EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Aplicação da solução do problema de agrupamentos com restrições para determinação da condição de estabilidade de taludes de minas.(2023) Oliveira, Rudinei Martins de; Santos, Tatiana Barreto dos; Silva Júnior, Ladir Antonio daEste artigo apresenta uma aplicação do método Biased Random Key Genetic Algorithm (BRKGA) ao problema de agrupamentos com restrição. A solução deste problema retorna a separação de um conjunto de dados em agrupamentos, tal que os membros de cada agrupamento sejam similares entre si, respeitando as restrições dos dados. Os dados utilizados são de 88 taludes de minas localizados em diversos países do mundo. Através da solução do problema de agrupamentos com restrições, busca-se determinar a condição de estabilidade de taludes de minas por meio das suas características geomecânicas. Neste contexto, espera-se que o método possa ser utilizado e aplicado em empreendimentos mineiros de pequeno a grande porte.Item Metodologia de gestão de risco de barragens de rejeitos de minério com vistas à fiscalização.(2020) Tavares, Ana Paula Magalhães; Gouveia, Antônio Maria Claret de; Ferreira, Lucas Deleon; Ferreira, Lucas Deleon; Barella, Cesar Falcão; Marques, Eduardo Antônio GomesNo processo de beneficiamento de minérios (ferro, ouro, nióbio e etc.) são gerados rejeitos que, muitas vezes, apresentam baixos teores de sólidos, impossibilitando a disposição destes materiais em pilhas e demandando seu armazenamento em reservatórios de barragens. Atualmente, os órgãos de fiscalização de barragens aplicadas à mineração classificam as barragens, de maneira subjetiva, baseadas em análises de documentação técnica e estimativa de danos potenciais . A proposta metodológica desse trabalho visa reduzir a subjetividade na avaliação do risco e propõe a necessidade de serem definidos níveis de riscos aceitáveis baseados nos estudos e aplicados pelas legislações internacionais. Serão apresentados 03 estudos de casos, de barragens hipotéticas. O desenvolvimento da análise de risco é realizado em cinco etapas sequenciais: identificação dos modos de falhas, cálculo da probabilidade de ruptura, mensuração das consequências e cálculo do risco. A partir dos modos de falhas definidos, devem ser realizadas análises probabilísticas por diversas metodologias existentes. Após esta etapa, cenários de hipotéticos de rupturas (dam break) são simulados. Com a definição da mancha de inundação, foram realizados inventários com o levantamento das consequências. Por fim, tem-se uma estimativa de risco que é comparado ao risco aceitável proposto.. Os riscos das barragens estudadas foram mensurados e classificados conforme metodologia proposta nesse estudo, que comparados aos resultados da classificação de risco da Agência Nacional de Mineração, percebe-se que as barragens apresentam condições de risco distintas, porém na ANM apresentam a mesma classificação segundo os seus critérios.Item Incidências de impactos decorrentes de acidentes com barragens de rejeito.(2018) Carvalho, Géssica Borges de; Corteletti, Rosyelle Cristina; Prado Filho, José Francisco do; Sanchez, Luiz Enique; Corteletti, Rosyelle CristinaEmbora de baixa probabilidade, o rompimento de barragens de contenção de rejeitos é alvo de interesse e preocupação, em função do seu alto dano potencial. O presente trabalho é resultado de uma parceria entre a FEAM e o NUGEO/EM/UFOP, e tem por objetivo o desenvolvimento e a aplicação de conceitos e metodologias de hierarquização dos potenciais impactos decorrentes de eventuais acidentes com barragens de rejeito. Para mensuração e hierarquização dos impactos previstos para cada barragem, fez-se uso da aplicação dos princípios da Analytic Hierarchy Process (AHP), proposto por Saaty (1991). Isso ocorreu a partir do uso da técnica Ad-Hoc, através da dinâmica do brainstorming com profissionais da área de geotecnia e outras formações complementares. A metodologia foi aplicada em barragens de contenção de rejeitos situadas no Quadrilátero Ferrífero – MG. Os resultados indicaram heterogeneidade na classificação dessas barragens, as quais encontram-se na mesma categoria pelas legislações vigentes: alto dano potencial e baixo risco. Ainda que os impactos oriundos de rupturas tendam a ser elevados, nota-se que as normas atuais não permitem uma caracterização precisa da área diretamente afetada. Isso acontece porque os limites entre os subcritérios adotados nestas legislações não são claros, permitindo que barragens situadas em áreas com características distintas recebam o mesmo valor de importância, impossibilitando uma previsão mais específica dos danos causados e das interações com as estruturas e condições encontradas a jusante. Entre os aspectos considerados significantes na metodologia proposta e que não são especificados com clareza pelas legislações atuais, estão a estimativa do número de atingidos e distinção entre os impactos nos meios físicos, bióticos e socioeconômicos. Verificou-se que barragens de menor porte, mas de rejeitos perigosos, geram mais impactos que os reservatórios de alto porte para rejeitos inertes. Por sua vez, barragens de grande porte situadas em áreas de menores concentrações de pessoas e infraestrutura tendem a ter seus impactos minimizados. O detalhamento da área a jusante permitiu identificar casos onde a onda de inundação pode ser potencializada ou amortizada.Item Proposta de metodologia de classificação de risco e dano potencial associado de barragens de rejeito de mineração no Quadrilátero Ferrífero utilizando o Analytic Hierarchy Process (AHP).(2018) Magalhães, Thiago Eustáquio Tavares; Corteletti, Rosyelle Cristina; Corteletti, Rosyelle Cristina; Ferreira, Lucas Deleon; Silva Filho, Jorge Felippe daAs barragens de rejeito de mineração merecem considerável atenção devido ao seu elevado potencial de destruição em caso de rompimento. Somente o Estado de Minas Gerais concentra 450 unidades desse tipo de estrutura, de acordo com o Banco de Declarações Ambientais (BDA), reunidas em bacias hidrográficas localizadas na região do Quadrilátero Ferrífero. Boa parte dessas barragens localizam-se próximo a centros populacionais, portanto a adoção de medidas que reduzam os riscos envolvidos nessas atividades tornam-se fundamentais para garantir a manutenção de vidas humanas e a preservação de fauna e flora. Atualmente a classificação dessas barragens quanto ao Risco e Dano Potencial Associado é feita por meio de planilhas disponibilizadas pelo extinto Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em sua portaria 70.389/2017. O foco deste trabalho visa o aperfeiçoamento do atual sistema classificatório utilizado. Por meio das matrizes obtidas pela aplicação do método Analytic Hierarchy Process (AHP) em conjunto com as dinâmicas de brainstorming, gerou-se uma nova formulação para a determinação dos pesos dos parâmetros de análise das planilhas classificatórias do Risco e Dano Potencial Associado. Para o desenvolvimento do estudo foram selecionadas 13 barragens de rejeito de mineração, sendo aplicados os pesos propostos neste trabalho em conjunto com informações atualizadas das barragens, disponibilizadas pelo BDA da Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM). Com base nos resultados obtidos por meio da proposta apresentada nesse estudo, foi constatado um progresso no padrão de Classificação de Risco (Alto/Médio/Baixo), se aproximando à realidade das barragens analisadas, com base nos dados e informações existentes. Assim, através da implantação de melhorias nesses sistemas classificatórios, gestores e órgãos fiscalizadores podem agir de maneira preventiva, mitigando os riscos e reduzindo as possibilidades de rompimento dessas estruturas.