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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Estudo computacional do mecanismo de tombamento flexural em filitos.
    (2004) Diláscio, Marcus Vinícius; Figueiredo, Rodrigo Peluci de; Lana, Milene Sabino; Gimenes, Evandro de Ávila
    Taludes escavados em filito, sejam para obras civis ou de mineração, são conspícuos na região do Quadrilátero Ferrífero, MG. Em sua grande maioria verifica-se a ocorrência de mecanismos de instabilização que não são usuais em taludes escavados em outros materiais rochosos, como por exemplo o tombamento flexural (flexural toppling). Existem diferentes abordagens para se estudar um problema como o de estabilidade de taludes e tentar modelar os mecanismos causadores de tombamento. Pode-se estudar esses mecanismos de ruptura através de três recursos principais: modelos físicos (modelos em escala reduzida submetidos à ação da gravidade e outras forças externas); modelos analíticos (método de equilíbrio-limite) e modelos numéricos. Dentre estes há o método de diferenças finitas implementado computacionalmente em códigos comerciais como o FLAC. Neste trabalho utilizou-se o software supracitado que permite a consideração de grandes deformações do maciço analisado (o que pode ocorrer em um talude de filito/xisto), e é especialmente apto a modelar, com eficiência e de maneira fidedigna, o processo dinâmico de instabilização de um talude. Foram realizadas um total de 255 análises paramétricas, correspondendo a uma combinação de geometrias de talude com ângulos que variaram de 30° a 60° e alturas de 50 a 200 m, de ângulos da foliação variando de 40° a 80°, e de quatro diferentes classes geomecânicas de maciços. Os resultados permitiram a criação de três cartas de estabilidade para as classes de maciço II, III e IV, com curvas que delimitam zonas estáveis e instáveis ao tombamento flexural, para diferentes alturas de talude. Tais cartas são adequadas para análises preliminares de projeto, nos taludes de filitos do Quadrilátero Ferrífero. Permitiram, ainda, as análises computacionais, uma melhor compreensão da mecânica do processo de instabilização de tais taludes, por tombamento flexural.
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    Comportamento geotécnico dos filitos do talude oeste da mina Pau Branco.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Silva, Carolina Helena Caldeira; Lana, Milene Sabino
    Propõe-se neste trabalho o estudo do comportamento geotécnico das rochas do Talude Oeste da Mina Pau Branco, de propriedade da V&M Mineração, localizada na Serra da Moeda, no município de Brumadinho, Minas Gerais. No local, ocorrência de fraturamento acentuado, dobramentos, aliados ao clima regional, levaram a formação de rochas com baixas propriedades geotécnicas de resistência e elevados graus de alteração, que favorecem mecanismos de instabilização. Os estudos envolvem análises cinemáticas no intuito de definir as regiões do talude que são propensas à ocorrência de mecanismos de ruptura, utilizando o software Dips5.0, da Rocsciense, Canadá. Também foi avaliada a influência da durabilidade nas propriedades físicas dos filitos com distintos graus de alteração e resistência, através da realização de ensaios de durabilidade. Buscou-se também, a partir do referido ensaio, identificar a existência de correlação entre a durabilidade e os parâmetros geotécnicos dessas rochas, bem como o modo de ruptura observado, verificando, assim, se o referido índice pode ser utilizado como um indicador expedito da resistência dos materiais litológicos presentes nos taludes rochosos em questão. Finalmente, foram conduzidas análises de tensãodeformação, utilizando-se o software Phase27.0, também da Rocsciense, para aferir os parâmetros de resistência ora determinados em laboratório, e também tentar compreender as diversas condições que levaram à ocorrência da ruptura por flambagem no Talude Oeste em janeiro de 2002.
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    Análise da influência de barreiras hidráulicas no padrão do fluxo e na estabilidade de taludes de cavas a céu aberto de minas de ferro do Quadrilátero Ferrífero, MG.
    (Programa de Pós-Graduação em Geotecnia. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Ventura, Leonardo Carvalho; Bacellar, Luis de Almeida Prado
    Camadas menos permeáveis, diques e até mesmo descontinuidades podem atuar como barreiras hidráulicas, interferindo no padrão de fluxo hídrico e com reflexos deletérios na estabilidade dos taludes de mineração. Neste sentido, este trabalho objetivou analisar as possíveis influências que os filitos da formação Batatal proporcionam, atuando como barreiras hidráulicas, tanto no padrão do fluxo hídrico, como também, na estabilidade dos taludes das cavas finais das minas do Tamanduá, Pico e Capitão do Mato, situadas no Quadrilátero Ferrífero (MG). Para tanto, foram levantadas características geológicas, geotécnicas e hidrogeológicas das unidades geológicas, e realizado o modelamento matemático do padrão do fluxo e da estabilidade dos taludes globais sob diversas condições possíveis de condutividade hidráulica dos filitos. Estas análises foram realizadas através dos programas SEEP/W® e SLOPE/W®, neste caso aplicando o método de equilíbrio limite, com os procedimentos de Bishop, Janbu e Morgenstern Price. Fundamentadas nos resultados obtidos nas análises, as possíveis influências nas condições de fluxo e nos coeficientes de segurança das seções dos taludes das minas foram avaliadas e discutidas. O grande número de variáveis e incertezas dificultou o perfeito entendimento dessas influências. Mesmo com todas estas dificuldades, foi possível concluir principalmente que: a análise da condição de estabilidade acoplada com a análise de percolação se mostrou eficaz para o objetivo proposto; a utilização de curvas características de condutividade indiretamente estimadas é preferível que assumir-se recarga uniformemente distribuída por todas as unidades geológicas; as componentes verticais de fluxo são relevantes para o nível de segurança de taludes e podem condicionar rupturas locais; o emprego dos valores de permeabilidade obtidos por retro-análise (cenário 1) em modelos bidimensionais de fluxo sugere a possibilidade de ocorrer um fluxo considerável pela Formação Batatal.
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    Comportamento geotécnico e mecanismos de ruptura em rochas brandas mina córrego do sítio.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Lopes, Manoel da Conceição; Lana, Milene Sabino
    Este trabalho apresenta o estudo de filitos na Mina Córrego do Sítio, do Grupo Anglo Gold Ashanti, situada a aproximadamente 20km do município de Santa Bárbara- MG. Os resultados de análise mineralógica, propriedades físicas e ensaios de cisalhamento direto de três áreas desta Mina (Cavas Crista, Cachorro Bravo e Cristina ) são apresentados e discutidos. A evolução do estado de alteração dessas rochas foi investigada a partir de ensaios de alterabilidade. Não apenas uma análise qualitativa da influência do intemperismo no comportamento de rochas brandas é apresentada, mas também uma avaliação quantitativa, através da determinação da perda de massa percentual ao final do ensaio, variação das propriedades físicas e queda de resistência com o ensaio de ciclagem águaestufa. Com o objetivo de analisar os fenômenos de ruptura ocorridos na Cava Cachorro Bravo realizou-se um estudo computacional, por meio do programa Phase2, enfatizando a ruptura por flambagem ocorrida nesta área. Por meio desta análise também se determinou a possível superfície de ruptura. Duas áreas estudadas apresentam comportamentos distintos: enquanto na Cava Cachorro Bravo tem-se um maciço mais alterado e mais susceptível à ruptura, na Cava Crista a acentuada rugosidade presente na superfície de xistosidade confere-lhe maior resistência.
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    Viabilidade do uso de argilas cauliníticas do Quadrilátero Ferrífero para a indústria cerâmica.
    (2011) Sánchez, Miguel Genaro Peralta; Carrera, Ana Mercedes Morales; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Ferreira, Mônica Martiniano
    Sete amostras compostas, representativas de três ocorrências de argila caulinítica do Quadrilátero Ferrífero, foram caracterizadas física, mineralógica e quimicamente visando seu uso na indústria cerâmica. Apesar da presença predominante de caulinita, variações nos teores de Fe2O3 entre 2 a 44%, refl etidos pela presença de goethita e hematita, acarretam diferentes cores que variam entre branco (ACM e DB), amarelo (R5), vermelho amarelado (FS) e vermelho (DV, R1 e AM). Corpos cerâmicos foram queimados a 900 e 1100 °C, sendo que as cores praticamente não mudaram após a queima. Entretanto, somente corpos feitos com DV e R1 cumpriram as especifi cações técnicas para cerâmica, não apresentando fraturas e atingindo altas resistências à compressão: 96,2 MPa e 64,2 MPa, respectivamente. Para as outras amostras foram testadas misturas com fi lito (F) nas proporções de 5, 10, 15, 20 e 25% e queima a 900 e 1100 °C. Os melhores resultados dos corpos cerâmicos, com ausência de fraturas, resistências à compressão entre 69,15 e 29,6 MPa e que cumpriram as especifi cações técnicas, foram obtidos nas proporções: ACM+15F, DB+5F, R5+5F, FS+5F, AM+5F e queima a 900 ºC.