EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Redução granulométrica da laterita e uso de espécies nativas como alternativa para restauração de áreas degradadas pela mineração de bauxita em Minas Gerais.
    (2012) Machado, Naiara Amaral de Miranda; Leite, Mariangela Garcia Praça; Kozovits, Alessandra Rodrigues
    Sabe-se que campos ferruginosos são fortemente ameaçados por atividades minerárias, sendo necessários estudos para desenvolver metodologias alternativas de restauração. Este estudo testou diferentes substratos, topsoil (solo superficial), laterita triturada e laterita exposta, para o plantio de Eremanthus erythropappus (DC.) MacLeish (candeia) em uma área minerada de bauxita na Serra da Brígida em Ouro Preto, MG. O incremento em biomassa, altura e diâmetro foi avaliado para o período de um ano. Os resultados apontam o topsoil como melhor substrato para revegetar a aréa utilizando candeia. Entretanto, a redução granulométrica da laterita acelerou em 2 vezes o crescimento das plantas em relação à laterita exposta. Dessa forma, o cultivo de candeia em laterita triturada é uma técnica promissora para restauração de áreas mineradas de bauxita.
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    Solo e topografia como condicionantes da distribuição da vegetação em fitofisionomias campestre e florestal em contato direto na serra da Brígida, Ouro Preto, MG.
    (2013) Vale, Pedro Navarro Cardoso; Kozovits, Alessandra Rodrigues
    Na ultima decada, especialmente, estudos a respeito de fatores ambientais condicionantes da distribuicao da vegetacao tem ampliado significativamente a compreensao sobre a complexidade e o funcionamento dos principais biomas brasileiros. Atencao tem sido chamada tambem para a necessidade de novos estudos em pequenas manchas vegetacionais naturais ou derivadas de fragmentacao pelas atividades antropicas. Em topos de morros, por exemplo, muitas vezes observam-se mosaicos formados por pequenas manchas naturais de formacoes campestres e florestais, que se distribuem pela paisagem em contato direto, sem ecotone aparente. O presente trabalho tem como objetivo avaliar a influencia de variaveis edafo-topograficas sobre os padroes de distribuicao e estruturacao da vegetacao em uma area de campo e outrade floresta, que compartilham suas bordas sem transicao aparente entre si, na Serra da Brigida, Ouro Preto, MG. A abordagem metodologica foi realizada por meio de levantamentos de parametros bioticos e abioticos em transecoes de 100 m, posicionadas nas duas fitofisionomias (campo e floresta) e subdividas em parcelas de 10X10m. Para fatores bioticos foram considerados a composicao floristica e padroes de estrutura das comunidades vegetacionais atraves da fitossociologia. Para fatores abioticos foram analisadas a compartimentacao topografica local (desnivel e declividade), variaveis microclimaticas e analises fisico-quimicas do solo (granulometria, mineralogia, umidade, composicao quimica e fertilidade). A area de mata apresentou diversidade floristica mais baixa que a area campestre. O solos se apresentaram acidos, com baixo pH, sendo que os neossolos dos campos ferruginosos sao mais ferteis que o cambissolo sob a floresta. Nota-se tambem, dentre todos os elementos mensurados, maior abundancia de Fe e Al em ambas as fitofisionomias estudadas. E mesmo apresentando maior fertilidade, a area de CF apresentou, baixas concentracoes de macronutrientes essenciais como Ca, K e Mg. Com relacao aos aspectos fisicos, nas duas fitofisionomias foram encontrados solos de carater mais arenoso. Outra particularidade da area e o alto desnivel altimetrico e a forte declividade da vertente estudada. As analises da CCA indicam que nos campos ferruginosos ha uma forte influencia dos teores de Fe e parametros topográficos sobre a composicao floristica e estrutura da vegetacao, ja area de floresta ha uma forte correlacao da topografia com a distribuicao e com a estrutura da comunidade vegetal, corroborando a hipotese deste trabalho. Sob o mesmo clima, em encontro direto, esses dois tipos vegetacionais tao distintos em termos de estrutura e de flora, sao claramente determinados pelo solo e topografia. Ate que ponto estes aspectos fisicos do ecossistema definem a distribuicao presente e futura das especies, o potencial de ocupacao de novas areas, por exemplo, sob condicoes climaticas em alteracao, sao apenas alguns pontos para reflexao e que podem ser estudados em novas frentes de trabalho. Entretanto, permite-se aqui chamar a atencao para importancia de estudos de pequenos fragmentos vegetacionais para a ampliacao do conhecimento sobre a diversidade ambiental local e regional, e seus principais determinantes, e possiveis consequencias para a dinamica da vegetacao dos ecossistemas de altitude