Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada

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Resultados da Pesquisa

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    Cultura para o desenvolvimento : uma análise do desenvolvimento econômico com ênfase no mercado cultural.
    (2023) Torres, Vinícius Fernandes; Cosentino, Daniel do Val; Cosentino, Daniel do Val; Oliveira, Francisco Horácio Pereira de; Marson, Michel Deliberali
    Este estudo tem como intuito incluir a cultura na discussão sobre o desenvolvimento econômico e humano. É uma observação de como a sociedade pode entender a cultura como ferramenta impulsionadora de criatividade e inovação, e de como a destruição criativa amparada nos costumes, valores e percepções podem levar a um desenvolvimento mais fluido e sustentável no longo prazo ao país. O estudo analisa como o Brasil e países do leste europeu (Croácia, Chéquia, Estônia, Letônia e Polônia) se desenvolveram ao longo de 10 anos (2010 a 2019) tendo como ênfase o mercado cultural e principalmente os gastos governamentais com cultura durante esse período de tempo, verificando como o maior incentivo a cultura funcionou como estimulador para antigos países socialistas se desenvolverem a patamares mais próximos do oeste da Europa e como o Brasil se saiu apesar do investimento inferior. É verificado se a cultura afeta a inovação nos países, como um maior incentivo cultural alimenta a criatividade e a quebra de processos antigos para criar um ambiente inovativo que catalisa a mudança em um sentido de melhorar a situação do povo, que por fim gerará o desenvolvimento econômico e social da nação. Além dos fatores desenvolvimento, cultura e criatividade foram verificadas se a liberdade econômica é fator estimulante a esse processo criativo e inovativo em países que possuem mercado cultural pulsante.
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    Complexidade econômica e saúde mental.
    (2023) Biciati, Priscila Gonzaga; Ferraz, Diogo; Ferraz, Diogo; Silva, Fernanda Faria; Hartmann, Dominik
    O aumento da incidência de transtornos mentais coloca a saúde mental no debate para políticas públicas em todo o mundo. Diversos estudos demonstram a influência dos aspectos socioeconômicos sobre as condições de saúde mental da população. Entretanto, o impacto da estrutura produtiva tem sido negligenciado para as questões sobre a saúde mental. Esta dissertação tem como objetivo mensurar o impacto da complexidade econômica sobre a saúde mental da população. Para tanto, dois artigos científicos utilizaram modelos econométricos com dados em painel para analisar a relação entre estrutura produtiva e saúde mental. O primeiro artigo analisa o impacto do Índice de Complexidade Econômica sobre a depressão, os transtornos mentais e o suicídio em 133 países entre 2000 e 2018. O segundo artigo analisa a influência da estrutura produtiva sobre a suicídio em 508 microrregiões brasileiras entre 2007 e 2016. Os resultados para mundo revelaram que a complexidade econômica reduziu os transtornos mentais, mas aumentou os níveis de depressão e suicídio. Ademais, os resultados econométricos comprovaram a não-linearidade entre complexidade econômica, transtornos mentais e suicídio no mundo. Para o Brasil, os resultados econométricos revelaram que o Índice de Complexidade Econômica, Entropia, Diversificação via CNAE e CBO impactam negativamente o suicídio nas microrregiões brasileiras.
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    Análise da governança na resiliência regional para os municípios do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais (2004- 2019).
    (2022) Correa, Beatriz Cunha Freitas; Silva, Fernanda Faria; Tupy, Igor Santos; Silva, Fernanda Faria; Tupy, Igor Santos; Ferraz, Diogo; Montenegro, Rosa Lívia Gonçalves
    Ainda que o setor extrativo mineral gere empregos, renda e seja uma das principais fontes de arrecadação dos municípios nos quais está presente, podendo melhorar o bem estar e qualidade de vida da população, a renda da mineração nem sempre se converte em melhorias sociais. Sem uma boa governança, a atividade mineradora traz consigo efeitos adversos, causando dependência econômica e tributária, desigualdade e enclaves econômicos, dentre outros fatores que impactam a resiliência desses municípios, ou seja, a capacidade de reagir e se recuperar de choques, especialmente os de caráter contracionista. A partir deste debate, o objetivo central do trabalho é compreender a relação entre resiliência regional e governança, a partir de uma perspectiva multidimensional, abordando os municípios especializados no setor extrativo mineral do estado de Minas Gerais, com ênfase à região do Quadrilátero Ferrífero, de 2004 a 2019, período que abrange desde o boom da demanda e preço das commodities, passando à debacle a partir de 2011, e recuperação até os dias atuais. Este trabalho se justifica visto que a governança ainda é um atributo pouco discutido na literatura sobre resiliência em regiões altamente especializadas, especialmente para o Brasil. Além disso, o papel do Estado, das instituições e da sociedade civil é de fundamental importância quanto à definição de estratégias para mitigação de impactos negativos da atividade mineradora e fortalecimento de uma estrutura de resiliência para estas regiões. Para tanto, além da análise da resiliência econômica de curto prazo, conforme o modelo proposto por Martin et al. (2016), foram utilizadas as estratégias empíricas: i) análise fatorial para a composição do indicador multidimensional de resiliência; ii) análise envoltória dos dados para a estruturação de um indicador de eficiência da governança; e iii) análise de dados em painel relacionando a resiliência multidimensional e a eficiência da governança. Dentre os principais resultados, verifica-se que, no curto prazo, o emprego formal sustenta os impactos dos choques contracionistas, fazendo com que a região do Quadrilátero Ferrífero apresente boa capacidade de resiliência econômica. Contudo, considerando as condições estruturais (captadas através do Indicador Multidimensional de Resiliência), não foram observados bons resultados para os municípios analisados. Além disso, apesar de uma fraca correlação, constatou-se uma relação positiva entre a governança e a resiliência, e se confirmou a importância de tratar a resiliência por uma abordagem multidimensional.
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    Economia política das drogas : uma análise da geopolítica do tráfico da cocaína.
    (2020) Ferreira, Gabriela da Silva; Cosentino, Daniel do Val; Cosentino, Daniel do Val; Oliveira, André Mourthé de; Deus, Leonardo Gomes de
    A estrutura do mercado ilegal de drogas apresenta muitas semelhanças ao mercado formal e especificidades, podendo se intensificar através das ―falhas do sistema‖ como a desigualdade social, desemprego e lavagem de dinheiro. A cocaína é historicamente a droga mais lucrativa do mercado e sua produção apresentou uma expansão nos últimos anos. Neste sentido, esta pesquisa visa analisar o mercado global da cocaína a fim de apontar quais fatores fazem com que as políticas públicas sejam incapazes de cessar com o mercado ilegal das drogas. Para isto, é realizado um estudo da Teoria Econômica Do Crime, avaliando as evidências empíricas com auxílio dos dados disponibilizados pelos relatórios do Escritório de Drogas e Crimes da Organização das Nações Unidas – UNODC. Os resultados preliminares mostram que a política proibicionista se intensificou no decorrer dos anos e, em contrapartida, o mercado da cocaína se intensifica, a demanda de drogas lícitas e ilícitas mantêm-se inelástica. Desde já, constata-se a insuficiência da escola ortodoxa na explicação do tema.