Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada

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Resultados da Pesquisa

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    Complexidade econômica e saúde mental.
    (2023) Biciati, Priscila Gonzaga; Ferraz, Diogo; Ferraz, Diogo; Silva, Fernanda Faria; Hartmann, Dominik
    O aumento da incidência de transtornos mentais coloca a saúde mental no debate para políticas públicas em todo o mundo. Diversos estudos demonstram a influência dos aspectos socioeconômicos sobre as condições de saúde mental da população. Entretanto, o impacto da estrutura produtiva tem sido negligenciado para as questões sobre a saúde mental. Esta dissertação tem como objetivo mensurar o impacto da complexidade econômica sobre a saúde mental da população. Para tanto, dois artigos científicos utilizaram modelos econométricos com dados em painel para analisar a relação entre estrutura produtiva e saúde mental. O primeiro artigo analisa o impacto do Índice de Complexidade Econômica sobre a depressão, os transtornos mentais e o suicídio em 133 países entre 2000 e 2018. O segundo artigo analisa a influência da estrutura produtiva sobre a suicídio em 508 microrregiões brasileiras entre 2007 e 2016. Os resultados para mundo revelaram que a complexidade econômica reduziu os transtornos mentais, mas aumentou os níveis de depressão e suicídio. Ademais, os resultados econométricos comprovaram a não-linearidade entre complexidade econômica, transtornos mentais e suicídio no mundo. Para o Brasil, os resultados econométricos revelaram que o Índice de Complexidade Econômica, Entropia, Diversificação via CNAE e CBO impactam negativamente o suicídio nas microrregiões brasileiras.
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    Dinâmica das firmas e diversificação da estrutura produtiva nas microrregiões brasileiras.
    (2023) Bueno, Alan; Ferraz, Diogo; Ferraz, Diogo; Hartmann, Dominik; Souza, Michel Cândido de; Moralles, Herick Fernando
    A dinâmica das firmas é um fenômeno relevante para a conjuntura econômica. Este fenômeno tem sido analisado por diversos estudos acadêmicos, embora a dinâmica das micro e pequenas firmas tenha recebido menor atenção, em especial, sobre o impacto no processo de diversificação econômica e diversificação de ocupações para os países em desenvolvimento. Desta forma, o objetivo desta dissertação é analisar o impacto da dinâmica de realocação intrasetorial (crescimento/decrescimento de micro e pequenas firmas do setor industrial) sobre a diversificação da estrutura produtiva e da diversidade das ocupações para as microrregiões brasileiras. Este estudo utilizou dados de 558 microrregiões brasileiras entre 2003 e 2015, com dados em painel do setor industrial, para estimar os modelos econométricos Feasible Generalized Least Squares (FGLS), Driscoll-Kraay (DK) e de Variáveis Instrumentais (IV). Os resultados demonstraram o efeito positivo e estatisticamente significativo para a dinâmica das micro e pequenas empresas sobre a diversificação da estrutura produtiva e diversificação das ocupações. Neste sentido, os resultados corroboram para formulação de estratégias de desenvolvimento econômico por meio da diversificação econômica do Brasil.
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    Economia sustentável e empregos verdes no Brasil : uma análise setorial para o período de 2002 a 2014.
    (2019) Arcebispo, Tayanne Renata de Oliveira; Oliveira, Héder Carlos de; Oliveira, Héder Carlos de; Faria, Rosane Nunes de; Fernandes, Rosangela Aparecida Soares
    O aumento da temperatura global e suas consequências socioeconômicas e ambientais colocam o desenvolvimento sustentável como prioridade nas políticas econômicas, governamentais, ambientais e sociais. Nesse contexto, transformar a atual estrutura econômica em uma “economia verde” é um processo que requer tempo, mas estratégico e, o tipo de emprego existente nessa economia tende a determinar a composição sustentável. Assim, não é surpresa que a criação de empregos verdes é uma componente chave para o processo de transição para a “economia verde”. O objetivo desse trabalho é mensurar o estágio de sustentabilidade das economias regionais e setores verdes no Brasil, a partir do Índice de Emprego Verde. A construção desse índice foi realizada com base no conceito de emprego e setores verdes apresentado pela The Occupational Information Network, O*NET, utilizando para isso os dados da RAIS (Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego), no período de análise de 2002 a 2014. A metodologia empregada para a construção do Índice de Emprego Verde remete à ideia de rede de interdependências entre especializações ocupacionais de Muneepeerakul et al. (2013). Os resultados indicam que o grau de sustentabilidade dos estados brasileiros é bastante heterogêneo, que houve um aumento do Índice de Emprego Verde durante o período analisado, mas que o processo de transição para a “economia verde” é lento e, que o índice é ainda relativamente baixo. As regiões Sul e Sudeste, no geral, apresentaram índices maiores e, as regiões Norte e Nordeste foram aquelas com performance menor. Os setores verdes com maior destaque na economia brasileira foram “Agricultura e Reflorestamento” e “Reciclagem e Redução de Resíduos”. Esses resultados indicam a necessidade do Estado e policymakers pensarem em estratégias que permitam com que a economia brasileira implemente um processo de transição de uma economia “marrom” para um sistema verde e sustentável.