EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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Resultados da Pesquisa

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    Caracterização tecnológica de uma zeólita exaurida, para remoção de íons Mn2+.
    (2017) Gonzaga, Flávia Donária Reis; Leão, Versiane Albis; Cunha, Emmanoelle Cintra da
    As zeólitas apresentam importante propriedades fisico-químicas que aliadas a sua disponibilidade e seu baixo custo viabilizam sua aplicação em vários processos industriais. Atualmente tem-se dado enfoque para utilização de zeólitas na adsorção de metais no tratamento de água e de efluentes industriais. Assim, o presente trabalho teve como objetivo a caracterização tecnológica de uma zeólita, visando atestar a viabilidade de sua utilização na remoção de íons Mn2+(aq) em diferentes condições experimentais. O material utilizado neste trabalho era uma zeólita sintética exaurida utilizada como catalisador no craqueamento de petróleo. Inicialmente, realizou-se a ativação da zeólita com solução de NaOH, 1 mol.L-1. Em seguida, foi feita a caracterização da mesma e sua aplicação nos ensaios de adsorção com solução sintética de Mn2+ a 50 mg.L-1, realizados em batelada. Foram investigados valores de pH entre 4 e 8, e temperatura entre 25°C e 70°C. Observou-se que a zeólita foi identificada, por difração de raios-X, como Faujasita. O pH ótimo de adsorção sem risco de remoção por precipitação foi de 6,5 e a melhor temperatura, 25°C. O tempo de equilíbrio da adsorção do Mn2+(aq) por adsorção foi de 4 horas. Nessas condições, obteve-se um carregamento de 10,8 mg Mn2+-g zeólita. Os resultados mostraram o potencial de aplicação deste material para processos de remoção de íons manganês presentes em soluções aquosas.
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    Adsorção de óleo diesel em resíduo de esteatito e sua incorporação em cerâmica.
    (2016) Souza, Heloisa Neves de; Reis, Érica Linhares; Lima, Rosa Malena Fernandes; Ferreira, Carlos Roberto; Luz, José Aurélio Medeiros da
    O esteatito é uma rocha que representa importante papel na economia de alguns distritos de Ouro Preto – Minas Gerais, sendo a principal matéria-prima utilizada no artesanato local. O processo de fabricação das peças artesanais gera uma grande quantidade de finos que, normalmente, são depositados próximo às oficinas sem nenhuma forma de controle. O talco é o principal mineral que compõe o esteatito e é um importante mineral naturalmente hidrofóbico de alta área superficial específica; o que o torna um potencial adsorvente de óleos. A contaminação de ambientes por óleos é comum em diversos setores produtivos, ocorrendo, inclusive, nas oficinas de artesanato em pedra-sabão. A adsorção de óleo em minerais hidrofóbicos/oleofílicos tem sido usada no tratamento de contaminações ambientais por óleos. Este trabalho apresenta estudos de adsorção de óleo diesel em resíduos finos de esteatito gerados por oficinas de artesanato do distrito Santa Rita de Ouro Preto - MG. A adsorção média de óleo diesel no resíduo foi de aproximadamente 1,79g/g em sistema abundante em óleo com tempo de contato de 2 horas e tempo de repouso de 30 minutos. Avaliou-se a influência da calcinação do resíduo na sua capacidade de adsorção e, sendo obtido valores de adsorção em torno de 1,2g/g no tempo de contato de 30 minutos e repouso de 5 minutos. O resíduo de esteatito e o resíduo de esteatito adsorvido de óleo foram posteriormente adicionados a massa de solo argiloso para fabricação de cerâmica vermelha. Avaliou-se nessa sessão do trabalho a influência da pressão de compactação dos corpos de prova (14MPa e 28MPa), da temperatura de queima dos corpos (850°C e 1000°C) e da composição (solo argiloso puro - substituições de 5% e 15% da massa de solo por finos de pedra-sabão e 5 e 15% em substituição ao solo por finos de pedra são com óleo diesel adsorvido). Os resultados obtidos mostraram que os corpos de prova solo-finos com substituição de 15% da massa de solo por resíduo de esteatito, compactados a 28MPa e queimados a 1000°C apresentaram as melhores características de retração linear de queima, absorção de água e resistência à compressão simples. Mas a presença de óleo na composição, de maneira geral, não afetou as características da cerâmica.
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    Adsorção de cobre por carvões ativados de endocarpo de noz macadâmia e de semente de goiaba.
    (2006) Rocha, Welca Duarte da; Luz, José Aurélio Medeiros da; Lena, Jorge Carvalho de; Bruña-Romero, Oscar
    Visando a tratar efluentes com cobre (poluentes de grande relevância ambiental), produziram-se carvões ativados a partir de endocarpo de noz de macadâmia e semente de goiaba, resíduos gerados em larga escala pela agroindústria. Esses carvões foram comparados com carvão ativo convencional, de endocarpo de coco. A ativação foi feita com ZnCl2, na proporção de 1 parte do cloreto para 2 de material. Carbonização a 720°C e em nitrogênio resultou área superficial de 487,0 m²/g, para o carvão de macadâmia, e de 396,7 m²/g, para o carvão de semente de goiaba (contra 668,3 m²/g do carvão industrial). A depleção, em 24 h, de Cu2+ de uma solução mostrou-se efetiva, com capacidade adsortiva de 4,84 mg/g, para o carvão industrial padrão, de 3,48 mg/g, para o carvão do endocarpo da macadâmia carbonizado, e de 1,23 mg/g, para aquele de semente de goiaba carbonizada. Os resultados acenam para a utilização desses materiais no tratamento de efluentes contendo cobre, o que daria destinação nobre ao resíduo industrial.
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    Carvão ativado a partir de resíduos agrícolas e suas aplicações na adsorção de íons metálicos.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2006) Rocha, Welca Duarte da; Luz, José Aurélio Medeiros da
    Este projeto de pesquisa buscou desenvolver novos carvões ativados a partir de resíduos agrícolas visando utiliza-los no seqüestro de íons cobre encontrados nos efluentes das indústrias, sendo estes íons poluentes de grande relevância, principalmente no aspecto ambiental, constituindo-se dessa forma num importante passivo ambiental. Produziram-se carvões ativados a partir de endocarpo da noz de macadâmia (EM) e semente de goiaba (SG) aplicando-se processos de ativação química (ZnCl2). Métodos estes que viabilizaram o aumento da área superficial específica, volume e área de microporos, o que conferem a estes materiais as características de um adsorvente. Posteriormente foi avaliada a capacidade adsortiva por estes materiais de íons metálicos (Cu2+) em solução por estes materiais, comparativamente ao carvão ativado industrial do endocarpo do coco (CAI). Efetuaram-se a análise cinética, o estudo das isotermas formadas e a análise do poder adsorvente versus variação do pH. A capacidade de adsorver íons cobre pelos diferentes tipos de carvões gerados foi superior quando estes foram submetidos apenas à etapa de carbonização, 3,3093 mg/g e 0,9312 mg/g, respectivamente para o endocarpo da macadâmia carbonizada (EMC) e a semente de goiaba carbonizada (SGC), contra 2,0984 mg/g e 0,8688 mg/g, respectivamente endocarpo de macadâmia impregnada carbonizada (EMIC) e semente de goiaba impregnada carbonizada (SGIC) quando impregnados e posteriormente carbonizados. Todos estes materiais mostraram, porém capacidade inferior àqueles alcançados pelo CAI de 4,7806 mg/g. Para os três materiais, os resultados ótimos do estudo da cinética e da variação do pH foram semelhantes, sendo de 24 horas de contato dinâmico e pH ótimo de atuação na faixa de 5,0 e 5,7, respectivamente. Apesar de que as SBET dos materiais, 418,3 m2/g e 323,4 m2/g, respectivamente para o EMC e SGC, possam ser consideradas baixas, estes materiais foram capazes de adsorver os íons cobre em solução de forma significativa. Podemos concluir então que, por apresentarem características favoráveis à formação de um carvão ativado com satisfatório potencial adsorvente, existe a possibilidade de geração de carvões a partir do endocarpo da macadâmia e da semente de goiaba.
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    Adsorção de um ácido graxo utilizado em flotação por vermiculita hidrofóbica.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2005) Silveira, Dalila Moreira da; Martins, Jader
    Neste trabalho são apresentados estudos para avaliar a capacidade de adsorção por compostos apolares, do mineral vermiculita expandido e do mineral vermiculita hidrofobizado provenientes dos estados de Piauí e Goiás com granulometrias diferentes. Foram realizados testes de adsorção em sistemas de contato direto com óleo, contato com solução óleo-água semelhante a um derramamento de óleo na superfície de águas e contato com emulsão de óleo em água. Realizou-se inicialmente a caracterização do mineral vermiculita expandido, do mineral vermiculita hidrofobizado e do reagente de estudo, o ácido oléico. Para as vermiculitas, foram realizados testes de caracterização por análise granulométrica, difração de raios-X, microscopia eletrônica de varredura, determinação da massa específica e superfície específica do mineral, volume e área dos microporos, tamanho máximo, diâmetro médio e volume total dos poros. Para o ácido oléico foram realizados testes de caracterização por densidade, solubilidade e cromatografia gasosa. De posse das análises de caracterização foram executados ensaios de adsorção para cada sistema tais como: óleo puro, óleo sobre a água e emulsão de óleo em água. Foram verificados efeitos das concentrações, do pH e da cinética de adsorção para determinar condições ótimas de capacidade de adsorção dos materiais. Para o sistema de emulsão de óleo em água realizaram-se também os testes de estabilização e desestabilização da emulsão. Paralelamente ao estudo da capacidade de adsorção do mineral vermiculita (expandido e hidrofobizado) nas condições mencionadas foi realizada a comparação destes minerais com materiais de ação adsorvente conhecidos no mercado como a turfa canadense e o carvão ativado. Os resultados indicam uma diferença na capacidade de adsorção entre as vermiculitas pesquisadas de acordo com os sistemas estudados. Mostrou também que a capacidade de adsorção da vermiculita hidrofóbica fina do Piauí é próxima a da turfa enquanto que a capacidade de adsorção do carvão ativado é inferior a dos outros materiais testados.