EM - Escola de Minas

URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6

Notícias

A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

Navegar

Resultados da Pesquisa

Agora exibindo 1 - 3 de 3
  • Item
    Evolução de características físicas e químicas de topsoil de campo ferruginoso aplicado em projeto de recuperação de área degradada pela mineração.
    (2017) Rocha, Fernanda Carolina Gomes; Kozovits, Alessandra Rodrigues; Leite, Mariangela Garcia Praça; Messias, Maria Cristina Teixeira Braga; Martins, Sebastião Venâncio; Ribeiro, Elizene Veloso; Kozovits, Alessandra Rodrigues
    O Quadrilátero Ferrífero (QF) concentra jazidas minerais de grande interesse para explotação de Ferro e Alumínio no Brasil e portanto, possui enorme demanda por programas eficientes de recuperação de áreas degradadas pela mineração. A vegetação sobre essas jazidas, como os campos ferruginosos, apresenta alto grau de endemismo e muitas espécies são de difícil reprodução ex situ. O uso de topsoil vem sendo apontado como uma das técnicas mais eficientes nos projetos de recuperação de áreas degradadas (RAD) em todo o mundo. A retirada dessa camada superficial pela atividade minerária dificulta o restabelecimento da vegetação uma vez que são perdidas características importantes como banco de sementes, micro e mesofauna, estrutura física adequada, dentre outras cruciais para o retorno e manutenção dos serviços ambientais perdidos. A legislação ambiental exige o uso de topsoil para projetos de RAD, porém, por dificuldades operacionais, o uso desse material não costuma ocorrer de imediato e, geralmente, nenhuma técnica é utilizada para seu armazenamento, podendo em alguns casos perder sua eficiência devido às más condições de estocagem. O presente estudo teve como objetivo avaliar a evolução das características físicas e químicas de topsoil utilizado em um projeto de RAD ao longo de 12 meses de experimento, considerando dois tratamentos: (1) uso de topsoil com diferentes tempos de armazenamento, sendo um o Topsoil Previamente Armazenado (TPA) por três meses até sua utilização e o outro Topsoil Recém Coletado (TRC) que fora utilizado imediatamente após sua raspagem na área e (2) adição de serapilheira para minimizar a lixiviação observada em outros estudos na mesma área. Nos testes realizados ao início do experimento, não foram observadas diferenças significativas referente aos três meses de armazenamento, porém, após 12 meses de experimento, as condições de fertilidade e microestruturais melhoraram em ambos os topsoils (TPA e TRC), sendo ainda melhores no TPA. Analisando-se os dados geoquímicos, não foram observadas perdas relevantes de nutrientes devido à lixiviação. Essas melhorarias estão intimamente relacionadas ao desenvolvimento da vegetação nas parcelas de estudo, uma vez que influenciaram na quantidade de matéria orgânica depositada no solo, promovendo alterações químicas e físicas, através do incremento de matéria orgânica (através da decomposição de material vegetal de espécies de ciclo de vida anual e deposição de serapilheira), desenvolvimento das raízes, entre outros, recriando um ambiente sustentável. Com esse estudo, percebeu-se que o tempo de armazenamento de três meses não foi suficiente para afetar a qualidade do topsoil originário de áreas de campos ferruginosos e reafirmou o papel transformador da vegetação como aspecto importante para a sustentabilidade dos projetos de RAD.
  • Item
    Caracterização da capacidade de armazenamento e de transmissão de água em distintos maciços de canga do Quadrilátero Ferrífero (MG).
    (2018) Souza, Bárbara Emilly Vieira Firmino e; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Oliveira, Fábio Soares de; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Lana, Cláudio Eduardo; Castro, Selma Simões de
    As cangas (couraças ferruginosas) e, principalmente as cavidades formadas nos sistemas ferruginosos, estão ganhando cada vez mais espaço na comunidade científica. Porém, são ainda escassos os conhecimentos acerca desse sistema, sobretudo quanto a gênese das cavidades, que reconhecidamente está associado a circulação de água. Portanto, o objetivo principal desse estudo foi o de contribuir com novos dados sobre a capacidade de armazenamento, infiltração e transmissão de água em couraças ferruginosas visando entender seu comportamento hidrológico e a importância deste na formação de cavidades. Neste trabalho são apresentados dados macro e microestruturais e químicos (Microscopia Eletrônica de Varredura e análise microquímica (EDS)) de perfis de canga, além de ensaios para determinação da capacidade de infiltração com levantamentos geofísicos de eletrorresistividade e ensaios com infiltrômetros de anel duplo. As cangas selecionadas se situam na área de influência de duas cavidades, AP_0009 e AP_0038, localizadas na Serra do Gandarela, no Projeto Apolo Otimizado. A primeira cavidade possui gênese natural e a segunda é atribuída a escavação de milodontídeos cavadores da megafauna brasileira. A análise micromorfológica de lâminas delgadas permitiu identificar a geometria do espaço poroso dos perfis de canga. Os ensaios de infiltração e os levantamentos de eletrorresistividade confirmaram que as taxas de infiltração são baixas (<4,17 x 10-6 cm/s), sobretudo na AP_0009, devido ao encouraçamento superficial, possivelmente formado pela (re) precipitação do ferro em movimento de ascensão capilar da água. Confirmou-se que a canga chega a ser muito porosa, mas a baixa conexão entre os poros, sobretudo no topo do perfil, dificulta a circulação de água.
  • Item
    Alteração superficial e pedogeomorfologia no sul do Complexo Bação – Quadrilátero Ferrífero (MG).
    (2004) Figueiredo, Múcio do Amaral; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Fabris, José Domingos; Loutfi, Ivan Soares; Carvalho, Adriana Pinheiro de
    Alguns aspectos dos processos de alteração superficial e seus reflexos na pedogeomorfologia Quaternária na sub-bacia do alto Ribeirão Maracujá, no Complexo Bação, Quadrilátero Ferrífero, MG, são aqui caracterizados. São investigados caracteres relativos à dinâmica evolutiva de três vertentes (toposseqüências 1, 2 e 3), situadas sobre gnaisses, mas com graus de erodibilidade diferenciados. Nos segmentos de alta vertente das toposseqüências 1 e 2, os perfis de solos são pouco desenvolvidos e autóctones. Na toposseqüência 3, no mesmo segmento, ocorre um Latossolo com feições de aloctonia. Nos segmentos de meia vertente, das três toposseqüências ocorrem perfis latossólicos espessos, desenvolvidos a partir de sedimentos coluviais provindos da alta vertente. Nos segmentos de baixa vertente, há ruptura nos processos de transporte e deposição dos sedimentos, sendo o perfil de solo da toposseqüência 2 um Latossolo Câmbico autóctone e, nas toposseqüências 1 e 3, perfis desenvolvidos a partir de materiais alúvio-coluviais depositados sobre o saprolito gnáissico. Apesar de a dinâmica evolutiva das três vertentes corroborar os modelos geomorfológicos tropicais até o segmento de meia vertente, a jusante, a ruptura do coluvionamento na baixa vertente evidencia um recente desequilíbrio morfodinâmico. Além disso, as evidências micromorfológicas e mineralógicas não sinalizam correlação com susceptibilidade erosiva diferenciada verificada na área.