DESSO - Departamento de Serviço Social

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    Extensão universitária e curricularização da extensão : considerações sobre a formação em serviço social.
    (2021) Bertollo, Kathiuça
    Este artigo problematiza a extensão universitária enquanto um desafio à formação em Serviço Social na atualidade dando ênfase à obrigatoriedade do cumprimento da Meta 12.7 da Lei nº 13.005/2014 - Plano Nacional de Educação 2014-2024. Este processo tem sido denominado de ‘curricularização da extensão’ e determina que o/a discente cumpra ao longo da sua graduação 10% do total da carga horária em ações extensionistas. Tal ação assume um caráter contraditório ao que se refere à extensão universitária enquanto um dos âmbitos da formação acadêmico-profissional. De um lado, a compulsoriedade de cumprimento desta meta sem maiores condições objetivas pelas Instituições de Ensino e pelos/as discentes, e por outro, a luta e defesa da extensão enquanto um momento importante do processo de ensino-aprendizagem. A linha que separa e une estas questões é tênue. Aponta-se a importância de que a graduação ocorra a partir da efetiva articulação entre as dimensões do ensino, da pesquisa e da extensão, e socialmente referenciada e alinhada aos legítimos interesses da classe trabalhadora materializando no âmbito da formação acadêmica o exposto e defendido no Projeto ético-político profissional das assistentes sociais. Reitera-se a importância de que a extensão universitária assuma e se oriente pelo caráter popular e classista.
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    Relações de trabalho na mineração : análise dos acordos coletivos firmados entre o Sindicato Metabase Inconfidentes e a Vale S.A. com validade no período de 2009 a 2018.
    (2020) Bertollo, Kathiuça; Reis, Neidimar Santos dos
    Este artigo analisa e discute os acordos coletivos firmados entre o Sindicato Metabase Inconfidentes e a Vale S.A. com validade no período de 2009 a 2018. Assume a teoria social crítica, especialmente a Teoria Marxista da Dependência, para fundamentar a crítica ao modo de produção capitalista e a sua configuração a partir da dependência e da superexploração da força de trabalho neste território e explicitar que a luta de classes está presente nos acordos coletivos firmados. Os dados foram agrupados em quatro cláusulas e foram organizados em tabelas, sendo: 1) Cláusulas trabalhistas; 2) Cláusulas sociais; 3) Acordos e Benefícios referentes à área da saúde e 4) Acordos e Benefícios referentes à área da família. Como resultado da análise, demonstra-se a conquista e a manutenção de direitos, bem como a perda de benefícios ao longo dos anos analisados. Demarca-se a importância e a necessidade da organização coletiva dos trabalhadores para fazer frente à necessidade de o capital retomar as taxas de lucro neste contexto produtivo. Ressalta-se a atuação do Sindicato Metabase Inconfidentes enquanto uma entidade combativa e alinhada aos interesses da categoria profissional que representa e da classe trabalhadora como um todo. Por fim, esta discussão intenta contribuir com a luta sindical dos trabalhadores da mineração na região Inconfidentes de Minas Gerais.
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    O rompimento da Barragem de Fundão em Mariana-MG após 03 anos : considerações sobre um “crime que se renova”.
    (2018) Bertollo, Kathiuça
    Este artigo aborda o contexto da luta de classes após 03 anos do rompimento/crime da barragem de Fundão em Mariana-MG, ocorrido no dia 05 de novembro de 2015. Tal fato se inscreve na lógica produtivista em contexto de capitalismo dependente. O processo de extração e comercialização do minério de ferro, uma das commodities mais produzidas/ extraídas do território brasileiro neste início de século XXI, é conformado pela queda e retomada das taxas de lucro, o que contribui para a perpetuação da dependência e subordinação econômica, política e social deste continente e do Brasil em relação aos países de capitalismo central. Após o rompimento/crime duas posições antagônicas se explicitaram no processo de ressarcimento e reparação dos danos/perdas: a atuação da Fundação Renova, instituição fortemente vinculada às mineradoras que causaram o rompimento/crime, e a perspectiva de luta e reivindicação por parte dos atingidos. Conclui-se que o contexto de luta e resistência é árduo, atravessado por interesses de classes sociais antagônicas que são materializados em trâmites burocrático-institucionais e legal-normativos, o que reafirma a histórica dominação do capital sobre a classe trabalhadora no contexto da mineração extrativista.
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    Planejamento em serviço social : tensões e desafios no exercício profissional.
    (2016) Bertollo, Kathiuça
    Neste artigo apresenta-se uma reflexão sobre o planejamento enquanto uma atribuição e competência do assistente social buscando evidenciar as tensões e os desafios na operacionalização do mesmo. Um dos pontos principais que se enfatiza é que ao reconhecer o planejamento enquanto um ato técnico, mas também político, reforça-se a necessidade e pertinência da operacionalização deste em consonância com o que o projeto ético-político da profissão propõe a fim de superar formas centralizadoras, burocráticas e funcionais à ordem hegemônica e colocar-se no âmbito do tensionamento e alargamento da esfera política de atuação do Serviço Social.