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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    A teleologia e o estudo das ciências da natureza - contribuições da filosofia.
    (2011) Vasconcelos, Vitor Vieira; Martins Júnior, Paulo Pereira
    Este artigo objetiva investigar como a temática da teleologia foi tratada no decorrer da história do pensamento humano, em especial no intercurso relacionado ao desenvolvimento das teorias científicas referentes ao estudo da Natureza. Inicia-se por uma reflexão a partir das definições correntes sobre o significado e uso do conceito teleologia. Em seguida, é abordada uma contextualização histórica, partindo da explicação teleológica ou finalista de Aristóteles, passando pela incorporação dessa perspectiva dentro do pensamento cristão medieval. Na modernidade, serão retomados os tratos da teleologia empreendidos pela filosofia kantiana e hegeliana. Por fim, apresenta-se um estudo da abordagem teleológica na filosofia das ciências humanas e sociais, cujo foco é o pensamento de K. Marx, M. Weber e J.Habermas. Finaliza-se o artigo com uma reflexão relacionada à pertinência dos temas tratados para a área de estudos das ciências ambientais, que abrangem o estudo dos sistemas físicos, biológicos e humanos, com as diversas nuances e utilizações de conceitos teleológicos.
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    Arquitetura de conhecimentos sobre sistemas aquíferos.
    (2011) Vasconcelos, Vitor Vieira; Martins Júnior, Paulo Pereira; Jano, Douglas Rezende
    Apresenta-se a metodologia de Organograma de Rodas de Correlações e Impactos – ORCI – como instrumento em contextos de elicitação e formalização de conhecimentos. Toma-se como estudo de caso o conhecimento sobre pesquisa e gestão de sistemas aqüíferos, no âmbito do Projeto Gestão de Zonas de Recarga de Aqüíferos Partilhadas entre as Bacias de Paracatu, São Marcos e Alto Paranaíba – GZRP, financiado pela Fapemig (2007-2009). Propõe-se a construção de portais digitais de informação para potencializar as metodologias utilizadas, bem como para interconectar os produtos obtidos a outras plataformas, metodologias e linguagens de Tecnologia da Informação.
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    Uso optimal do território de bacia hidrográfica com fundamentos no conceito de geociências agrárias e ambientais – bacia do ribeirão Entre Ribeiros no vale do rio Paracatu.
    (Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2007) Gomes, Lawrence de Andrade Magalhães; Martins Júnior, Paulo Pereira
    A agricultura oferece um desafio à humanidade não somente no que diz respeito à produção, mas, sobretudo à não destruição dos sistemas naturais nos quais está inserida e faz parte, a saber, a bacia hidrográfica e os ecossistemas associados. Nesse sentido, faz-se necessário adotar e perseguirmodos de conjugação da atividade econômica com a geo-ecologia para um processo de sustentação tanto dos sistemas naturais quanto dos aspectos econômicos inerentes e desenvolvidos nestas regiões. A bacia do Ribeirão Entre Ribeiros, pertencente ao Vale do Rio Paracatu, afluente da margem esquerda no médio curso do Rio São Francisco, ocupada basicamente pela atividade agrícola, é um caso claro onde uma intervenção abrupta sobre o ambientenatural foi proferida, haja visto que várias condições geo-ambientais não foram e não têm sido devidamentecontempladas e respeitadas. Os reflexos, em decorrência do intenso e, muitas vezes, inadequado uso, apresentam, atualmente, um baixo grau de conservação ambiental, com conseqüências sobretudo nos recursos hídricos, na vegetação e na fauna. Soma-se a isso, o fato de que a maior parte dos produtores rurais da bacia se encontra, hoje, em uma situação econômica extremamente delicada, fruto de crises conjunturais passadas e de intensos investimentos e empréstimos que aindanão foram amortizados. Diante deste quadro, este estudo visou fornecer e projetar, a partir do levantamento sistemático das características de formação e da avaliação das condições atuais da bacia, algumas medidas e proposições de solução e mitigação frente aos principais desequilíbrios, no intuito de alcançar um ordenamento territorial e, conseqüentemente, conferir a possibilidade de usar o terreno de maneira ótima e inteligente. Para isso foi realizado um levantamento bibliográfico com ênfase em técnicas de plantio e conceitos para aplicação de corredores florestais com vistas a compreender e indicar medidas que conciliem o binômio ecologia-economia. Após esta etapa, foram avaliadas as principais distorções do uso antrópico na bacia e elaborado um mapa de utilização do território atual o qual possibilitou verificar o grau de estabilidade e geovulnerabilidade através do índice de vegetação para as relações entre as formações vegetais e áreas desmatadas, isto é, tipos de vegetação que ainda permaneceram pelas áreas totais da bacia. Este mostrou que tal bacia apresenta um quadro preocupante, uma vez que a cobertura natural está na ordem de 31,21% em relação à sua área total e ainda com tendências a uma maior diminuição. O passo seguinte foi a geração de uma proposta de zoneamento através de Unidades Geoambientais homogêneas, visto que esta permite uma compreensão ampliada e aplicada dos processos e favorece a gestão territorial. Tal proposta culminou na criação de 7 Unidades tendo como base o cruzamento das classes de Geomorfologia, Pedologia e Lito-Estratigrafia associado à análise do uso antrópico do território. Ao final, apresentou-se um cenário alternativo com propostas de mitigação sob o conceito de “ecologia-economia” tendo como medida base a introdução de corredores ecológico-econômicos. Assim foram evidenciados vários benefícios que os mesmos poderiam acarretar à região. Destacou-se ainda que tal proposição quando aliada às medidas “tradicionais” de conservação, como conservação do solo e da água, além de um maior subsídio aos produtores, permitem uma ampla possibilidade de alcançar o ordenamento territorial, bem como resguardar o amplo espectro de suas funções ecológico-econômicas. Dessa forma, o uso optimal pode ser auferido. A posse desse estudo e de outros mais específicos, constitui-se a base para se tomar decisões e para orientar programas de organização e ordenamento do território que sejam compatíveis com a dinâmica viva do ambiente e a sua organização sistêmica. Além disso, deve-se contar com um processo contínuo de monitoramento para que se observe a aplicação das medidas desenvolvidas, bem como a demanda para novas soluções de acordo com a modificação do espaço e ambiente. Assim, novos estudos serão demandados, novos níveisde decisão serão exigidos, e mais uma vez será necessária uma visão de diversas abordagens e a interação e integração de diferentes campos do saber para traduzir, reconstruir e contextualizar a realidade