EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Metodologia de estimativa de pilhas de minério temporárias.
    (2015) Almeida, Wesley Machado de; Cabral, Ivo Eyer
    Este trabalho apresenta uma metodologia de estimativa de pilha de minério, desde a escavação de minério até a deposição, de modo a possibilitar a criação de um modelo de blocos englobando a pilha desejada, estimando e simulando os seus teores e granulometria. Seus dados são gerados a partir da obtenção dos dados de escavação e de basculamento fornecidos pelo despacho eletrônico por meio de sistema de GPS instalado nas máquinas de carga e transporte. Utilizando uma rotina computacional é possível obter os dados granuloquímicos dos pontos de escavação cruzando as coordenadas dos pontos de escavações obtidas pelo GPS do despacho eletrônico e o modelo geológico de blocos, que depois de tratados, fornecem os dados de basculamento, dados estes utilizados na estimativa da pilha. Cada ponto de basculamento em média é composto por cerca de seis pontos de escavações, que compõem uma carga de caminhão. Cada massa basculada na pilha é considerada como uma amostra. O procedimento permite aumentar o controle de pilhas de minérios, o que possibilita estocar minérios de teores marginais e utilizá-los em momentos oportunos como uma frente de lavra qualquer no sequenciamento do plano de lavra. É um método que não requer custos adicionais para ser aplicado, sendo necessário na mina apenas uma adaptação de rotina e um minucioso trabalho de gestão da qualidade dos dados a serem obtidos para a estimativa. Possui a grande vantagem de ser utilizado no mesmo modelo geológico de blocos da mina, o que permite que a pilha de minério estimada possa ser tratada como uma frente de lavra qualquer no sequenciamento de lavra. É uma metodologia ampla que abrange desde a etapa de escolha da disposição do material até o sequenciamento do plano de lavra.
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    Utilização do rejeito de barragem de minério de ferro como agregado reciclado para argamassas de revestimento e assentamento.
    (2013) Fontes, Wanna Carvalho; Peixoto, Ricardo André Fiorotti
    Atualmente, a busca por soluções inovadoras e sustentáveis torna-se imprescindível diante do grande consumo de recursos naturais pelo setor da construção civil. Perante esta realidade, o presente trabalho aborda o uso do rejeito de barragens de minério de ferro (RBMF) como matéria-prima para produção de matrizes de argamassa para revestimento e assentamento de alvenarias, aplicadas em obras civis e construções metálicas. Objetiva-se, assim, contribuir para a redução dos passivos ambientais, representados por essas barragens de rejeito, diminuindo proporcionalmente as possibilidades de ocorrência de desastres ambientais, bem como os custos operacionais de manutenção, segurança e monitoramento dessas estruturas. Neste contexto foi necessária a verificação da viabilidade técnica das argamassas propostas pela realização de ensaios laboratoriais, procedidos de acordo com a normatização brasileira. Desta forma, foram realizadas as análises físicas, químicas, mineralógicas, microestruturais e ambientais para a caracterização completa do rejeito de minério de ferro. As argamassas foram dosadas segundo proporção 1:3, com agregados naturais, reciclados, cimento e cal. Foram produzidos traços com substituição da cal por rejeito nas proporções 0%, 10%, 20%, 50% e 100% para as idades de 3, 7 e 28 dias. Em sequência, as argamassas foram submetidas a ensaios, no estado fresco e endurecido, sendo possível assim classificá-las conforme as características e propriedades de interesse da engenharia. Também foram procedidas análises da viabilidade ambiental e econômica, a fim de estimar as perspectivas de desempenho dos produtos obtidos. Os resultados alcançados permitiram avaliar que é possível usar o rejeito (RBMF) como matéria-prima de forma técnica e ambientalmente adequada para a redução dos impactos ambientais da mineração com a produção de argamassas com agregados reciclados (RBMF).
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    Avaliação do efeito de escala no estudo da resistência ao cisalhamento de um estéril de minério de ferro.
    (2015) Barriga Paria, Christ Jesus; Lima, Hernani Mota de
    Pilhas de estéril em mineração são formadas pela disposição de material estéril, conforme a norma, para garantir a estabilidade em longo prazo. Geralmente, na fase de projeto os parâmetros de resistência obtidos em laboratório correspondem a faixas granulométricas diferentes daquelas do estéril disposto nas pilhas. Portanto, faz-se necessário determinar o efeito de escala granulométrica nos parâmetros de resistência. O objetivo principal desta dissertação é estudar o comportamento do estéril em função do efeito de escala granulométrica e aferir as variações nas suas propriedades geotécnicas. Durante o programa experimental foram utilizadas amostras obtidas a partir de ensaios de caracterização física adequados às normas vigentes. A metodologia adotada baseou-se no comportamento de um estéril submetido ao cisalhamento direto e sua relação com os parâmetros de resistência obtidos para várias faixas granulométricas. Com base nesta investigação foram obtidas correlações da granulometria com uma compacidade relativa empírica, que ressaltam a influência destes parâmetros no valor do ângulo de atrito deste estéril. A concordância e a reprodutibilidade dos resultados para as amostras com granulometrias variadas, comprovam e aferem a qualidade das moldagens propostas e realizadas. Não obstante, é evidente que uma reavaliação do diâmetro máximo dos grãos a ser utilizado para uma determinada altura do CP é necessário, o efeito do tamanho do grão durante o cisalhamento foi observado, cujas amostras apresentaram expansibilidade durante o cisalhamento. O efeito de escala na determinação do ângulo de atrito do estéril foi evidente, a dependência entre a granulometria das amostras de estéril e a resistência ao cisalhamento do estéril foi percebida pela tendência do decréscimo do ângulo de atrito com a redução do diâmetro das suas partículas. Ressalta-se que para pilhas dimensionadas a partir de ensaios realizados com granulometrias reduzidas quando comparadas àquelas presentes em campo o projeto caminha no sentido da segurança, pois se projetam estruturas baseadas em parâmetros conservadores. Não obstante, a avaliação do efeito de escala pode colaborar para minimização das áreas de disposição e, assim, em impactos ambientais consideravelmente menores.
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    Uma utilização de simulação geoestatística no tratamento de incertezas no planejamento de mina.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Arroyo Ortiz, Carlos Enrique; Cabral, Ivo Eyer
    Os riscos e incertezas associados à mineração são vários e complexos. Um empreendimento mineral difere de outros tipos de empreendimentos, pois o conhecimento do produto está baseado grandemente em estimativas de reservas, e potenciais mudanças de receitas e o tamanho do inventário mineral são grandemente controlados por preços de commodities e taxas de câmbios. A principal fornte de riscos e incertezas é o próprio corpo mineral, do qual se conhece relativamente pouco. O domínio ou o controle dos riscos e incertezas dos projetos também tem sido exigido pelos órgãos de financiamento devido à escassez de investimentos no setor e tambem devido à pressão da sociedade en relação que se deve ter com o meio ambiente. Por essas razões, a estimativa de reservas extrapola o aspecto econômico e se constitui em uma das questões mais importantes dos projetos de avaliação de recursos minerais, tendo ainda em vista o controle ambiental. Neste trabalho procurou-se fazer um levantamento das principais fontes de riscos e incertezas associadas às várias fases de um planejamento mineiro e mostrou, usando dados de uma mina de minério de ferro, como ferramentas geoestatísticas podem contribuir para uma tomada de decisão diante do cenário de incertezas que envolve a mineração. Foram comparados através de validação cruzada dois possíveis cenários para estimativas de reservas: um en que utiliza nas estimativas somente informações associadas no mesmo tipo litológico do bloco que se quer estimar, e outro em que se utilizam também informações de outros tipos litológicos. Foi também aplicada uma simulação sequencial gaussiana gerando 50 realizações. Para cada realização foi obtido um resultado possível de quantidade de metal, teor médio e benefício a serem realmente obtidos quando se seleciona os blocos a serem lavrados a partir de teores médios de blocos estimados krigagem. Através da comparação de 50 resultados gerados com o valor estimado destas funções a partir dos teores médios estimados dos blocos, pode-se ter uma ideia quantitativa do cenário de incertezas associados aquela estimativa possibilitando, assim, uma tomada de decisão com riscos menores.