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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Influências urbana, industrial e climática na superexplotação do aquífero cárstico no município de Sete Lagoas (MG).
    (2022) Schuch, Camila Santos; Galvão, Paulo Henrique Ferreira; Melo, Marília Carvalho de; Galvão, Paulo Henrique Ferreira; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Hirata, Ricardo
    Aquíferos cársticos, quando explotados intensivamente, podem ter como consequência efeitos adversos diretos, como subsidência de terrenos, secas de nascentes e lagoas, e contaminação de água, e indiretos, como problemas ambientais, e instabilidades socioeconômica e política. No município de Sete Lagoas (MG), esses efeitos relacionados à explotação intensiva são observados há anos, e muitos deles estão se intensificando. O objetivo deste mestrado é analisar a influência das variações urbana, industrial e climática no comportamento do aquífero cárstico durante os últimos 40 anos (1980-2020) para confirmar se há superexplotação do aquífero, e desde quando essas influências atuam. Por meio da análise de dados de órgãos públicos e de trabalhos acadêmicos, foi determinado que o município explota, via poços tubulares, volumes acima da recarga média do aquífero desde a década de 2000. A partir da década de 1980, houve um aumento considerável de poços, muitos deles locados desordenadamente no município, devido às expansões urbana e industrial que resulta em um aumento na demanda hídrica. Esses poços estão concentrados em duas regiões (central urbana e polo industrial) onde há cones de rebaixamento com áreas de influência quilométricas (29 km² e 77 km², respectivamente), alterando o comportamento do aquífero de confinado para livre nessas localidades. Nessas regiões também concentram as subsidências de terrenos, além da diminuição ou secamento de lagoas (e.g. Grande, do Matadouro e Paulino). Dados referentes à última década indicam que a explotação via poços tubulares (73,9 Mm³/ano) já excedeu a recarga máxima do aquífero de 72,4 Mm³/ano. A partir de dados do censo demográfico, foi estimada a clandestinidade no município, que equivale a cerca de 67% dos poços, estes sem nenhum tipo de informação ou controle de uso. A recarga média do aquífero (56,1 Mm³/ano) corresponde a 12% da precipitação média da região. As tendências climatológicas de diminuição da pluviometria e aumento da temperatura indicam a probabilidade de recargas menores do aquífero. Áreas com taxa de recarga muito baixa (1-5%) equivalem a 77% do território, enquanto 17% possui taxas altas ou muito altas (35-75%). Considerando-se esses fatos, Sete Lagoas enfrenta um estado de superexplotação do aquífero cárstico e que pode se agravar futuramente.
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    Domínios hidrogeológicos no meio fissural do leste da Zona da Mata-MG e extremo noroeste do Estado do Rio de Janeiro.
    (2003) Gonçalves, José Augusto Costa; Scudino, Paulo Cyro Baptista; Sobreira, Frederico Garcia
    Esse trabalho mostra a pesquisa hidrogeológica desenvolvida em terreno cristalino com manto de intemperismo, com objetivo de caracterizar os aqüíferos, usando como ferramenta um cadastro de 206 poços e suas respectivas análises físico-químicas. A grande variação litológica e um heterogêneo grau de fraturamento, aliados ao relativamente espesso manto de intemperismo, com cerca de 25 metros em média de espessura, caracterizam os aqüíferos da área. Esses aqüíferos, analisados quanto ao condicionamento estrutural, à vazão específica, à condutividade elétrica, mostraram-se diferenciados, resultando de forma preliminar, na subdivisão dos mesmos em Domínios Hidrogeológicos A e B. Para ambos os Domínios, verificaram-se valores médios de vazão específica de 0,1234 L/s/m e 0,2331 L/s/m; para a condutividade elétrica os valores médios foram de 132,42 μs/cm e 276,42 μs/cm, respectivamente. Traços estruturais espaçados e difusos são característicos do Domínio Hidrogeológico A, enquanto uma densa linearidade de traços estrutural marca o Domínio Hidrogeológico B.