DEMSC - Departamento de Medicina de Família, Saúde Mental e Coletiva
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Resultados da Pesquisa
Item Fatores associados ao LDL-Colesterol aumentado na população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde.(2021) Sá, Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de; Machado, Ísis Eloah; Bernal, Regina Tomie Ivata; Malta, Deborah CarvalhoO estudo analisou os fatores associa- dos ao LDL-Colesterol aumentado na população adulta brasileira. Estudo transversal com dados laboratoriais de 8.534 indivíduos coletados na Pesquisa Nacional de Saúde. Calculadas as pre- valências de LDL-Colesterol <130 e ≥130 mg/ dL. A variável desfecho foi LDL-Colesterol au- mentado (≥130 mg/dL) e as variáveis explica- tivas foram sociodemográficas, antropométricas, estilo de vida, doenças crônicas e autoavaliação de saúde. Para verificar as associações, utilizou- se regressão de Poisson e estimou-se as razões de prevalência (RP) e intervalos de confiança (IC) 95%. A prevalência de LDL-Colesterol aumen- tado foi 18,58%. No modelo final multivariado associaram-se ao desfecho: idade entre 30 a 44 anos (RP 1,99; IC 1,58–2,54), 45 a 59 anos (RP 2,89; IC 2,29–3,64) e 60 anos ou mais (RP 2,90; IC 2,29–3,68), região Nordeste (RP 1,16; IC 1,02–1,32), sobrepeso (RP 1,32; IC 1,15–1,51), obesidade (RP 1,41; IC 1,19–1,65) ou anemia (RP 0,66; IC 0,54–0,80). O LDL-Colesterol au- mentado associou-se ao envelhecimento, sobre- peso, obesidade, morar na região Nordeste e ter anemia. Monitorar os níveis de LDL é importan- te, pelo risco aumentado com envelhecimento, para orientar ações de estilos de vida saudáveis e diagnóstico em locais de menor acesso.Item Fatores associados ao consumo de sal na população adulta brasileira : Pesquisa Nacional de Saúde.(2021) Mill, José Geraldo; Malta, Deborah Carvalho; Nilson, Eduardo Augusto Fernandes; Machado, Ísis Eloah; Jaime, Patricia Constante; Bernal, Regina Tomie Ivata; Cardoso, Laís Santos de Magalhães; Szwarcwald, Célia LandmannO objetivo deste artigo é identificar os fatores associados ao consumo elevado de sal na população brasileira adulta. Estudo transversal com dados de 8.083 adultos da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2014/15). O consumo de sal foi baseado na estimativa de excreção urinária de só- dio de 24 horas, calculada pela relação sódio/crea- tinina em amostra de urina casual. Considerou-se consumo elevado o quartil mais alto da distribui- ção. A relação entre consumo elevado de sal e fato- res sociodemográficos, estilos de vida, morbidade e autoavaliação do estado de saúde foi analisada pelo cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas por idade e sexo. 28,1% apresentavam consumo estimado de sal maior que 10,56 g/dia. Estiveram positivamente associados ao consumo elevado de sal a presença de sobrepeso (Razão de Prevalência ajustada; IC95% - RPaj 1,23; 1,09- 1,39), obesidade (RPaj 1,61; 1,43-1,83) e diabetes (RPaj 1,36; 1,17-1,58). Foram fatores de proteção o sexo feminino (RPaj 0,73; 0,66-0,80), escolari- dade elevada (RPaj 0,88; 0,79-0,99), morar na região Norte e presença de doença renal crônica (RPaj 0,71; 0,56-0,90). O consumo de sal é ele- vado em todo o país e em todos os subgrupos da população, demandando ações coordenadas para seu enfrentamento.Item Perfil dos atendimentos por violência contra idosos em serviços de urgência e emergência : análise do VIVA Inquérito 2017.(2020) Andrade, Fabiana Martins Dias de; Ribeiro, Adalgisa Peixoto; Bernal, Regina Tomie Ivata; Machado, Ísis Eloah; Malta, Deborah CarvalhoObjetivos: Caracterizar o perfil das ocorrências de violência contra os idosos e investigar a associação entre fatores demográficos das vítimas e características da ocorrência. Métodos: Estudo transversal, utilizando dados do inquérito Vigilância de Violências e Acidentes (VIVA), realizado em serviços de emergência em 2017. Foi realizada análise descritiva das características de violência, segundo fatores demográficos, seguida da análise de correspondência, visando identificar as principais características associadas nesse grupo. Resultados: Entre as vítimas estudadas, a maioria eram homens, a violência mais comum foi a física, a parte do corpo mais atingida foi a cabeça, os principais locais de ocorrência foram residência e via pública, por agressor desconhecido. Foi associado à violência entre idosas, o agressor ser o companheiro e a ameaça. Já entre os idosos foi sofrer violências em via pública, agressor desconhecido, lesões no tórax e uso de objeto perfurocortante. Idosos mais jovens sofreram mais violências físicas por meio de força, provocadas por amigos e atingindo membros superiores. Entre os mais idosos, estiveram relacionados à negligência residência como local de ocorrência, familiar como agressores membros inferiores e múltiplos órgãos afetados. Conclusão: O estudo permitiu obter uma visão sobre a violência sofrida por idosos atendidos em serviços de emergência no Brasil. O conhecimento do perfil das vítimas é importante para o direcionamento das políticas e ações que visem prevenir e enfrentar o problema da violência contra idosos.