EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Estudo de estabilidade de taludes Step 2 Sul Mina Serra do Sapo Conceição do Mato Dentro/MG.
    (2017) Barros, Manollo dos Santos; Figueiredo, Rodrigo Peluci de; Figueiredo, Rodrigo Peluci de; Lana, Milene Sabino; Magalhães, Fábio Soares
    O processo de estudo de estabilidade de taludes consiste em uma sequência de atividades para o desenvolvimento de um raciocínio lógico, buscando as premissas de um projeto, ou entendimento de um evento indesejado. Neste sentido esta dissertação vêm exemplificar o desenvolvimento deste raciocínio em um estudo de caso referente à estabilidade de taludes, do Step 2 Sul, da Mina da Serra do Sapo em Conceição do Mato Dentro, que consiste numa cava a céu aberto de lavra e Itabirito. Serão apresentadas metodologias já consagradas, como a classificação do maciço rochoso utilizando Rock Mass Raiting, associadas a ensaios não tão usuais, como por exemplo cisalhamento de blocos de grandes dimensões (30 x 30 x 30 cm), buscando sempre a melhor alternativa dentro de uma metodologia lógica e consistente. Neste trabalho também serão apresentados problemas comuns durante a fase de coleta de dados, como por exemplo, no recebimento dos ensaios de laboratório e a partir daí interpretar e apresentar parâmetros de análise factíveis com a realidade. Sendo o objeto, dessa dissertação a metodologia, o resultado dela está em conseguir passar por todas as etapas necessárias para o desenvolvimento de um estudo de estabilidade de talude com a qualidade necessária para a tomada de decisão no passo seguinte, seja pela confirmação ou mudança da geometria ou pela necessidade de aprimoramento de algum parâmetro de análise.
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    Análise da influência de barreiras hidráulicas no padrão do fluxo e na estabilidade de taludes de cavas a céu aberto de minas de ferro do Quadrilátero Ferrífero, MG.
    (Programa de Pós-Graduação em Geotecnia. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Ventura, Leonardo Carvalho; Bacellar, Luis de Almeida Prado
    Camadas menos permeáveis, diques e até mesmo descontinuidades podem atuar como barreiras hidráulicas, interferindo no padrão de fluxo hídrico e com reflexos deletérios na estabilidade dos taludes de mineração. Neste sentido, este trabalho objetivou analisar as possíveis influências que os filitos da formação Batatal proporcionam, atuando como barreiras hidráulicas, tanto no padrão do fluxo hídrico, como também, na estabilidade dos taludes das cavas finais das minas do Tamanduá, Pico e Capitão do Mato, situadas no Quadrilátero Ferrífero (MG). Para tanto, foram levantadas características geológicas, geotécnicas e hidrogeológicas das unidades geológicas, e realizado o modelamento matemático do padrão do fluxo e da estabilidade dos taludes globais sob diversas condições possíveis de condutividade hidráulica dos filitos. Estas análises foram realizadas através dos programas SEEP/W® e SLOPE/W®, neste caso aplicando o método de equilíbrio limite, com os procedimentos de Bishop, Janbu e Morgenstern Price. Fundamentadas nos resultados obtidos nas análises, as possíveis influências nas condições de fluxo e nos coeficientes de segurança das seções dos taludes das minas foram avaliadas e discutidas. O grande número de variáveis e incertezas dificultou o perfeito entendimento dessas influências. Mesmo com todas estas dificuldades, foi possível concluir principalmente que: a análise da condição de estabilidade acoplada com a análise de percolação se mostrou eficaz para o objetivo proposto; a utilização de curvas características de condutividade indiretamente estimadas é preferível que assumir-se recarga uniformemente distribuída por todas as unidades geológicas; as componentes verticais de fluxo são relevantes para o nível de segurança de taludes e podem condicionar rupturas locais; o emprego dos valores de permeabilidade obtidos por retro-análise (cenário 1) em modelos bidimensionais de fluxo sugere a possibilidade de ocorrer um fluxo considerável pela Formação Batatal.
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    Aspectos geotécnicos e econômicos da recuperação ambiental de áreas degradadas por antigas pilhas de rejeitos : um estudo de caso.
    (Programa de Pós-Graduação em Geotecnia. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Vieira, Karippe Gerçossimo; Lima, Hernani Mota de
    A disposição dos resíduos da mineração pode ser realizada pela formação de pilhas (comumente para estéril) ou através da contenção em diques e barragens (para o caso dos rejeitos). Pilhas de estéril e barragens de rejeito devem ser construídas dentro dos critérios geotécnicos e constantemente monitoradas conforme definido pelas normas – NBR 13028 e 13029, respectivamente (ABNT 2006 a e b). No entanto, é comum a existência de tais estruturas construídas em desacordo com as normas vigentes atualmente, gerando impactos no meio ambiente. Este é o caso da empresa Emicon Mineração e Terraplanagem Ltda. que atuava na Serra Azul e dispunha seus rejeitos (finos de minério) em encostas sem nenhum tipo de contenção, formando pilhas de mais de 40m de altura e ocasionando o assoreamento dos córregos Quéias e Pica-Pau. Estas estruturas foram consideradas passivos ambientais durante muito tempo uma vez que a empresa não dispunha de processo capaz de aproveitar tais materiais. A utilização de um processo de beneficiamento mais complexo possibilitou o aproveitamento dos finos, antes considerados resíduos. No presente trabalho será abordada a recuperação do terreno remanescente à pilha de rejeitos (pilha de finos) 2 através da proposição de uma geometria final, da drenagem superficial e da revegetação, tornando-o estável fisicamente. Será abordada também a hipótese de que o passivo representado pelas pilhas de finos pode se tornar um ativo para a empresa. Para a confirmação da hipótese foi necessário quantificar as medidas de recuperação mencionadas anteriormente, pois assim, é possível conhecer o quanto será gasto pela empresa para recuperar a pilha 2. Desta forma, ao conhecer o quanto a empresa ganhará com o reprocessamento dos finos e o quanto ela irá gastar para reprocessá-los e recuperar a área remanescente às pilhas, comprovamos ou não a hipótese das pilhas se tornarem um ativo. A partir dos estudos realizados, pode-se concluir que as pilhas de finos são um ativo para a empresa e que as atividades de mineração quando planejadas adequadamente geram menor impacto ambiental. Com a tecnologia adequada e os investimentos necessários é possível maximizar o aproveitamento das reservas gerando menos resíduos e consequentemente menor degradação.