EM - Escola de Minas
URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6
Notícias
A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
Navegar
2 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Evolução da rede de drenagem e evidências de antigas conexões entre as bacias dos rios grande e São Francisco no sudeste brasileiro.(2018) Rezende, Éric Andrade; Salgado, André Augusto Rodrigues; Castro, Paulo de Tarso AmorimO presente trabalho investigou a evolução da rede de drenagem na alta/média bacia do Rio Grande, com foco em evidências de antigas conexões entre esta bacia e a bacia do Rio São Francisco no sudeste brasileiro. Foi executada a análise conjunta de registros sedimentares, anomalias de drenagem, eixos de soerguimento e dados termocronológicos disponíveis. Feições como um baixo divisor anômalo, um cotovelo de drenagem, uma garganta e um antigo eixo de soerguimento evidenciam que o alto curso do Rio Grande, hoje pertencente à bacia hidrográfica do Rio Paraná, encontrava-se previamente direcionado para norte, rumo ao Cráton do São Francisco. O divisor ancestral entre as duas bacias hidrográficas coincidia com o eixo soerguido de direção geral NNW-SSE ao longo das intrusões alcalinas Neocretáceas que bordejam a nordeste a Unidade geotectônica Bacia do Paraná. O rompimento do divisor ancestral e a consequente captura fluvial provavelmente ocorreram após um soerguimento generalizado no Mioceno Médio, que causou a superimposição da drenagem a partir de uma paleosuperfície mais regular e a abertura de depressões. O baixo divisor anômalo na região de Pimenta-MG corresponde a um expressivo registro morfológico do paleovale que conectava as duas bacias atualmente separadas. Taxas médias de incisão de longo-termo foram estimadas em cerca de 10 m/Ma, com base no posicionamento das formações Marília e Itaqueri adjacentes ao médio vale do Rio Grande.Item Estudo da evolução da escarpa entre as bacias do Doce/Paraná em Minas Gerais através da quantificação das taxas de desnudação.(2012) Salgado, André Augusto Rodrigues; Sobrinho, Leilane Cristina Gonçalves; Cherem, Luís Felipe Soares; Varajão, César Augusto Chicarino; Bourlès, Didier Lionel; Braucher, Régis; Marent, Breno RibeiroEscarpamentos na forma de degraus do relevo e que limitam duas diferentes bacias hidrográficas são comuns no leste de Minas Gerais. O presente trabalho investigou a evolução do que delimita as bacias hidrográfi cas do rio Doce (porção leste e inferior da escarpa) com a bacia hidrográfica do rio Paraná (porção oeste e superior da escarpa) via mensuração das taxas quaternárias de desnudação através do isótopo cosmogênico 10Be. Os resultados obtidos demonstram que as taxas de desnudação mensuradas possuem íntima relação com a compartimentação do relevo, sendo baixas no planalto superior (bacia hidrográfica do rio Paraná), médias na porção deste planalto superior que foi capturado para a bacia hidrográfica do rio Doce e altas na escarpa. Permitem ainda compreender que o relevo regional evoluí através de um duplo front de regressão: o primeiro se caracteriza pelo recuo da escarpa e o segundo, localizado mais a oeste, pelas capturas fluviais. Neste contexto, comprova-se a retração do escarpamento para oeste, fato que faz com que a bacia hidrográfica do rio Doce ganhe área em detrimento da bacia hidrográfica do rio Paraná.