DEEDU - Departamento de Educação

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    Interrogações sobre o lugar do sujeito no delineamento de uma educação especializada.
    (2015) Rahme, Mônica Maria Farid; Vorcaro, Angela Maria Resende
    Neste artigo, buscou-se indicar alguns movimentos históricos e sociais que foram relevantes para a constituição da educação especializada e que possibilitaram o delineamento de um campo de intervenção em relação à infância distinguida como anormal, tanto no que diz respeito ao surgimento dos incipientes sistemas de ensino quanto à formalização de espaços destinados à abordagem clínica voltada para esse grupo. Nesse contexto, procurouse evidenciar a emergência da figura do especialista, que passa a intervir de modo decisivo nos espaçosinstitucionais a partir de saberes, por vezes tomados como verdade, sobre esses sujeitos. A noção de discurso como forma de estabelecimento do laço social permite formalizar o modo como esses saberes produzem um lugar institucional e social para as pessoas consideradas diferentes, e discutir o quanto o percurso da educação especializada é marcado por uma alternância de significantes-mestres que tendem a cristalizar verdades sobre um sujeito que não é, em sua totalidade, passível de definição.
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    Os efeitos da inserção escolar para alunos pouco convencionais.
    (2014) Rahme, Mônica Maria Farid; Mrech, Leny Magalhães
    Neste artigo, discutimos questões relacionadas à inserção escolar de alunos considerados pouco convencionais, procurando destacar o quanto a convivência entre colegas pode ser uma dimensão a ser considerada no trabalho educativo. Para tanto, retomamos pesquisas que focalizam os efeitos da escolarização para esses alunos. Em seguida, apresentamos dados de um estudo sobre os efeitos da convivência entre pares na escola, quando uma criança apresentava fragilidades em sua constituição como sujeito. Para realização deste trabalho, adotamos como procedimentos metodológicos o registro sistemático dos dados levantados no trabalho de campo, a prática de entrevistas e a realização de filmagens. A partir desses dados, procuramos indicar o quanto a entrada na escola pode superar a transmissão formal de conhecimentos, operando, para algumas crianças, como um fator de estruturação subjetiva.