EM - Escola de Minas

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6

Notícias

A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Item
    Flotação aniônica de rejeito de minério de manganês.
    (2008) Lima, Rosa Malena Fernandes; Vasconcelos, João Antônio de; Silva, Gláucia Regina da
    Normalmente, os fluxogramas brasileiros, tanto para o beneficiamento de minérios ricos, quanto para minérios complexos de manganês, consistem, basicamente, de fragmentação e classificação granulométrica, com o descarte da fração abaixo de 0,106mm. Logo, é muito importante para a indústria mineral desenvolver fluxogramas e processos de concentração dessas frações granulométricas, visando ao aumento da recuperação global de manganês, bem como à redução do impacto ambiental, gerado com o descarte desses finos. Nesse trabalho, são apresentados estudos comparativos de flotação aniônica de um rejeito de minério complexo sílico-carbonatado, constituído, principalmente, pelos minerais rodocrosita, rodonita, espessartia clinocloro, quartzo, anita e flogopita, usando os coletores oleato de sódio e sabão de óleo de soja com o depressor silicato de sódio. Através desses estudos, foram verificadas reduções dos teores de SiO2 da alimentação (28,10%) de cerca de 11 e 8% para o oleato de sódio e o sabão de óleo de soja, respectivamente em pH 11.
  • Item
    Estudo de flotação de finos de minério de manganês sílico-carbonatado com amina.
    (2012) Duarte, Renata Santos; Lima, Rosa Malena Fernandes
    Visando verificar a possibilidade da utilização de flotação catiônica para concentrar os finos de minério sílico-carbonatado de Morro da Mina, foram efetuados estudos de microflotação dos minerais rodonita (MnSiO3 ), rodocrosita sintética (MnCO3.xH2O) e quartzo (SiO2), usando acetato de eteramina e diversos tipos de depressores [silicato de sódio, fluorsilicato de sódio, quebracho e amido de milho], no pH 10 e na dosagem de 5 mg/L de amina, que foi a condição de máxima flotabilidade da rodonita (90%). Nestas condições, as flotabilidades do quartzo e da rodocrosita foram de 75 e 21%, respectivamente. Dos depressores testados, o silicato de sódio foi mais eficiente na depressão do quartzo do que da rodonita, para dosagens até 10 mg/L. As flotabilidades da rodonita e quartzo foram similares com o fluorsilicato de sódio. Não se verificou nenhum efeito do Floatan M3 na depressão da rodonita. O amido de milho foi mais eficaz na depressão do quartzo do que da rodonita. MnCl2 deprimiu tanto o quartzo quanto a rodonita, sendo mais efetivo na depressão da rodonita para todas as dosagens testadas. Os valores de potencial zeta de todos os três minerais condicionados com amina tornaram-se positivos, devido à adsorção específica das espécies ionomoleculares do reagente sobre as superfícies dos mesmos. No pH 10, verificou-se a reversão do potencial zeta de negativo para positivo dos minerais estudados devido a adsorção química dos íons Mn(OH)+, presentes na solução. Neste valor de pH verificou-se também a formação da espécie coloidal MnO(OH)2. Pelo fato do minério de Morro da Mina possuir minerais levemente solúveis (rodocrosita, dolomita, magnesita e huntita), os íons Ca2+, Mg2+ e Mn2+ presentes na polpa formaram hidroxocomplexos [Ca(OH)+ Mg(OH)+ e Mn(OH)+], que se adsorveram quimicamente sobre as superfícies dos silicatos, tornando-as positivas, e evitando a adsorção dos cátions eteramônio sobre as mesmas. Foi observado o fenômeno de slime coating devido ao MnO(OH)2 coloidal presente na polpa, o que explicou a impossibilidade da concentração deste minério usando flotação catiônica.
  • Item
    Caracterização de uma tipologia de minério de manganês do Brasil.
    (2010) Reis, Érica Linhares; Faria, Geraldo Lúcio de; Araújo, Fernando Gabriel da Silva; Tenório, Jorge Alberto Soares; Vieira, Cláudio Batista; Jannotti Júnior, Nelson
    Visando a melhorias no benefi ciamento e no processo de fabricação de ferroligas de manganês, foi realizada a caracterização de uma tipologia predominante de minério de manganês, de ocorrência na região de Carajás, PA, BR. Obteve-se uma amostra representativa da tipologia e foram realizadas análise granulométrica por peneiramento e análise química, por ICP-AES. Foram identifi cadas por difratometria de raios X as fases minerais majoritárias. Um estudo termogravimétrico foi desenvolvido para verifi car a estabilidade térmica, ao ar, das fases minerais majoritárias. Observou-se que 19,3% da amostra encontram-se abaixo de 6,3mm. O teor de manganês no minério foi de 52,63% em peso, com 1,92% de sílica, 0,17% de fósforo e 3,13% de ferro. Foram identifi cados, na amostra, os óxidos de manganês criptomelana, todorokita e pirolusita, com goethita, quartzo, gibbisita e caolinita compondo a ganga. Para a amostra estudada, observou-se a decomposição térmica dos óxidos criptomelana e pirolusita, em torno de 600oC, ao ar. Em torno de 950oC, teve início a transformação de Mn2O3 em Mn3O4.