EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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Resultados da Pesquisa

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    Análise geofísica regional do controle litoestrutural em voçorocas da porção centro-sul do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, Brasil.
    (2022) Cardoso, Luiz Henrique; Bacellar, Luis de Almeida Prado; Martins, Ana Luísa Santos; Bragioni, Débora de Oliveira
    No Complexo Bação, unidade do embasamento cristalino do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais, há inúmeras ocorrências de voçorocas e o entendimento de seus mecanismos evolutivos é necessário, principalmente, para discutir medidas de controle, em prol da segurança de zonas urbanizadas ao entorno. O objetivo desta pesquisa foi preencher as lacunas no conhecimento sobre a influência de estruturas planares nas voçorocas do Complexo e, principalmente, no entorno a sul (unidade supracrustal – Formação Cercadinho). Para isso, integrou-se o processamento de dados de Gravimetria, Magnetometria e Radiometria, a outros dados remotos e de campo. Os resultados mostram estruturas planares remanescentes das rochas exercendo forte controle. O eixo maior das voçorocas associadas a gnaisses e granitoides, desenvolve-se, preferencialmente, na direção 50° a 70°NW e, subordinadamente, 40° a 50°NE e E-W, pelo condicionamento combinado da foliação e fraturas. As associadas a filitos são controladas por dobramentos, pela foliação, por falhas e fraturas (principalmente, N50°W / 70°NE e N45°E / 75°NW), por onde se desenvolvem sulcos de erosão, obliquamente e ao longo do eixo maior, e movimentos de massa, como rupturas em cunha. Acredita-se que esta pesquisa possa subsidiar campanhas de intervenções geotécnicas para o controle de voçorocas.
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    Grupo Sabará no sinclinal Dom Bosco, Quadrilátero Ferrifero : uma revisão estratigráfica.
    (2005) Almeida, Luciene Gonçalves; Castro, Paulo de Tarso Amorim; Endo, Issamu; Fonseca, Marco Antônio
    É proposta neste trabalho a revisão litoestratigráfica do Grupo Sabará na região de Ouro Preto, que passa a ser constituído por duas formações: a inferior, Formação Saramenha, anteriormente definida por Barbosa (1968), e a superior, Formação Estrada Real, proposta neste trabalho. Nas demais regiões do Quadrilátero Ferrífero, onde estas duas unidades não são discriminadas, o grupo é considerado indiviso. A Formação Saramenha (Barbosa 1968) é composta por metadiamictitos, metarritmitos, metapelitos, xistos (predominando clorita-xistos), filitos variados e lentes de dolomito e equivale à denominada Formação Sabará (Gair 1958), na região de Ouro Preto. Já a Formação Estrada Real é representada por metarenitos, metaconglomerados, metadiamictitos e lentes de formações ferríferas, que afloram na região de Chapada-Lavras Novas, a sul da cidade de Ouro Preto. Estas unidades foram anteriormente correlacionadas ao Grupo Itacolomi (Barbosa 1969a, b), que é composto pelos quartzitos da serra Itacolomi (Dorr II 1969) e repousa em discordância erosiva e angular sobre xistos e filitos do Grupo Sabará. Outras ocorrências descontínuas de unidades quartzíticas, posicionadas estratigraficamente acima do Grupo Sabará, e tratadas na literatura como pertencentes ao Grupo Itacolomi, englobam as ocorrências da região de Chapada-Lavras Novas (e.g. Lacourt 1947, Barbosa 1969, Dorr II 1969, Brajnikov 1949, Glöeckner 1981), da serra do Pires próximo à Congonhas (e.g. Guild 1957, Barbosa 1949), do Pico do Frazão (e.g. Maxwell 1972) e da serra de Ouro Branco (e.g. Alkmim 1987). Entretanto, o acervo estrutural dos quartzitos encontrados nestas unidades é idêntico ao do Grupo Sabará (e.g. Guild 1957, Barbosa 1949, Almeida et al. 2002), sugerindo a correlação das mesmas com a Formação Estrada Real. Esta correlação baseia-se fundamentalmente nas relações de contato e na similaridade do acervo estrutural encontrado nesses metassedimentos com o acervo observado no Grupo Sabará e nas demais unidades do Supergrupo Minas, no sinclinal Dom Bosco.