EM - Escola de Minas
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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
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Item Reinserção do resíduo de construção e demolição na cadeia produtiva da construção civil em Rio Branco – Acre.(2021) Souza, Fernando da Silva; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Lima, Esperidião Fecury Pinheiro de; Carvalho, José Maria Franco de; Oliveira, Marconi Gomes de; Aguilar, Maria Teresa Paulino deOs impactos ambientais, econômicos e sociais causados pelos resíduos de construção e demolição (RCD) na cidade de Rio Branco (capital do Acre, Estado Federal da região amazônica) alinhado à escassez de jazidas de agregados e as demandas sociais de pavimentação e de habitação para a construção civil torna a produção e utilização de agregados reciclados uma alternativa de grande interesse. Nesse cenário, o presente estudo avaliou a viabilidade técnica, econômica e ambiental para a reciclagem do RCD com fins de aplicação em construção civil e pavimentação. Para isto, foram realizadas visitas periódicas e sistemáticas aos canteiros de obras para formulação dos índices representativos da geração e composição do RCD, análise de viabilidade econômica da usina de reciclagem, discussões sobre o impacto ambiental no aterro de inertes, coletas de resíduos em obras nas fases de estruturas, alvenaria e acabamento para produção de agregados reciclados avaliados em 10 composições distintas, realizando ensaios tecnológicos de requisitos visando à obtenção das propriedades físicas e mecânicas para aplicação em matrizes cimentícias de cimento Portland e estrutura de pavimentos, avaliação da inserção do agregado reciclado nas demandas sociais prioritárias para construção civil (habitacional) e construção pesada (infra-estrutura de pavimentação), verificação da gestão atual do RCD e elaboração de ações e diretrizes, políticas de reciclagem e propostas de metas a serem alcançadas para buscar promover um gerenciamento efetivo e eficaz do RCD. Dentre os resultados, foram encontrados uma geração de RCD por área construída de 0,22 t/m2 para novas construções e 0,41 t/m2 para reformas, onde 100% do RCD foi considerado reutilizável e/ou reciclável. Indicadores econômicos mostraram viabilidade para a instalação de uma usina de reciclagem com capacidade de processamento de 90 t/h. Impactos ambientais deixarão de ocorrer no aterro de inertes com a implementação da usina de reciclagem. Os agregados reciclados de RCD em forma de areia, pedrisco, brita, rachão e bica corrida mostraram-se tecnologicamente viáveis para aplicação segura em argamassas, concretos e camadas de estruturas de pavimentos apresentando propriedades satisfatórias e até melhores do que as convencionais. A cidade demanda a construção de até 46 mil moradias e a pavimentação de 550,5 km de vias de produção do setor primário. Ações e diretrizes, políticas de reciclagem e metas são necessárias para a correta gestão do RCD, dentre elas uma legislação específica com cumprimento obrigatório, obrigatoriedade da triagem na origem da geração com pagamento de taxa de deposição, obrigatoriedade do uso de agregados reciclados em obras públicas, incentivos fiscais para instalação de empreendimentos dedicados a reciclagem, contratação de fiscais de carreira para ações fiscalizatórias, adoção de selos de sustentabilidade que certifiquem empresas de construção civil e estabelecimento de cotas sociais de agregados reciclados para famílias de baixa renda e aplicação em vias de produção do setor primário. Assim, a proposta de reinserção do RCD na cadeia produtiva é de grande interesse para a construção civil amazônica, considerando a escassez, os elevados custos das matérias-primas e a necessidade de definir e consolidar um modelo de desenvolvimento sustentável para a região amazônica.Item Teoria da similitude e análise estatística aplicadas a corpos de prova cilíndricos de concreto.(2019) Azevedo, Carlos Felipe de; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Carvalho, José Maria Franco de; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Carvalho, José Maria Franco de; Silva, Guilherme Jorge Brigolini; Pedroti, Leonardo GonçalvesA resistência à compressão de concretos é a propriedade mais básica e importante utilizada em projetos de estruturas de concreto armado. A utilização da informação de resistência à compressão de concretos se torna um problema, por causa das diferenças no tamanho e forma dos corpos de prova utilizados. Há muito tempo vêm sendo utilizados modelos que buscam aproximar experimento e teoria. No que diz respeito à analogia, o original e o modelo apresentam algumas qualidades físicas distintas, mas têm em comum características funcionais e estruturais. Através da Teoria da Similitude e Análise Dimensional, é possível identificar variáveis que são potencialmente prejudiciais à precisão de um modelo bem como aplicar fatores de correção. No que tange as Normas Técnicas Brasileiras, especificamente à ABNT NBR 5738:2015, a menor dimensão referenciada e autorizada para ensaios em corpos de prova cilíndricos de concreto é ∅100x200 mm. Entretanto, esse tamanho de espécime exige uma quantidade de material consideravelmente grande e em algumas situações, se torna fator prejudicial quando lidamos com matérias-primas de elevado custo ou difícil obtenção. Partindo disso, buscam-se maneiras alternativas para a realização de experimentos que apresentem economia de material e viabilidade de execução de planejamentos experimentais estatisticamente representativos envolvendo corpos de prova cilíndricos. O presente estudo investigou o comportamento mecânico de corpos de prova de concreto de dimensões reduzidas em relação ao padrão mínimo recomendado pela norma brasileira, para diferentes classes de resistência à compressão e faixas granulométricas de agregados graúdos com dimensões máximas características distintas, via Teoria da Similitude. Foram estabelecidos critérios de adensamento para os espécimes reduzidos. O Efeito Parede foi analisado por uma nova perspectiva, para diferentes tamanhos de espécimes e diversos traços de concreto. Os resultados dos testes de hipóteses mostraram similaridade entre as médias de resistência à compressão dos espécimes ∅50x100 mm e ∅100x200 mm para dimensões de agregado menores e resistências maiores. Através da utilização de coeficientes de predição com confiabilidade estatística, foi possível corrigir as divergências na resistência à compressão provocadas pela distorção dimensional dos agregados.Item Utilização de escória de ferroníquel na composição de concreto betuminoso usinado à quente.(2019) Cosme, Jéssika; Fernandes, Gilberto; Fernandes, Gilberto; Marques, Geraldo Luciano de Oliveira; Saraiva, Sérgio Luiz CostaA crescente preocupação em minimizar a disposição de resíduos na natureza de forma desordenada, vem influenciando medidas que busquem dar novos fins ambientalmente sustentáveis e economicamente viáveis a esses materiais. A utilização de agregado siderúrgico na pavimentação rodoviária surge como alternativa à redução da estocagem desse material nos pátios siderúrgicos e ainda contribui com a diminuição sinos custos da construção do pavimento rodoviário flexível em regiões onde há a disponibilidade desse material. O presente trabalho teve como objetivo verificar a viabilidade técnica do emprego da escória de ferroníquel proveniente da mina de Onça Puma no estado do Pará, como agregado na composição de concreto betuminoso usinado à quente (CBUQ). Para tanto, foram executados ensaios de caracterização física, química, mineralógica e ambiental da escória de ferroníquel e também a completa caracterização do CAP 50/70. As misturas asfálticas foram dosadas em concordância com a metodologia Marshall, empregando-se a Faixa C do DNIT 031/2006 com a utilização da escória de ferroníquel nas porções granulométricas correspondentes à agregado graúdo, miúdo e fíler, além do CAP 50/70. Após a dosagem, a mistura correspondente ao teor de projeto de 6,0%, foi caracterizada mecanicamente por meio dos ensaios de módulo de resiliência, resistência à tração estática por compressão diametral, fadiga por compressão diametral à tensão controlada e deformação permanente por compressão axial (creep estático). Com base nos resultados, afirma-se que a escória de ferroníquel demonstra viabilidade técnica para ser utilizada como agregado na composição de concreto betuminoso usinado à quente, cumprindo os requisitos estabelecidos pela normatização brasileira.Item Aglomerante ecológico para argamassas : reciclagem da escória de forno panela.(2015) Marinho, Ana Luiza Borges; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Silva, Guilherme Jorge Brigolini; Peixoto, Ricardo André Fiorotti; Silva, Gabriela Cordeiro; Aguilar, Maria Teresa Paulino deA gestão e manejo dos resíduos industriais no que se refere a aspectos ambientais é premente. A reciclagem desses resíduos pela construção civil vem se tornando uma prática comum na busca pela sustentabilidade. De um lado, devido a crescente preocupação com o meio ambiente e por outro, devido ao esgotamento dos recursos naturais. Tendo em vista o panorama atual, o presente trabalho visa contribuir para o desenvolvimento de novas possibilidades para fabricação de produtos de base tecnológica para aplicação na construção civil, a partir da obtenção de um aglomerante para argamassas utilizando escória de forno panela (EFP) em substituição à cal hidratada e à cal hidráulica. A EFP é um subproduto oriundo do refino secundário de aço, constituída principalmente de silicatos de cálcio e de magnésio. Esse resíduo foi processado em laboratório e suas características físicas, químicas e mineralógicas foram determinadas. Todas as exigências químicas e físicas de uma cal para argamassa, conforme prescrições normativas, foram ensaiadas no resíduo siderúrgico. Foram ainda produzidas argamassas mistas de cimento Portland, cal e EFP, de diferentes traços, em que se observou o comportamento mecânico, bem como todos os requisitos necessários para uma argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos. Os resultados alcançados indicam a viabilidade e adoção deste material como um tipo de aglomerante ecológico em substituição às cales e que seu uso poderá não só ajudar na diminuição do impacto ambiental, mas também possibilitará a utilização deste material para uso na construção civil.Item Concretos e argamassas sustentáveis aplicados à habitação de interesse social.(2015) Franco, Luiza Carvalho; Peixoto, Ricardo André FiorottiO projeto desta pesquisa analisou, sob a perspectiva da redução dos impactos ambientais dos setores siderúrgico e da construção civil, a aplicação de resíduo sólido industrial da siderurgia - a escória de aciaria - como agregado para a fabricação de produtos moldados in-loco e pré-fabricados de concreto empregados na indústria da construção civil e, ainda, verificar o grau de desempenho e a eficiência ambiental destes produtos para a arquitetura e o ambiente construído. Para avaliar a viabilidade de uso dos produtos, foi analisado o projeto de unidades-modelo de Habitação de Interesse Social (HiS), denominado Vila Sustentável. Os resultados obtidos da produção, em escala laboratorial, de argamassa, concreto, blocos de pavimento e blocos de alvenaria serviram como parâmetro inicial para a determinação da aplicabilidade do emprego da escória de aciaria como insumo de elementos da construção. Para isso foi verificada a conformidade desses produtos, aplicados na HiS, com base nos parâmetros estabelecidos pela Norma de Desempenho - NBR 15575 (ABNT, 2013) - específica para edificações habitacionais e, adicionalmente, o atendimento aos requisitos exigidos para certificações de edificações sustentáveis. Desta forma, o desenvolvimento da pesquisa atestou o cumprimento aos parâmetros técnicos e ambientais da Norma de Desempenho sobre o projeto da Vila Sustentável, além de indicar a viabilidade econômica do emprego, da escória de aciaria como agregado artificial, em substituição integral aos agregados naturais, convencionalmente utilizados construção civil.Item Utilização do rejeito de barragem de minério de ferro como agregado reciclado para argamassas de revestimento e assentamento.(2013) Fontes, Wanna Carvalho; Peixoto, Ricardo André FiorottiAtualmente, a busca por soluções inovadoras e sustentáveis torna-se imprescindível diante do grande consumo de recursos naturais pelo setor da construção civil. Perante esta realidade, o presente trabalho aborda o uso do rejeito de barragens de minério de ferro (RBMF) como matéria-prima para produção de matrizes de argamassa para revestimento e assentamento de alvenarias, aplicadas em obras civis e construções metálicas. Objetiva-se, assim, contribuir para a redução dos passivos ambientais, representados por essas barragens de rejeito, diminuindo proporcionalmente as possibilidades de ocorrência de desastres ambientais, bem como os custos operacionais de manutenção, segurança e monitoramento dessas estruturas. Neste contexto foi necessária a verificação da viabilidade técnica das argamassas propostas pela realização de ensaios laboratoriais, procedidos de acordo com a normatização brasileira. Desta forma, foram realizadas as análises físicas, químicas, mineralógicas, microestruturais e ambientais para a caracterização completa do rejeito de minério de ferro. As argamassas foram dosadas segundo proporção 1:3, com agregados naturais, reciclados, cimento e cal. Foram produzidos traços com substituição da cal por rejeito nas proporções 0%, 10%, 20%, 50% e 100% para as idades de 3, 7 e 28 dias. Em sequência, as argamassas foram submetidas a ensaios, no estado fresco e endurecido, sendo possível assim classificá-las conforme as características e propriedades de interesse da engenharia. Também foram procedidas análises da viabilidade ambiental e econômica, a fim de estimar as perspectivas de desempenho dos produtos obtidos. Os resultados alcançados permitiram avaliar que é possível usar o rejeito (RBMF) como matéria-prima de forma técnica e ambientalmente adequada para a redução dos impactos ambientais da mineração com a produção de argamassas com agregados reciclados (RBMF).