EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Avaliação de indicadores geoquímicos no processo natural de atenuação da fração orgânica do percolado na região do aterro sanitário de Belo Horizonte - MG.(2011) Barella, Cesar Falcão; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Nalini Júnior, Hermínio AriasA Atenuação Natural Monitorada – MNA é uma técnica de remediação baseada na capacidade natural de atenuação ao longo do tempo, envolvendo processos físicos, químicos e biológicos que, sob condições favoráveis, vão influenciar o comportamento do poluente no solo. Para avaliar a sua viabilidade, os órgãos ambientais responsáveis têm exigido a realização de uma série de estudos que demonstrem a ocorrência desses processos, principalmente os capazes de degradar o contaminante, visto que esses são os únicos aptos a removê-lo do sistema. Com o objetivo de avaliar a eficácia do processo de atenuação da água subterrânea do aterro sanitário de Belo Horizonte, a metodologia foi baseada na quantificação e distribuição espacial de indicadores geoquímicos capazes de evidenciar a degradação da fração orgânica do contaminante, além da determinação indireta de processos como diluição e sorção, que, apesar de não removerem a contaminação, podem atenuar o efeito e retardar seu deslocamento. O processo de degradação do contaminante orgânico envolvido no mecanismo de atenuação natural se desenvolve através de reações de oxidação-redução catalisadas por microorganismos específicos na presença de Aceptores Terminais de Elétrons – TEAs, podendo ser identificado pela redução na concentração do oxigênio dissolvido, nitrato e sulfato, além do aumento na concentração de ferro dissolvido. A observação de outros fenômenos, como por exemplo, a perda do contaminante ao longo do tempo e a elevação da alcalinidade sob condições anaeróbicas também podem ser utilizados para evidenciar o fenômeno. A amostragem foi realizada pela adoção da metodologia de baixa vazão, com a coleta de água para determinação de O2, NO3-, NO2-, SO4-2, H2S, pH, Eh e turbidez em laboratório terceirizado (CTQ Análises Químicas e Ambientais) e de metais e metalóides no Laboratório de Geoquímica Ambiental – LGqA da Universidade Federal de Ouro Preto, contemplando as seguintes espécies químicas: Al, As, Ba, Be, Ca, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, K, Li, Mg, Mn, Mo, Na, Ni, P, Pb, S, Sc, Sr, Ti, V, Y e Zn. Além disso, foram utilizadas informações de análises históricas da água subterrânea fornecidas pela Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte – SLU. Todos esses dados, quando utilizados em conjunto, permitiram verificar a ocorrência de processos como a degradação aeróbia do contaminante seguido da redução de ferro e sulfato na proximidade do aterro. A abertura de amostras por meio de ataques ácidos evidenciou a ocorrência de possíveis fenômenos de sorção e formação de complexos metálicos com substâncias orgânicas. Ainda, a modelagem por meio do PHREEQC deixou evidente a tendência de precipitação da pirita, gibbsita e minerais férricos e ferrosos como processos secundários a oxidação da matéria orgânica, além da dissolução da barita, caso a mesma faça parte do arcabouço mineralógico da região investigada, evidenciando a possibilidade da concentração de bário no sistema ser de origem geogênica. Também, a grande variabilidade encontrada na concentração do cloreto ao longo da distribuição espacial dos poços analisados revelou uma forte diluição agindo como mecanismo de atenuação do meio.