DEEDU - Departamento de Educação
URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/604
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item O ensino superior perante as demandas da educação inclusiva : o que pensam os gestores da Universidade Federal de Ouro Preto.(2018) Franco, Marco Antônio Melo; Silva, Marcilene Magalhães da; Ferreira, Carla Mercês da Rocha JatobáA crescente demanda no campo da educação inclusiva, que vem se tornando pauta na Educação Superior, tem, de alguma maneira, contribuído para o repensar dessa etapa de formação. Faz-se necessária a tomada de posição das instituições no sentido de diminuir as barreiras que dificultam o pleno exercício do direito dos cidadãos que, agora, nela adentram. Para tanto, investigamos como os gestores da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) concebem três conceitos que entendemos fundamentais para a implementação de políticas inclusivas, sendo eles: inclusão, interculturalidade e inovação pedagógica. Por meio da aplicação de questionários, realizamos a coleta de dados nos diferentes níveis de gestão da universidade. Do total de 120 questionários aplicados 38 foram respondidos. Foi possível observar que os gestores possuíam um maior conhecimento sobre o tema da inclusão, o que não se estendeu aos outros dois conceitos. Podemos considerar que as respostas apontam para a necessidade de construir um campo de estudos e debates acerca dos conceitos investigados, no intuito de promover a formação no âmbito da instituição e, assim, garantir que a educação inclusiva seja central nas ações da Ufop.Item Processo de inclusão no ensino superior : o caso de estudantes com deficiência na Universidade Federal de Ouro Preto.(2016) Silva, Marcilene Magalhães da; Diniz, Margareth; Andrade, Cláudia Braga de; Rahme, Mônica Maria Farid; Lima, Francisco José deEsta dissertação tem como objetivo investigar o processo de inclusão de estudantes com deficiência no Ensino Superior, identificando, segundo percepção dos próprios alunos, efeitos da formação acadêmica recebida. Para tanto, analisou-se a influência dos aspectos atitudinais, comunicacionais e físicos na formação desses estudantes na Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), verificando em que medida as ações institucionais podem ser consideradas promotoras de inclusão educacional, tendo como referencial teórico a Educação Especial Inclusiva. Esta pesquisa foi construída em três eixos principais. No primeiro, retomou-se o percurso histórico que desencadeou o paradigma de inclusão social, o processo de internacionalização do direito de todos à educação escolar, problematizando as suas particularidades nos rumos adotados nas políticas educacionais. No segundo eixo, para refletir sobre o conhecimento acumulado sobre a temática, foram abordados os estudos que antecederam esta pesquisa, entre 2005 e 2013. No terceiro eixo, investigaram-se dados referentes à pesquisa de campo desenvolvida na UFOP, um estudo de caso com cinco estudantes com deficiência, matriculados em cursos de graduação, no qual foram enfocados aspectos relacionados às suas experiências educacionais, evidenciando como acontece o processo de inclusão no campo investigado. Os procedimentos metodológicos adotados compreenderam a análise documental, a prática de entrevistas com os cinco estudantes e o registro no diário de campo. Os dados obtidos permitiram a elaboração de considerações acerca do processo de inclusão dos estudantes, ligado ao ingresso, à permanência e participação e à formação profissional. Foram identificadas e localizadas barreiras atitudinais, comunicacionais e físicas e a maneira como os estudantes responderam a elas. A constatação dessas barreiras, assim como as acessibilidades, pode contribuir para a construção da cultura institucional inclusiva. Os apontamentos construídos neste estudo indicam que o processo de inclusão dos estudantes com deficiência na UFOP requer o estabelecimento de estratégias políticas e pedagógicas capazes de eliminar as barreiras analisadas para possibilitar a todos o direito à educação, atentando-se para a observância do atendimento aos princípios da autonomia, independência e empoderamento.