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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Avaliação integrada dos sistemas fluviais : subsidio para reconhecimento e classificação do geopatrimônio fluvial.
    (2020) Oliveira, Carmélia Kerolly Ramos de; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Azevedo, Úrsula Ruchkys de; Pereira, Diamantino Manuel Ínsua; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Costa, Adivane Terezinha; Mansur, Katia Leite; Nolasco, Marjorie Cseko; Botelho, Rosangela Garrido Machado
    O reconhecimento dos valores patrimoniais em cursos d’água é imprescindível para conservar, valorizar e gerir os sistemas fluviais. A avaliação e classificação de um rio ou segmento de rio como geopatrimônio fluvial é uma tarefa transdisciplinar, visando entender os elementos naturais na ótica sistêmica, onde as esferas bióticas, abióticas e humana interajam. O geopatrimônio fluvial se caracteriza não por trechos de rios comuns, mas de rios com aspectos singulares em termos de geodiversidade, científicos, histórico-culturais, ecológicos, serviços geossistêmicos, qualidade ambiental e de paisagens com alta qualidade cênica. Nesse contexto, a presente tese tem como objetivo principal desenvolver uma metodologia para a identificação e classificação dos valores patrimoniais dos cursos d’água e seu entorno, por meio de um protocolo sistematizado. O protocolo desenvolvido apresenta vinte e um critérios de diferentes valores e um protocolo secundário que avalia o estado de conservação do sistema fluvial. Os critérios foram aplicados e testados em dois trechos na bacia do Rio São Francisco, o trecho 1 corresponde a bacia o Rio Cipó e o trecho 2 corresponde ao Rio São Francisco desde a represa de Três Maria até a Barra do Guaicuí. Ambos os trechos pertencem a Lei de Rios de Preservação Permanente, Lei 15082/2004, e o trecho 2 possui a Lei nº 14.007/2001, que declara o trecho mineiro do rio São Francisco patrimônio cultural, paisagístico e turístico do Estado. Após aplicação do protocolo e das notas obtidas para cada segmento de rio, utilizou-se um método de auxílio a decisão que foi capaz de classificar o geopatrimônio fluvial em quatro classes de relevância: extrema, alta, média e baixa. De acordo com cada classe é proposto ações para a conservação dos segmentos de rios avaliados. Os resultados demonstraram que é possível criar um protocolo de classificação do geopatrimônio fluvial, que entenda o sistema fluvial de acordo com seus diferentes valores e que seja aderente à realidade desses ambientes.
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    Avaliação ambiental de trechos de rios na região de Ouro Preto-MG através de um protocolo de avaliação rápida.
    (2008) Rodrigues, Aline Sueli de Lima; Malafaia, Guilherme; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    A manutenção da qualidade ambiental dos rios está diretamente relacionada ao conhecimento e controle das variáveis que interferem em sua dinâmica, sejam elas resultantes das ações do homem sobre o ambiente ou de suas transformações naturais. Os rios vêm sofrendo com despejos de esgotos domésticos e industriais, além de outras ações antrópicas em seu entorno, que interferem diretamente em sua estrutura física e em suas comunidades. Fora das áreas urbanas ações degradantes também podem ser observadas, sendo as Unidades de Conservação as poucas áreas preservadas onde se podem encontrar trechos de rios em excelentes condições ambientais. Desta forma, este trabalho traz os resultados da avaliação ambiental de trechos de rios localizados na região de Ouro Preto-MG, realizada através de um Protocolo de Avaliação Rápida de Rios proposto para cursos d’água inseridos em campos rupestres no bioma cerrado. Os locais de aplicação incluíram trechos de rios na área urbana, trechos dentro de uma unidade de conservação (Parque Estadual do Itacolomi, MG) e trechos em áreas rurais. Através do Protocolo de Avaliação Rápida de Rios foi possível determinar qual a situação de alteração ambiental de cada trecho selecionado. Os resultados demonstram a possibilidade de caracterização de um corpo d’água através de parâmetros de caráter físicos e biológicos do habitat, bem como a facilidade de aplicação do método utilizado. A avaliação da integridade ambiental de qualquer ecossistema é o passo inicial para o planejamento e implantação de programas de manutenção, preservação e recuperação de ambientes e, portanto, uma ferramenta complementar que pode ser utilizada por órgãos gestores de recursos naturais.
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    Utilização dos protocolos de avaliação rápida de rios como instrumentos complementares na gestão de bacias hidrográficas envolvendo aspectos da geomorfologia fluvial : uma breve discussão.
    (2010) Rodrigues, Aline Sueli de Lima; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Malafaia, Guilherme
    O presente trabalho teve como objetivo geral apresentar brevemente as razões pelas quais o uso dos protocolos de avaliação rápida de rios, por meio de uma abordagem geomorfológica, constitui-se uma importante ferramenta auxiliar na compreensão da formação, constituição e dinâmica dos sistemas fluviais, bem como no seu monitoramento. Os protocolos de avaliação rápida de rios, no âmbito da conservação e preservação dos recursos hídricos, podem ser utilizados como instrumentos complementares nos programas de avaliação da qualidade, recuperação e preservação dos ecossistemas fluviais e, portanto, como ferramenta útil para os órgãos gestores e controladores dos recursos naturais. No decorrer do artigo é possível notar que o uso dos protocolos disponibiliza informações adicionais que, associadas às condições físico-químicas e biológicas das águas, possibilitam avaliar a condição ambiental dos sistemas fluviais sem limitar-se a visão antropocêntrica de padrões utilitários de uso das águas.
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    A importância da avaliação do habitat no monitoramento da qualidade dos recursos hídricos : uma revisão.
    (2010) Rodrigues, Aline Sueli de Lima; Malafaia, Guilherme; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    Os agentes estressores dos ecossistemas fluviais são de natureza e intensidade variada e tem papel relevante na destruição e degradação dos habitats. As alterações morfológicas dos rios, além de afetarem o regime da vazão, reduzem o corredor fluvial e degradam a zona ripária com consequentes perdas na biodiversidade e na integridade ecológica desses ambientes. Nesta perspectiva, este trabalho, por meio de uma revisão da literatura, suportada por dados coletados no Parque Estadual do Itacolomi, Ouro Preto-MG, apresenta alguns fatores físicos do habitat que influenciam as diferenciações espaciais da estrutura da biota aquática e destaca a importância da avaliação do habitat físico no monitoramento dos recursos hídricos. Além disso, apresenta brevemente os protocolos de avaliação rápida de rios, um instrumento de avaliação visual que possibilita caracterizar, in situ, a qualidade física global do habitat nos segmentos fluviais. O entendimento do habitat é interessante, pois permite compreender os fatores que condicionam a biodiversidade fluvial e esse entendimento representa um aprimoramento do conhecimento sobre os atributos da paisagem em escala regional e local, contribuindo para explicar a distribuição e a diversidade biológica de rios, entre distintas regiões ecoclimáticas.
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    Protocolos de avaliação rápida de rios e a inserção da sociedade no monitoramento dos recursos hídricos.
    (2008) Rodrigues, Aline Sueli de Lima; Malafaia, Guilherme; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    A degradação dos recursos hídricos tem sido detectada e mudanças, tanto institucionais quando legislativas, têm sido requeridas. O uso indiscriminado dos rios provoca mudanças ecológicas, causando sérias modificações na paisagem e no regime fluvial, além de alterar a disponibilidade dos habitats e a composição trófica do ambiente aquático. Em virtude desse cenário, os cientistas têm sido pressionados a desenvolver métodos de avaliação que sejam eficientes tanto em nível da própria avaliação, quanto como auxiliares nas tomadas de decisão nos processos de gerenciamento ambiental. Nessa perspectiva, o objetivo deste trabalho é apresentar os Protocolos de Avaliação Rápida de Rios (PARs) e esclarecer as razões pelas quais esses protocolos podem promover a participação da comunidade no monitoramento dos recursos hídricos. Os PARs avaliam, de forma integrada, as características de um trecho de rio de acordo com o estado de conservação ou degradação do ambiente fluvial e suas principais características são a viabilidade econômica e a fácil aplicação. Em regiões com poucos recursos financeiros e grandes problemas de qualidade da água os PARs podem ser utilizados em programas de monitoramento ambiental. Por meio dos protocolos, a integração da comunidade no monitoramento dos recursos hídricos gera dados que representam a qualidade dos ecossistemas fluviais ao longo do tempo, sem que sejam necessários custos altos e profissionais especializados no assunto. Os PARs consistem em uma ferramenta simplificada, mas não simplista, de avaliação de rios, que incorporada aos procedimentos metodológicos adotados pelos órgãos gestores podem aproximar a sociedade civil da questão ambiental.
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    Adequação de um protocolo de avaliação rápida para o monitoramento e avaliação ambiental de cursos d’água inseridos em campos rupestres.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Rodrigues, Aline Sueli de Lima; Castro, Paulo de Tarso Amorim
    Este trabalho visou a adaptação de um protocolo de avaliação rápida de rios para trechos de rios de alto e baixo curso inseridos em campos rupestres do bioma cerrado tomando-se como “situação referência” as condições ambientais encontradas no interior do Parque Estadual do Itacolomi, Ouro Preto-MG. Protocolos similares têm sido empregados em países como os Estados Unidos, Grã-Bretanha e Austrália em programas de monitoramento dos recursos hídricos. Os seguintes parâmetros foram propostos: substratos e/ou habitat disponíveis; substrato em poços; soterramento; regimes de velocidade/profundidade; diversidade de poços; deposição de sedimentos; condições de escoamento do canal; alterações no canal; sinuosidade do canal; freqüência de corredeiras; estabilidade das margens; proteção das margens pela vegetação e estado de conservação da vegetação do entorno. Para cada parâmetro uma pontuação, entre 0 e 20 pontos, correspondente à condição ambiental é atribuída e os valores são distribuídos de acordo com o gradiente de estresse ambiental verificado no local da avaliação, podendo variar desde uma condição considerada “ótima”, até uma condição “péssima”, passando por situações intermediárias “boa” e “regular”. Após a adequação do protocolo foi oferecida uma oficina de monitoramento ambiental na qual 42 voluntários aplicaram o protocolo em dois trechos selecionados na área de estudo, a fim de realizar uma avaliação do método quanto à aplicabilidade, clareza e possíveis inadequações dos parâmetros propostos. A análise do padrão de respostas dos voluntários mostrou-se consistente, refletindo um bom entendimento dos parâmetros propostos. Nenhuma divergência significativa foi observada no padrão de resposta analisado. Após a calibração do protocolo foi realizada uma avaliação ambiental em trechos com diferentes níveis de alteração ambiental selecionados na região estudada. Em síntese, a adequação e utilização do protocolo podem ser consideradas etapas para a preservação de recursos hídricos, podendo ainda ser utilizado em estudos de avaliação de impacto ambiental em áreas degradadas e como ferramenta que permite a participação da sociedade no processo de gerenciamento e monitoramento dos recursos hídricos.