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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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Resultados da Pesquisa

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    Influência da goethita no limite de umidade transportável - TML de finos de minério de ferro.
    (2023) Paula, Raphael Lessa de; Lima, Rosa Malena Fernandes; Ferreira, Rodrigo Fina; Lima, Rosa Malena Fernandes; Lima, Neymayer Pereira; Alves, Vladmir Kronemberger
    O Brasil é o segundo produtor mundial de minério de ferro, tendo produzido 460 milhões de toneladas no ano de 2021. Cerca de 360 milhões de toneladas desta produção foram exportadas, principalmente, para os seguintes países: China (68%), Malásia (6,4%) e Japão (3,6%). A exportação é feita via transporte marítimo, que é regulamentado em âmbito internacional pela Organização Marítima Internacional (IMO), visando garantir a segurança das embarcações e da tripulação, devido aos riscos químico, estrutural, de estabilidade e a possibilidade de liquefação das cargas úmidas de materiais a granel transportados. Por essa razão, a umidade dos produtos embarcados de minérios, tais como finos de minério de ferro, deve ser inferior ao Limite de Umidade Transportável (TML – Transportable Moisture Limit), que corresponde à umidade em massa (base úmida) para grau de saturação de 80%. Este parâmetro pode ser obtido por meio de teste de compactação, dentre eles cita-se o teste Proctor/Fagerberg Modificado para Finos de Minério de Ferro (PFD80). O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da proporção da goethita (FeO.OH) nos resultados do Limite de Umidade Transportável (TML) de finos de minério de ferro. Para tal, foi efetuada caracterização física (análise granulométrica, massa específica e área superficial específica), química e mineralógica (microscopia ótica e difração de raios X) de duas amostras naturais de finos de minério de ferro denominadas de amostra 1 (SF1), contendo 10,70% de goethita (PPC = 1,94% ) e amostra 2 (SF2) com 53,40% de goethita (PPC = 6,13%), que foram misturadas em diferentes proporções de SF1:SF2 (100:0; 0:100; 25:75; 33:67; 50:50; 67:33; 75:25) para posterior ensaios de Proctor (PFD80) e determinação do Limite de Umidade Transportável. Pelos resultados obtidos, foi constatado que, quanto maior o teor de goethita em produtos de finos de minério de ferro, foi obtido maior valor de TML, levando em consideração uma mesma distribuição granulométrica.
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    Influência do teor de finos no comportamento geomecânico de um rejeito de minério de ferro do Quadrilátero Ferrífero.
    (2022) Freire, Antônio Serpa; Ferreira, Lucas Deleon; Delgado, Bruno Guimarães; Ferreira, Lucas Deleon; Pereira, Eleonardo Lucas; Silva, Sara Rios da Rocha e
    O presente trabalho avalia a influência da adição de finos não plásticos no comportamento geomecânico e nos parâmetros últimos de um rejeito proveniente do beneficiamento de minério de ferro em Minas Gerais. Como parte do escopo deste trabalho, foram obtidas três Linhas de Estados Críticos, sendo uma para o rejeito granular sem adição de finos, uma para o rejeito granular com adição de 10% de finos (90/10) e outra com adição de 20% de finos não plásticos (80/20). De maneira geral, observou-se que à medida que a proporção de finos aumenta, a LEC tende a ocupar posições progressivamente inferiores no espaço e − log p′, ou seja, para uma determinada tensão octaédrica, quanto maior a proporção de finos adicionado ao rejeito granular menor o índice de vazios crítico. Além disso, foi observada uma tendência de rotação das Linhas de Estados Críticos das misturas no plano e − log p′, principalmente se comparado o rejeito granular sem adição de finos com o rejeito na proporção 90/10. Em relação ao parâmetro M, obtido pela inclinação da LEC no plano p ′ − q, foram verificadas alterações mais significativas para a mistura na proporção 80/20, possivelmente, em função da maior influência dos finos no comportamento geomecânico do material e na sua resistência ao cisalhamento. Durante um empilhamento de rejeitos filtrados é recomendado manter um estado dilatante em condição drenada, o que condicionaria a geração de excessos negativos de poropressão no caso de um eventual carregamento não-drenado e, consequentemente, um incremento na tensão efetiva e na resistência ao cisalhamento do material. Nesse sentido, um aumento no teor de finos e/ou finos no material produzido, seja por um descontrole do processo de filtragem dos rejeitos seja pela introdução de partículas finas durante a disposição, demanda condições de compactação que possibilitem a obtenção de índices de vazios adequados e que possam condicionar um estado suficientemente denso em condições de tensão compatíveis com a configuração final da estrutura de disposição de rejeitos projetada.
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    Impacto da reconstituição de amostras de laboratório na avaliação do potencial de liquefação em depósitos de rejeito.
    (2018) Corrêa, Mariana Martins; Oliveira Filho, Waldyr Lopes de; Silva, Cláudio Henrique de Carvalho; Lana, Milene Sabino; Oliveira Filho, Waldyr Lopes de
    A pesquisa investiga o impacto das técnicas de reconstituição de amostras de solos de transição (solos siltosos) e rejeitos arenosos de mineração na avaliação da susceptibilidade à liquefação de depósitos naturais e aterros hidráulicos de barragens formados por esses materiais. O estudo é realizado com base na análise de resultados de ensaios triaxiais em amostras reconstituídas. Diferentes modos de preparação de amostras são revistos, incluindo técnicas tradicionais, e muito utilizadas na prática, e outra de desenvolvimento mais recente. Faz-se uma discussão sobre os arranjos estruturais das partículas (“fabric”) obtidos pelos diferentes métodos de reconstituição de amostras, permitindo a confrontação de cada um deles com aquele real, in situ, de solos naturais ou de depósitos de rejeitos. A análise comparativa de susceptibilidade à liquefação de rejeitos arenosos é empreendida a partir da execução de ensaios triaxiais estáticos de compressão axial não drenados (CU) sob corpos de prova preparados segundo as técnicas de compactação com soquete, “moist tamping”, e de deposição de polpa “slurry deposition”. Verifica-se certa disparidade quanto ao comportamento observado nos ensaios como contráctil no caso da técnica de compactação com soquete e dilatante na técnica de deposição da polpa, corroborando resultados obtidos por outros pesquisadores. Conclui-se que é preciso suscitar uma visão crítica no uso de ensaios de laboratório para o estudo de liquefação.
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    Análise do potencial de liquefação de um rejeito de minério de ferro por meio de ensaios de laboratório e de campo.
    (2018) Miranda, Tadeu Marçal; Pereira, Eleonardo Lucas; Gomes, Romero César; Barbosa, Terezinha de Jesus Espósito; Pereira, Eleonardo Lucas
    O aumento da geração de rejeitos provenientes dos processos de beneficiamento do minério de ferro, em função da crescente demanda deste material, exigiu das mineradoras uma busca cada vez maior de novos métodos de disposição, de forma a ocupar menores áreas com maiores volumes. Umas das técnicas empregadas é o alteamento das barragens utilizando o próprio rejeito como material de construção. Os rejeitos granulares e finos, quando dispostos hidraulicamente, podem formar camadas com baixas densidades, possibilitando sua saturação, que quando submetidos a carregamentos estáticos ou dinâmicos podem gerar poropressões e, consequentemente, perda de tensões efetivas, favorecendo então o fenômeno da liquefação. O conhecimento do comportamento geotécnico destes rejeitos nos reservatórios das barragens é fundamental para avaliação da segurança da estrutura e para mitigar riscos associados a possíveis acidentes, sobretudo relacionados à liquefação, justificando assim o desenvolvimento desta pesquisa. O objetivo desta dissertação é avaliar o potencial de liquefação de um rejeito de minério de ferro utilizando ensaios de campo e de laboratório. As análises por ensaios de laboratórios foram feitas baseadas nas resistências ao cisalhamento no estado permanente de ensaios triaxiais, enquanto que as análises por ensaios de campo levaram em consideração as resistências à penetração de ensaios SPT e CPTU e suas correções e normalizações. Foram utilizadas cinco metodologias, duas com ensaios de laboratório e três com ensaios de campo, sendo uma relacionada à liquefação cíclica. Nesta pesquisa, foi possível confrontar as avaliações de campo com as de laboratório. Dos quatro métodos considerados na liquefação estática, apenas um apresentou susceptibilidade de ocorrência deste fenômeno. O rejeito não apresentou potencial de liquefação cíclica, segundo os parâmetros considerados nesta pesquisa.
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    Análise de sistema de co-disposição dos rejeitos de minério de ferro gerados na mina serra azul – Itatiaiuçu/MG.
    (2018) Mohallem, Samir Della Santina; Gomes, Romero César; Magalhães, Fábio; Gomes, Romero César; Barbosa, Terezinha de Jesus Espósito; Urashima, Denise de Carvalho
    Sistemas de disposição de rejeitos desaguados são estruturas que cada vez mais estão se tornado necessárias em qualquer atividade minerária. Devido a graves acidentes que ocorrem quase todos os anos no mundo, as barragens de rejeitos estão se tornando opções de disposição secundárias, principalmente quando a atividade minerária é próxima à comunidades ou áreas de interesse ambiental. Na Mina de Serra Azul, pertencente à ArcelorMittal Brasil, optou-se por estudar um sistema denominado empilhamento drenado, onde os rejeitos são separados em duas faixas granulométricas (rejeito fino e grosso) através de hidrociclones e posteriormente depositados em lentes alternadas, garantindo a estabilidade drenagem da estrutura. O método além de seguro, possui um custo de implantação baixo, podendo ser utilizado por empresas de pequeno a grande porte. Durante as fases de projeto e operacionalização da estrutura, foram executados ensaios de laboratório e campo, que corroboraram com a estabilidade da estrutura para condições drenadas, além de fornecer informações necessárias para as análises de potencial liquefação dos rejeitos. As conclusões deste trabalho mostram que quando analisados criteriosamente os processos de beneficiamentos associados com os rejeitos gerados, podem-se criar sistemas de disposição economicamente viáveis, garantindo um maior controle da estrutura e uma maior harmonia da empresa com os stakeholders.
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    Análise da estabilidade da pilha de estéril do Correia - mina de Gongo Soco - para implantação da ferrovia Estrada de Ferro Vitoria Minas - EFVM.
    (2009) Pereira, Wellington Luiz; Ribeiro, Saulo Gutemberg Silva
    Este trabalho consiste na verificação das deformações e recalques gerados na Pilha do Correia, analisando também a influência das vibrações geradas pela circulação dos trens no comportamento da Pilha, produzindo um modelo geológico/geotécnico ajustado para as condições da Pilha e que sirva de ferramenta para uma análise da estabilidade, verificando as deformações e recalques gerados na Pilha. Os resultados almejados consistiram na proposta de produzir um modelo geológico/geotécnico ajustado para as condições da Pilha, embasada em campanhas de ensaios de laboratórios e de campo, possibilitando, adicionalmente, sua aplicação em outros casos de implantação. O trabalho conclui, com base nos resultados das modelagens, que a estabilidade pelo método de equilíbrio limite, apresentou um fator de segurança satisfatório, levando em conta que as simplificações adotadas neste processo, face às dificuldades de determinação de parâmetros representativos das reais condições de campo.