Preto/MG.
    (2019) Santos, Amanda Melissa dos; Fonseca, Marcus Vinícius; Fonseca, Marcus Vinícius; Torres, Marco Antônio; Alves, Vânia de Fátima Noronha
    Chico Rei é reconhecido como um rei africano que foi escravizado em Vila Rica, conseguiu comprar sua alforria e ser coroado novamente como rei, dando origem ao Congado. Essa pesquisa pautou-se em investigar o mito de Chico Rei no Reinado de Nossa Senhora do Rosário e Santa Efigênia do Alto da Cruz de Ouro Preto e a presença de sua história nas escolas ouro-pretanas. Partimos dessa investigação, analisando o mito do rei negro para a comunidade congadeira do Alto da Cruz, que se identifica como herdeira de Chico Rei; e chegando até as escolas ouro-pretanas para compreender se a presença da história do rei africano no ambiente escolar estava associada ao Congado e ao Reinado do Alto da Cruz de Ouro Preto ou relacionada à memória histórica de Ouro Preto, construída por diversas produções históricas e que se valeram em citar Chico Rei, como Afonso Arinos (1904), Diogo de Vasconcelos (1904; 1911) e Mário de Andrade (1925). A pesquisa nas escolas se deu em investigar onze escolas públicas e uma escola privada do Centro Histórico e bairros arredores; além de analisar dois projetos de Educação Patrimonial e também dezesseis livros didáticos de História e Geografia Regional entregues às escolas ouro-pretanas. As análises referentes ao Reinado do Alto da Cruz partiram dos estudos sobre mito, em Eliade (2006) e Campbell (1990). As discussões referentes às escolas se sustentaram nas discussões sobre Educação Patrimonial, em Horta (1999); Livro Didático, em Bittencourt (2001); e na educação étnico-racial, em Gomes (2007). Pode-se concluir que a presença da história de Chico Rei no ambiente escolar ouropretano esteve relacionada ao caráter memorialista e monumentalista das produções históricas, que utilizaram a história de Chico Rei para enaltecer a cidade e construir uma memória histórica de Ouro Preto.