EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Avaliação da eficácia da técnica de difração de raios-X para caracterizar fases presentes em dois ferros fundidos cinzentos perlíticos com diferentes adições de nióbio.
    (2021) Reis, Bárbara Cristina Mendanha; Faria, Geraldo Lúcio de; Bortoluzzi, Mirian Batista de Oliveira; Pereira, Natália Fernanda Santos; Carmo, Denilson José do; Santos, Anderson Júnior dos; Câmara, Marcelo Araújo
    This work aims to present a brief state of the art regarding the characterization techniques currently used to evaluate the effects of fabrication processes on the structure of gray cast iron, as well as to evaluate the effectiveness of the X-ray diffraction technique (XRD) to identify and quantify the phases present in two types of gray cast iron: one with low (0.02% by weight) and the other with high niobium content (0.21-0.24% by weight). For both samples, the three main phases were identified: graphite-G, ferrite-Fe(α) and cementite-Fe3C. However, not even for the sample with the highest niobium content, niobium carbide (NbC) was identified by this technique, a fact justified by the detection limit of the conventional diffractometer used and the small fraction of this carbide in the analyzed samples. The modification in the niobium concentration was not enough to promote significant differences in the diffractograms. The fluorescence of iron excited mainly by Cu Kα radiation resulted in a high level of noise in the measurements and made it impossible to quantify the phases by means of Rietveld refinement. Thus, for the analyzed niobium contents and limitations of the instrumental conditions used in this work to minimize these iron fluorescence effects in the samples (but usual operating conditions of copper tube equipment in routine operation), it is concluded that the Cu tube XRD technique is not effective for quantifying phase fractions nor for identifying NbC in gray cast iron.
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    Influência da microestrutura na resistência ao desgaste microabrasivo de ligas de F-Cr-C e Fe-Cr-C-Nb.
    (2019) Oliveira, Tatiane Gabi de; Costa, Adilson Rodrigues da
    Neste trabalho é feita uma avaliação da influência do teor de cromo e da combinação do cromo e nióbio em ligas de revestimento duro do tipo Fe-Cr-C, na microestrutura e propriedades que envolvam a resistência ao desgaste microabrasivo. Vários estudos têm sido realizados em busca de informações conclusivas sobre este sistema em condições de desgaste, devido às distintas fases e propriedades apresentadas por estas ligas. As ligas de Fe-Cr-C associam fases duras (carbonetos), com uma matriz metálica, o que lhes proporciona elevada dureza e resistência mecânica. Para realização dos experimentos, foram utilizadas as ligas de Fe-Cr-C comerciais, em forma de consumíveis (eletrodos e arame) e aplicadas em aço carbono ASTM A36 por meio de processos de soldagem SMAW e GMAW, respectivamente, como revestimentos. Neste caso, foram utilizados dois eletrodos com adição de 25 e 45% em peso de cromo e um arame com 20 e 5% em peso de cromo e nióbio, respectivamente. O ensaio de desgaste por microabrasão foi realizado utilizando o teste por esfera rotativa fixa e, como abrasivo, uma suspensão de diamante de granulação 3µm. Para o qual, foram utilizados 4 corpos de prova referentes à cada liga. Para determinar o coeficiente de desgaste foi obtida a perda média de volume de material, em intervalos de tempo de ensaio pré-estabelecidos, relacionando o resultado com a distância de deslizamento. Ao analisar os resultados obtidos, verificou-se que a liga que apresentou combinação de cromo e nióbio em sua composição exibiu melhores resultados de resistência ao desgaste, embora apresentasse menores valores de dureza e percentual de carbonetos em relação às outras duas ligas. Tal fato evidencia a possibilidade de se utilizar tais ligas em aplicações que requerem alto desempenho em relação à resistência ao desgaste.
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    Caracterização mineralógica e geoquímica do pegmatito da mina de Volta Grande, provincia pegmatítica de São João del Rei, Nazareno, Minas Gerais.
    (2015) Assumpção, Caymon de Siqueira; Cipriano, Ricardo Augusto Scholz
    A Mina de Volta Grande está localizada no município de Nazareno, porção sul do estado de Minas Gerais. Os pegmatitos vêm sendo explorado a mais de cem anos na região e grande parte dos direitos de exploração pertencem atualmente à AMG Mineração. A Mina de Volta Grande explora atualmente três corpos principais, Corpo A, Corpo F e Corpo C. A existência de outros corpos é conhecida e outros já encontram-se exauridos. O Corpo A é notadamente o principal e tem garantido a produtividade da Mina de Volta Grande. Os pegmatitos da Mina de Volta Grande fazem parte de uma série de ocorrências pegmatíticas na região das cidades de Nazareno, São João Del Rei, Ritápolis e Rezende Costa. Estas ocorrências foram agrupadas e surgiu a denominação de Província Pegmatítica de São João Del Rei. A província situa-se na porção meridional do Cráton São Francisco, na complexa sequencia geológica denominada Cinturão Mineiro. Os pegmatitos da Mina de Volta Grande são classificados como os do tipo albita-espodumênio da família LCT (lítio-césio-tântalo). Possuem, em geral, forma tabular com mergulhos suaves de até 27°. A rocha encaixante são anfibolitos paleoproterozóicos pertencentes ao greenstone belt Rio das Mortes. Com relação a variação textural e mineralógica, o pegmatito pode ser dividido em seis zonas principais: Zona da Parede e Zona da Borda (Biotitito) nas bordas, Zona do Espodumênio, Zona do Pegmatito Granular, Zona do Albitito e Zona do K-Feldspato do centro para a borda. Mineralogicamente possui três grupos principais de minerais: minerais de lítio, minerais de tântalo e minerais de estanho. Quimicamente o pegmatito é complexo com anomalias de tântalo, nióbio, lítio, estanho e rubídio. A relação dos pegmatitos da Mina de Volta Grande com o Granitóide Ritápolis, sendo que a idade de cristalização do granitóide é de 2.121 ±07 Ma. Análise química de grãos de minerais do grupo Coltan (columbita-tantalita) indicou, através de diagramas de fase Mn/(Mn+Fe) versus Ta/(Ta+Nb), que o pegmatito de Volta Grande apresenta um fracionamento químico significativo. O enriquecimento no conteúdo de Mn e Ta que foi evidenciado é esperado para pegmatitos bastante evoluídos.
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    Estudos para avaliação da capacidade de reservatório de rejeitos de nióbio.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Geotécnica. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Lemos Júnior, Marcos Antônio; Gomes, Romero César
    Com o crescente desenvolvimento das atividades de mineração e por consequência, a elevação da taxa de geração de rejeitos ou subprodutos do processo de beneficiamento mineral, torna-se necessário otimizar as estruturas em operação e melhorar o entendimento do sistema de disposição desses materiais. Atualmente, as mineradoras têm adotado como alternativa para a disposição desses materiais, o lançamento na forma de polpa (sólido + água) em reservatórios contidos por barragens, sejam estas construídas com o próprio rejeito ou mesmo com materiais de empréstimo. Este trabalho consiste em avaliar a melhor alternativa de disposição dos rejeitos gerados no processo de beneficiamento do nióbio, da mina localizada em Araxá – MG. Para a concentração do minério são gerados três tipos de rejeito: Lama, Magnetita e Rejeito da Flotação, os quais podem ser dispostos em diversas formas. Neste estudo foi avaliado o modelo deposicional das misturas de ‘Lama+Flotação’, ‘Lama+Flotação+Magnetita’ e somente da Magnetita para identificar em qual das metodologias de disposição é possível otimizar ao máximo o reservatório. As análises foram realizadas através do controle das massas específicas, do adensamento, da segregação hidráulica, da declividade das praias de sedimentação, da compressibilidade das partículas submersas e da influência do sistema de disposição do rejeito, em baias experimentais e na barragem em operação. Além disso, no laboratório, foi realizada uma caracterização tecnológica dos rejeitos gerados. Com base nos estudos desenvolvidos nesta pesquisa, conclui-se que, quando a magnetita é adicionada ao rejeito de ‘lama+flotação’, o modelo deposicional dos materiais é comprometido, impactando negativamente na capacidade de armazenagem do reservatório. Portanto, a melhor forma de disposição é aquela em que os rejeitos são lançados com ‘Lama+Flotação’ e somente a Magnetita.