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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Proposta de metodologia de correlação entre módulos de elasticidade estático e dinâmico para litologias típicas do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais.
    (2018) Moraes, Vinícius Pereira Pena de; Gomes, Romero César; Ferreira, Lucas Deleon; Aguiar, Cibele Clauver de; Gomes, Romero César
    O Módulo de Young é de suma importância como parâmetro de entrada em estudos de tensão-deformação no âmbito do processo dinâmico de escavação que ocorre nas cavas a céu aberto, e conceitualmente relaciona o nível de deformação elástica da rocha frente a uma determinada tensão a qual está submetida. Os módulos de elasticidade podem ser obtidos por ensaios laboratoriais destrutivos ou não destrutivos, podendo ser de natureza dinâmica ou estática em função da técnica de obtenção. O ensaio de Compressão Uniaxial (UCS) é um teste estático usual onde o módulo de Young é determinado por meio das curvas de tensão-deformação. Já o ensaio ultrassônico, de natureza dinâmica, de execução mais simples, prática e mais econômica, os módulos de elasticidade são determinados indiretamente por meio da medição das velocidades de propagação das ondas mecânicas e massa específica da rocha. No presente estudo foram compilados resultados de ensaios dinâmicos e estáticos aplicados em 86 corpos de prova que incluiu quartzito, itabirito e hematita e rocha básica, coletados em um site de exploração ferrífera do Quadrilátero Ferrífero, testados nas direções paralela, diagonal e perpendicular em relação ao plano de foliação, com objetivo de propor um método de correlação entre os módulos dinâmico e estático. Na sistemática proposta, primeiramente os dados disponíveis foram avaliados estatisticamente pelas medidas de tendência central e de dispersão. Em seguida foram propriamente correlacionados por meio da técnica de regressão (linear e não linear), sendo o nível de associação entre as variáveis medido pelo coeficiente de correlação e a validade estatística do modelo regressivo avaliado pelo teste de Fisher, segundo os seguintes grupos amostrais: global, por rocha e por cada direção em especifico (paralela, diagonal e perpendicular). As avaliações iniciais evidenciaram modelo regressivo bem ajustado e significante apenas para a amostra global e nas direções perpendicular do quartzito e diagonal do itabirito. Após a implementação de uma técnica de identificação e eliminação de dados espúrios, os níveis dos parâmetros estatísticos foram melhorados em geral para vários grupos amostrais, especialmente para o itabirito compacto, a exceção apenas da rocha básica que não apresentou qualquer correlação válida.
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    Correlações entre chuvas e movimentos de massa no município de Belo Horizonte, MG.
    (2010) Parizzi, Maria Giovana; Sebastião, Cristiane Silva; Viana, Cláudia de Sanctis; Pflueger, Marcelo de Carvalho; Campos, Luciane de Castro; Cajazeiro, Joana Maria Drumond; Tomich, Rodolfo Sena; Guimarães, Roberta Nunes; Abreu, Magda Luzimar de; Sobreira, Frederico Garcia; Reis, Ruibran dos
    Este trabalho estabelece uma correlação entre taxas de precipitação e escorregamentos na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A correlação foi desenvolvida durante dois períodos chuvosos, relativos aos anos de 2006/2007 e 2007/2008. Foram utilizados instrumentos do tipo pluviômetros automáticos, instalados em diferentes áreas de Belo Horizonte, caracterizadas por possuírem terrenos instáveis e susceptíveis aos processos de escorregamentos. Em Belo Horizonte predominam solos residuais de gnaisse, xistos, filitos e depósitos de tálus. Todos estes materiais são susceptíveis a escorregamentos porém a susceptibilidade varia entre eles. Os depósitos superficiais em contato com xistos e filitos são os mais susceptíveis, seguidos pelos filitos alterados e por último os solos residuais de gnaisse. As ocorrências de escorregamentos registradas nos períodos foram comparadas aos registros de pluviosidade, tanto o de chuvas acumuladas antes dos escorregamentos, quanto o de intensidade da chuva no dia do desencadeamento dos eventos. Numerosas ocorrências de escorregamento estão associadas, predominantemente, a eventos de chuva excepcional. Precipitações acumuladas por três dias acima de 100 mm já são desencadeadoras de escorregamentos, entretanto, todos os dias com mais de 6 ocorrências de processos também foram associados com intensa chuva diária (alta pluviosidade em poucas horas).