EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Sinterização em escala de bancada de minério de ferro goethítico calcinado.(2014) Silva, Mônica Suede Santos; Lima, Rosa Malena FernandesO presente estudo foi desenvolvido no cenário de maior disponibilização de minérios de ferro marginais para a indústria minerometalúrgica, em que há a demanda por melhorias tecnológicas para aumentar o aproveitamento dessas matérias-primas. O objetivo principal foi estudar a influência da calcinação prévia de um sinter feed goethítico com proporções e tipos distintos de partículas sobre o comportamento em sinterização feita em escala de bancada. A metodologia experimental adotou etapas iniciais de caracterização de amostras naturais, seguindo-se de experimentos de calcinação e sinterização em forno mufla com temperaturas máximas 700ºC e 1280ºC, respectivamente. Para os produtos gerados, as amostras de sínter ainda foram submetidas à determinação de microdureza Vickers. A amostra de minério de ferro goethítico apresentou: 64% de Fe(T), 0,17% de P, área superficial específica de 10m2/g e composição mineralógica, predominantemente marcada por hematita (50%) e goethita (49%). As amostras naturais de sinter feed tiveram características similares às da amostra de minério de ferro goethítico. Para as amostras calcinadas de sinter feed foram constatadas elevações de área superficial específica, comparativamente às amostras naturais, que se associaram à desidroxilação da goethita a 321ºC. As amostras de sínter exibiram teores altos de Fe(T) (até 60%) e de P (até 0,18%), independente da condição de estudo. A composição mineralógica das amostras de sínter contemplou a presença de: ferritos de cálcio, silicatos de cálcio e hematita secundária. A amostra de sínter com 55% de partículas aderentes apresentou o mais alto valor microdureza (743HV) e o maior valor de estimativa de resistência mecânica à abrasão – 98%. Para a perspectiva de uso do sinter feed goethítico na sinterização de finos de minério de ferro, concluiu-se que os efeitos de sua mineralogia são intensificados com a maior presença de partículas nucleantes (maior teor de goethita): facilidade de granulação a úmido, maior dinâmica das reações de sinterização, maior densificação do bolo de sínter. Em contrapartida, a maior presença de partículas aderentes (maiores teores de hematita e de magnetita) beneficia o aumento do teor de ferro total e as propriedades dependentes da microporosidade do sínter: redutibilidade e de amolecimento e fusão.Item Calcinação e sinterização de finos de minério de manganês sílico-carbonatado de Morro da Mina.(Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2013) Pereira, Michael Juno; Lima, Rosa Malena Fernandes; Lima, Margarida Márcia FernandesNo fluxograma de beneficiamento de minério de manganês de Morro da Mina em Conselheiro Lafaiete - MG, após a fragmentação e classificação granulométrica do minério, os finos (fração abaixo de 149 μm) são descartados. Em estudos prévios de caracterização tecnológica (análise granulométrica, mineralógica e química) verificou-se que o mesmo possuía teores de Mn e outros elementos e/ou compostos químicos dentro das especificações dos produtos comercializados pela Vale Manganês - Unidade Morro da Mina. Neste trabalho, foram efetuados ensaios de calcinação e sinterização da amostra de rejeito da planta de lavagem de beneficiamento da Vale Manganês - Unidade Morro da Mina, previamente caracterizada, com o objetivo de obter informações do comportamento deste material frente a estas operações unitárias, vislumbrando o reaproveitamento do mesmo. A metodologia utilizada englobou calcinação em forno tubular, sinterização em forno mufla e caracterização dos finos in natura, dos produtos calcinados e sinterizados utilizando análise termogravimétrica, determinação de área superficial específica e porosidade por BET, difração de raios X, microscopia ótica de luz refletida, microscopia eletrônica de varredura (MEV/EDS) e análise química via úmida e via plasma de acoplamento indutivo (ICP-OES). Na amostra in natura os principais minerais portadores de Mn identificados foram os silicatos espessartita (Mn3Al2(SiO4)3), tefroíta (Mn2(SiO4)), rodonita ((Mn,Fe,Mg,Ca)5(SiO3)5) e o carbontato rodocrosita (MnCO3), nos produtos calcinados foram identificadas espessartita e tefroíta e nos produtos sinterizados foram identificadas bustamita ((Ca,Mn2+(SiO2O6)) ferrobustamita (Ca(Fe2+,Ca,Mn2+(SiO2O6)). Os produtos calcinados a 800 ºC apresentaram perda de massa de até 15,03 %, que levou a um aumento do teor de Mn de 26,8 para 31,2 % devido a decomposição térmica dos carbonatos e outras fases hidratadas presentes na amostra e nos produtos sinterizados houve aumento de 29,5 para 35,6 %, na fração -74 +37 μm. As análises de BET do sínter apresentaram considerável redução da área superficial. Os teores de Mn, Fe e SiO2 foram sufucientes para atender algumas especificações dos produtos comercializados pela unidade Morro da Mina e a especificação de minério de manganês de baixo teor da indústria siderúrgica para algumas faixas granulométricas.