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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Metodologia para otimização de leiaute de câmaras e pilares da Mina Urucum em Corumbá-MS.
    (2023) Nascimento, Lucas Martins da Costa do; Figueiredo, Rodrigo Peluci de; Charbel, Paulo André; Figueiredo, Rodrigo Peluci de; Santos, Allan Erlikhman Medeiros; Magalhães, Fábio Soares
    O dimensionamento de leiaute de câmaras e pilares em mineração subterrânea é feito comumente por meio de métodos de dimensionamento tradicionais, principalmente por meio da teoria da área tributária e fórmulas empíricas de resistência, metodologia que tende a ser muito conservadora e assim não se configura como a melhor premissa para extração de minério. Neste trabalho, é estudado um redimensionamento otimizado de leiaute das câmaras e pilares de uma área definida na Mina Urucum, uma mina de manganês, situada em Corumbá-MS, onde os corpos de minério tabulares horizontais, ou sub-horizontais, são lavrados, há décadas, pelo método câmaras e pilares. Para isso, apresenta-se um problema padrão de matemática, no qual o objetivo é estabelecer funções de recuperação do minério, cujas variáveis são geométricas com restrições geotécnicas e operacionais. Como a recuperação e as restrições são funções, via de regra, não-lineares dos parâmetros geométricos do leiaute, têm-se em questão um problema particularmente intricado de programação não-linear. Com a utilização dessas funções e estimativas mais acuradas de tensão e resistência aplica-se a metodologia proposta em uma área específica da mina com objetivo de determinar as dimensões ótimas da seção de pilares quadrados e vãos. Adicionalmente, e de forma complementar, propõe-se um dimensionamento de contenção específico para maciços estratificados, caso da Mina Urucum. Os resultados de estudos paramétricos são relatados, comparando a recuperação por meio da metodologia usualmente utilizada e a metodologia de dimensionamento otimizada, o que, como resultado, viabilizou um aumento de 30% na taxa de recuperação com as novas dimensões de vãos e pilares obtidas por meio da metodologia proposta.
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    Modelação numérica para o dimensionamento de pilares de minas subterrâneas.
    (2017) Martínez López, Maria Isabel; Gomes, Romero César; Velloso, Raquel Quadros; Gomes, Romero César; Velloso, Raquel Quadros; Alameda Hernández, Pedro Manuel; Freire, Germán Marcelo Martins Vinueza
    O dimensionamento tradicional de câmaras e pilares nas minas tem sido estabelecido convencionalmente por uma abordagem empírica simplificada, que tende a ser muito conservativa por não incluir um conhecimento efetivo do comportamento geomecânico do maciço rochoso, penalizando, assim, as taxas de recuperação do minério explorado. Análises numéricas permitem soluções muito mais otimizadas, a partir da modelação da distribuição de tensões iniciais e induzidas pela escavação, mediante o ingresso de parâmetros de resistência tais como coesão, ângulo de atrito, resistência à compressão da rocha intacta, resistência à tração, entre outros parâmetros, dependendo do critério de ruptura utilizado. No presente trabalho, estes estudos foram aplicados ao caso de uma galeria da Mina de Urucum propriedade da VALE, situada em Corumbá/MG no Brasil, em que o método de lavra adotado é o de câmaras e pilares, com pilares de dimensões 15 m x 15 m x 3,5 m e câmaras de 5 m, e recuperação do minério de 44%, contemplando os seguintes estudos: estimativa das tensões atuantes sobre os pilares com base no método da área tributária e em simulações numéricas realizadas por meio do software FLAC3D; determinação da resistência dos pilares para diferentes geometrias, considerando abordagens empíricas e diferentes simulações numéricas e determinação dos fatores de segurança dos pilares pelos métodos anteriores, estimando-se, assim, geometrias admissíveis e potenciais taxas de recuperação adicionais de minério.
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    Estudo do comportamento geomecânico de pilares esbeltos modelados em rocha dura na bacia do corpo I, Mina Nova – Crixás/GO.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Geotécnica. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Brandani, Diogo Braga; Assis, André Pacheco de
    Nos dias de hoje o ouro tem motivado grandes investimentos. Tempos de crise são também tempos de oportunidade para o crescimento de empresas de mineração que trabalham na extração deste mineral. A demanda crescente associada à busca por investimentos seguros tem impulsionado o valor agregado desta commodity a preços recordes. Fato tal vem fomentando taxas de extração cada vez maiores e operações mais eficientes que impactam diretamente no controle dos aspectos relacionados à estabilidade do maciço rochoso. A Mina Nova está localizada no noroeste do estado de Goiás e trata-se de uma operação de lavra subterrânea pelo método de câmaras e pilares desde sua abertura em 1995. Ao longo dos últimos anos, informações adicionais permitiram um significativo aumento da reserva da mina, pela descoberta de novos corpos e pelo aumento nas dimensões dos corpos existentes. O Corpo I trata-se da principal reserva da mina e o aumento das reservas em sua porção central resultou na formação de uma região designada como bacia, onde a potência do minério varia de 6 a 20 metros. Por consistir em uma região previamente lavrada com câmaras e pilares, a recuperação da reserva implicaria na exposição de pilares esbeltos (w/h<0,5) que demandam cuidados a fim de garantir a segurança durante a operação e não comprometer a estabilidade local. O trabalho desenvolvido registra as etapas desta lavra na região da bacia do Corpo I, responsável por cerca de sessenta por cento da reserva do corpo na ocasião. Além disto, são apresentados os principais controles geotécnicos utilizados para o monitoramento do comportamento geomecânico. Em relação à lavra, técnicas diferentes das usuais foram adotadas e estudos técnicos foram desenvolvidos a fim de simular o comportamento dos pilares responsáveis pelo suporte de teto. Levantamentos em campo permitiram a definição dos parâmetros médios responsáveis pela resistência do maciço rochoso e das descontinuidades. De forma analítica, foi estudada a condição de estabilidade de 28 pilares a partir da Teoria da Área Tributária. Quando estes resultados são comparados a uma simulação numérica é possível identificar algumas das limitações do método que, entretanto, não invalidam seu uso de maneira preliminar.