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Resultados da Pesquisa

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    Longevidade escolar em alunos de camadas populares : fatores explicativos do fenômeno em estudos brasileiros.
    (2019) Oliveira, Anandra Santos Ribeiro de; Nogueira, Marlice de Oliveira e
    Este artigo apresenta os resultados de uma revisão de estudos nacionais sobre os fatores explicativos associados à longevidade escolar de alunos de camadas populares no contexto brasileiro. Foram consultados, assim, artigos, dissertações e teses publicados no período de 1990 a 2014. Como resultado, percebeu-se que as pesquisas acerca do tema tendem a explicar a longevidade escolar em camadas populares a partir de oito categorias explicativas principais: (a) práticas familiares de escolarização; (b) mobilização individual; (c) capital social; (d) características socioeconômicas singulares; (e) influência escolar; (f) influência do professor; (g) disposições constituídas; e, (h) acontecimento de circunstâncias favoráveis: êxitos escolares parciais e eventos aleatórios.
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    Nível socioeconômico e ensino superior : cálculo e aplicações.
    (2007) Rodrigues, Erica Castilho; Matos, Daniel Abud Seabra; Ferreira, Aline dos Santos
    Os objetivos desta pesquisa foram: a) elaborar uma medida do nível socioeconômico para o ensino superior, a partir da técnica da Teoria de Resposta ao Item; b) ilustrar a aplicação do indicador de ní- vel socioeconômico por meio da análise da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); c) analisar e comparar o nível socioeconômico dos cursos de graduação e institutos da UFOP. Usamos os dados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) de 1.210 alunos ingressantes na UFOP em 31 cursos de graduação no primeiro semestre de 2013. Utilizamos a Teoria de Resposta ao Item, mais especificamente o modelo para respostas graduadas. Dentre os principais resultados, destacamos: a UFOP apresentou um percentual expressivo de alunos nos estratos mais baixos de nível socioeconômico; uma grande discrepância quando comparamos os cursos de graduação e institutos da UFOP; os alunos que utilizaram política afirmativa no SISU para ingressar na UFOP possuem mediana menor do nível socioeconômico em comparação com estudantes que não utilizaram política afirmativa (evidência empí- rica de que as cotas estão cumprindo uma função de inclusão social); a importância da utilização de indicadores educacionais como o nível socioeconômico para que a instituição possa planejar e monitorar adequadamente suas políticas de gestão educacional.
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    Saberes docentes e professores iniciantes : dialogando sobre a formação de professores para o Ensino Superior.
    (2015) Conceição, Juliana Santos da; Nunes, Célia Maria Fernandes
    A temá! ca voltada para a docência universitária tem sido foco de pesquisas recentes no campo sobre a formação e a prá! ca docentes. Ques! onamentos referentes a quem são e o que sabem estes (as) professores (as) têm nos acompanhado em nossa prá! ca profi ssional e de pesquisa. Este ar! go apresenta resultados ob! dos em uma dissertação de mestrado que inves! gou o perfi l e os saberes que envolvem a atuação dos docentes nomeados na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), no período de 2008 a 2011. A metodologia, de abordagens quan! ta! va e qualita! va, u! lizou, para a coleta de dados, além da análise de currículos La es, a entrevista semiestruturada junto a professores nomeados na UFOP durante a implementação do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). Para análise dos dados, u! lizou-se o método de análise de conteúdo. Considerando a pluralidade de saberes, foi possível iden! fi car quatro saberes que mobilizam o fazer docente dos sujeitos desta pesquisa: o saber disciplinar ou saber do conteúdo; o saber das relações entre professor e aluno; o saber da experiência docente e da prá! ca profi ssional; e o saber adquirido nas relações cons! tuídas na ins! tuição. Acredita-se que a refl exão sobre a prá! ca dos professores iniciantes pode auxiliar o fazer docente na universidade, uma vez que, de forma geral, esse é um espaço pouco explorado pelas pesquisas sobre a formação docente.
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    Trabalhar e estudar, eis a questão : os desafios enfrentados pelos estudantes trabalhadores da Universidade Federal de Ouro Preto.
    (2016) Pereira, Lucinea de Souza; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Coutrim, Rosa Maria da Exaltação; Nogueira, Marlice de Oliveira e; Portes, Écio Antônio
    A proposta desta pesquisa foi compreender como são construídas as vivências universitárias e a trajetória de longevidade escolar dos estudantes trabalhadores das camadas populares que estudam na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e, ingressaram na referida universidade via reserva de vaga social para famílias com renda bruta per capita familiar de até 1,5 salários mínimos. Trata-se de uma investigação de caráter qualitativo e, para a pesquisa, foram escolhidos os estudantes que, no momento do trabalho de campo, cursavam o 5º período. Dentre o referencial teórico, destacam-se autores que debatem o processo de acesso e permanência de estudantes trabalhadores das camadas populares no Ensino Superior, como Furlani (1998), Mesquita (2010), Portes (1993, 2001), Terribili Filho (2007) e Zago (2000). Foram aplicados, via e-mail, 23 questionários e realizadas quatro entrevistas semi-dirigidas com estudantes que declararam trabalhar e residir em Mariana e Ouro Preto anteriormente ao ingresso na UFOP. As categorias de análises foram estruturadas de acordo com os eixos temáticos: longevidade escolar, o trabalho na vida do estudante universitário de camadas populares e as vivencias universitárias. Os principais resultados demonstram a dificuldade de conciliar estudo e trabalho sendo que, para os estudantes do turno integral, essa conciliação não foi possível e culminou com o abandono do trabalho. Os dados indicaram que a maioria desses estudantes iniciou seus trabalhos anteriormente à conclusão do Ensino Médio, e que, no contexto familiar, há a presença de familiares com pouca escolaridade e inseridos em ocupações de pouco prestígio social e baixo padrão de remuneração. Tais estudantes vivenciaram situações de interrupção da formação escolar, principalmente após a conclusão do Ensino Médio, e, ao ingressarem na universidade, tiveram dificuldades em adaptar ao seu ritmo e à forma de estudo no Ensino Superior. Em todas as histórias escolares pesquisadas, observou-se trajetórias marcadas pelo aproveitamento de oportunidades ao longo da escolarização e uma mobilização da família em torno da educação ou da presença de outras pessoas que incentivaram o prolongamento escolar desses estudantes de camadas populares.
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    Processo de inclusão no ensino superior : o caso de estudantes com deficiência na Universidade Federal de Ouro Preto.
    (2016) Silva, Marcilene Magalhães da; Diniz, Margareth; Andrade, Cláudia Braga de; Rahme, Mônica Maria Farid; Lima, Francisco José de
    Esta dissertação tem como objetivo investigar o processo de inclusão de estudantes com deficiência no Ensino Superior, identificando, segundo percepção dos próprios alunos, efeitos da formação acadêmica recebida. Para tanto, analisou-se a influência dos aspectos atitudinais, comunicacionais e físicos na formação desses estudantes na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), verificando em que medida as ações institucionais podem ser consideradas promotoras de inclusão educacional, tendo como referencial teórico a Educação Especial Inclusiva. Esta pesquisa foi construída em três eixos principais. No primeiro, retomou-se o percurso histórico que desencadeou o paradigma de inclusão social, o processo de internacionalização do direito de todos à educação escolar, problematizando as suas particularidades nos rumos adotados nas políticas educacionais. No segundo eixo, para refletir sobre o conhecimento acumulado sobre a temática, foram abordados os estudos que antecederam esta pesquisa, entre 2005 e 2013. No terceiro eixo, investigaram-se dados referentes à pesquisa de campo desenvolvida na UFOP, um estudo de caso com cinco estudantes com deficiência, matriculados em cursos de graduação, no qual foram enfocados aspectos relacionados às suas experiências educacionais, evidenciando como acontece o processo de inclusão no campo investigado. Os procedimentos metodológicos adotados compreenderam a análise documental, a prática de entrevistas com os cinco estudantes e o registro no diário de campo. Os dados obtidos permitiram a elaboração de considerações acerca do processo de inclusão dos estudantes, ligado ao ingresso, à permanência e participação e à formação profissional. Foram identificadas e localizadas barreiras atitudinais, comunicacionais e físicas e a maneira como os estudantes responderam a elas. A constatação dessas barreiras, assim como as acessibilidades, pode contribuir para a construção da cultura institucional inclusiva. Os apontamentos construídos neste estudo indicam que o processo de inclusão dos estudantes com deficiência na UFOP requer o estabelecimento de estratégias políticas e pedagógicas capazes de eliminar as barreiras analisadas para possibilitar a todos o direito à educação, atentando-se para a observância do atendimento aos princípios da autonomia, independência e empoderamento.
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    A avaliação sob o ponto de vista dos estudantes : o uso de desenhos para a análise de concepções de avaliação.
    (2015) Landim, Mariana Vaz; Matos, Daniel Abud Seabra; Brown, Gavin Thomas Lumsden; Nunes, Célia Maria Fernandes; Gomes, Cristiano Mauro Assis
    Os objetivos deste trabalho foram : (1) analisar as concepções de avaliação de alunos do Ensino Superior; (2) realizar uma revisão da literatura sobre as concepções de avaliação dos alunos, classificando pelo número de concepções identificadas nos estudos; (3) investigar as concepções de avaliação de alunos por meio de desenhos; (4) relacionar os resultados dos desenhos com os resultados do questionário Students’ Conceptions of Assessment - Version VI (SCoA-VI), adaptado por Matos (2010). Quanto à revisão da literatura, encontramos quatro grandes grupos de concepções de avaliação de estudantes: 1) melhora; 2) impacto emocionalmente positivo; 3) irrelevância; 4) responsabilização (BROWN, 2008). Analisamos um total de dez trabalhos, onde a frequência das concepções foi: melhora (8), irrelevância (7), responsabilização (6) e impacto emocionalmente positivo (0). Com relação ao estudo empírico, estudantes de dezesseis cursos de graduação (N = 102; 47 homens e 55 mulheres; idade M = 28,9 anos; DP = 7,99) de duas IES de Minas Gerais participaram da pesquisa: uma universidade federal (N = 26) e um centro universitário privado (N = 76). Classificamos os desenhos em nove categorias: emoções negativas, monitoramento, competição, caráter processual, emoções positivas, correção, imprecisão, opressão e definição de avaliação. Para verificar a confiabilidade das classificações feitas por dois pesquisadores independentes, calculamos o coeficiente kappa de Cohen, que foi excelente em todas as categorias. A maioria dos estudantes elaborou desenhos relativamente simples, com uma ou duas categorias dominantes (representação mental pouco complexa sobre a avaliação). As categorias mais frequentes foram emoções negativas (47) e imprecisão (28), indicando uma representação da avaliação nos desenhos predominantemente como uma prática imprecisa que gera emoções negativas. Quanto à associação entre os questionários e os desenhos (entre as quatro concepções de avaliação e as nove categorias), realizamos uma análise correlacional. Dentre os resultados, estão alguns exemplos de correlações estatisticamente significantes (considerando a amostra total): categoria caráter processual e concepção de melhora (r = 0,425); categoria caráter processual e concepção de responsabilização (r = 0,436); categoria imprecisão e concepção de melhora (r = -0,358). Recomendamos um maior uso de desenhos na área educacional, tanto por pesquisadores quanto por professores e diretores que desejem conhecer melhor seus alunos.
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    Avaliação no ensino superior : concepções múltiplas de estudantes brasileiros.
    (2013) Matos, Daniel Abud Seabra; Cirino, Sérgio Dias; Brown, Gavin Thomas Lumsden; Leite, Walter Lana
    Os objetivos dessa pesquisa foram: 1) analisar as concepções de avaliação dos alunos do ensino superior; 2) adaptar e validar o questionário Students’ Conceptions of Assessment (SCoA); 3) investigar as definições de avaliação dos alunos; 4) analisar como as concepções de avaliação predizem as definições de avaliação dos alunos; 5) analisar diferenças nas concepções de avaliação dos alunos pertencentes a uma Instituição de Ensino Superior pública e a uma privada. Utilizamos a teoria da aprendizagem autorregulada e métodos quantitativos e qualitativos.
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    Concepções de avaliação de alunos universitários : uma revisão da literatura.
    (2012) Matos, Daniel Abud Seabra; Brown, Gavin Thomas Lumsden; Cirino, Sérgio Dias
    O objetivo deste trabalho é apresentar uma revisão de estudos sobre as concepções de avaliação de alunos universitários brasileiros, divi¬didos em quatro grupos, segundo os quais a avaliação: 1) melhora o ensino e a aprendizagem; 2) tem um impacto emocionalmente posi¬tivo nos alunos; 3) é irrelevante porque é injusta ou ruim; e 4) torna os alunos responsáveis. Dentre os principais resultados destacam-se: uma gama extensa de concepções de avaliação nas experiências e pensamentos de universitários brasileiros, incluindo a consciência de responsabilização do aluno e da escola, melhora e irrelevância; a concepção dominante parece ser uma reação emocional negativa (irrelevância) com relação à responsabilização do aluno.
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    A prática dos professores do ensino superior.
    (2010) Gripp, Glícia Salviano
    Este artigo é baseado em uma pesquisa sobre as práticas docentes, realizada em 2007 e 2008 e em outra, iniciada em 2009, ainda em andamento. Busca compreender os mecanismos intervenientes no modo de estruturação do trabalho docente e a implicação diferenciada dos professores nos diversos componentes de sua profissão. A partir da análise qualitativa dos dados obtidos a partir de entrevistas, respostas a um questionário, dados do censo educacional, análise de currículo de professores de instituições diversas, de todas as regiões do país, e de áreas diversas, conclui que o trabalho do professor é multideterminado, dependendo da forma organizacional e das forças internas da instituição na qual exerce seu ofício, da sua inserção no campo disciplinar, das relações entre as disciplinas e das forças políticas mais amplas da sociedade.
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    Trajetórias acadêmicas : um estudo comparado da carreira acadêmica em Minas Gerais.
    (2012) Gripp, Glícia Salviano; Testi, Bruno Moreti
    Este artigo pretende discutir alguns resultados de uma pesquisa ampla sobre o Ensino Superior em Minas Gerais, que contou com financiamento do CNPq. Preocupamo-nos com a carreira acadêmica. As variáveis que levamos em consideração são as seguin¬tes: área de conhecimento (disciplina), trajetória de formação, produtividade (média de publicações nos últimos dez anos) e a região (do estado) na qual a instituição está loca-lizada. Utilizamos como fonte de dados os currículos Lattes dos professores de diversos tipos de instituições de Ensino Superior do estado de Minas Gerais e tentamos desenhar um modelo de carreira acadêmica a partir da agregação dos dados. Observamos alguns resultados semelhantes ao encontrado na literatura sociológica: parece haver uma corre¬lação forte entre o tipo de instituição em que o professor atua e a sua trajetória acadêmi¬ca e produtividade. Observamos, também, que há diferenças significativas nas trajetórias acadêmicas relacionadas às áreas de atuação ou campos de conhecimento.