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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Degradação de geotêxteis frente a elementos climáticos em ensaios de campo e laboratório : realidade climática local.
    (2016) Milagres, Bárbara Vidigal; Gomes, Romero César; Gomes, Romero César; Urashima, Denise de Carvalho; Fernandes, Gilberto
    A maior limitação ao emprego de geossintéticos é a questão da durabilidade, pois eles podem requerer tempos de vida de serviço variando de meses a centenas de anos. Assim, é importante avaliar o desempenho destes materiais aos vários agentes de degradação, utilizando previsões acerca do comportamento dos mesmos, baseadas na avaliação de mudanças de determinadas propriedades quando o material é submetido a exposições reais e/ou simuladas em laboratório. Este trabalho propõe a avaliação do envelhecimento causado por elementos climáticos em geotêxteis tecidos, com distintos níveis de aditivos anti radiação UV, submetendo-os a diferentes níveis de radiação UV, em campo e em simulações de laboratório. A norma EN 12224 (2000) embasa a degradação de geossintéticos por ensaios acelerados, porém utiliza valores de radiação UV da realidade climática europeia, que muitas vezes não é condizente com a realidade climática brasileira. Assim, a faixa de radiação UV utilizada nos ensaios foi adaptada para compreender todas as médias de radiações UV encontradas nas regiões do Brasil. Quando expostos a ensaios de campo, os geossintéticos estão vulneráveis a mais elementos degradadores, tornando a exposição ao ambiente mais complexa e real. Este trabalho analisou a influência de elementos degradadores na resistência dos geotêxteis, comparando valores de ensaios de tração pré e pós ensaios de degradação, ponderando-os com ferramentas estatísticas. Constatou-se que os geotêxteis pesquisados sofreram degradação tanto em ensaios de campo quanto de simulação em laboratório, com perdas de resistência variando de 1,40% até 19%, dependendo do ensaio e do geotêxtil. Em todos os ensaios o geotêxtil com nível de aditivo maior degradou-se menos e a degradação em ensaios de campo foi maior do que em ensaios de laboratório, alcançando valores de perda até cinco vezes maiores.
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    Metodologia para controle operacional de barreiras geossintéticas empregadas em depósitos de rejeitos de mineração.
    (Programa de Pós-Graduação em Geotecnia. Núcleo de Geotecnia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Ramos, Júlia Caldeira; Gomes, Romero César
    Depósitos de rejeitos contaminantes de mineração exigem a adoção de sistemas de barreiras de fluxo como salvaguardas do meio ambiente local. Estes sistemas são executados comumente por meio da associação de camadas de argila compactadas com geomembranas, particularmente geomembranas de PEAD. Neste sentido, uma premissa de controle operacional de depósitos de rejeitos com essas barreiras inclui a avaliação e monitoramento do desempenho das geomembranas utilizadas como interfaces de estanqueidade ao longo do fundo e dos taludes laterais de depósitos de rejeitos. A questão primária que se impõe, portanto, tem foco na aferição da durabilidade das geomembranas em ambientes tão agressivos e a evolução de potenciais susceptibilidades das mesmas à exposição contínua aos rejeitos depositados. O escopo desse estudo consistiu na proposição de procedimentos simples e práticos para um adequado sistema de controle e monitoramento do desempenho de geomembranas de PEAD, confinadas em um depósito de rejeitos de zinco implantado no município de Três Marias/MG. A metodologia proposta incluiu procedimentos para exposição e coleta das amostras expostas aos rejeitos e o estabelecimento de propriedades-índices, mecânicas e térmicas, para serem monitoradas por meio de campanhas experimentais de ensaios de laboratório. Os resultados obtidos mostraram a viabilidade da proposta e sua validação, demonstrando, entretanto, que as medições feitas num prazo de 12 meses encontram-se ainda no domínio de variação das próprias características estruturais das geomembranas de PEAD, demandando, portanto, prazos suficientemente mais longos para que possam ser efetivamente adotados como parâmetros de controle do projeto.
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    Comportamento geotécnico dos filitos do talude oeste da mina Pau Branco.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2010) Silva, Carolina Helena Caldeira; Lana, Milene Sabino
    Propõe-se neste trabalho o estudo do comportamento geotécnico das rochas do Talude Oeste da Mina Pau Branco, de propriedade da V&M Mineração, localizada na Serra da Moeda, no município de Brumadinho, Minas Gerais. No local, ocorrência de fraturamento acentuado, dobramentos, aliados ao clima regional, levaram a formação de rochas com baixas propriedades geotécnicas de resistência e elevados graus de alteração, que favorecem mecanismos de instabilização. Os estudos envolvem análises cinemáticas no intuito de definir as regiões do talude que são propensas à ocorrência de mecanismos de ruptura, utilizando o software Dips5.0, da Rocsciense, Canadá. Também foi avaliada a influência da durabilidade nas propriedades físicas dos filitos com distintos graus de alteração e resistência, através da realização de ensaios de durabilidade. Buscou-se também, a partir do referido ensaio, identificar a existência de correlação entre a durabilidade e os parâmetros geotécnicos dessas rochas, bem como o modo de ruptura observado, verificando, assim, se o referido índice pode ser utilizado como um indicador expedito da resistência dos materiais litológicos presentes nos taludes rochosos em questão. Finalmente, foram conduzidas análises de tensãodeformação, utilizando-se o software Phase27.0, também da Rocsciense, para aferir os parâmetros de resistência ora determinados em laboratório, e também tentar compreender as diversas condições que levaram à ocorrência da ruptura por flambagem no Talude Oeste em janeiro de 2002.