EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Separação magnética do rejeito da deslamagem da usina de beneficiamento da Serra do Sapo em Conceição do Mato Dentro, MG.
    (2020) Menezes, Késsius Bortolan; Reis, Érica Linhares; Rodrigues, Otávia Martins Silva; Reis, Érica Linhares; Alves, Vladmir Kronemberger; Turrer, Henrique Dias Gatti
    A separação magnética vem ganhando destaque ao longo dos últimos anos na concentração de minérios de ferro com baixo teor e no aproveitamento de rejeitos do processamento. Embora o investimento para implementação de separadores magnéticos em uma usina de beneficiamento de minério de ferro ainda seja alto, o custo operacional é baixo e a operação destes equipamentos é simples. Além disso, o cenário atual da mineração tem mostrado cada vez mais a necessidade da eliminação de barragens de rejeitos, entre eles o rejeito da deslamagem. Este rejeito é composto, em sua maioria, por partículas ultrafinas e coloidais, com teor de ferro próximo do Run of Mine. Atualmente, cerca de 3 Mt de lama, proveniente do processo produtivo da usina de beneficiamento de minérios da Serra do Sapo, em Conceição do Mato Dentro, MG, é descartada anualmente. A recuperação do ferro contido neste material, além de contribuir para o aumento da produção, diminui o percentual de fração útil descartada. Este trabalho tem como objetivo viabilizar tecnicamente a recuperação de ferro contido no overflow da deslamagem, na fração granulométrica abaixo de 40 µm que é, atualmente, direcionada para a barragem de rejeitos. O estudo consistiu na caracterização físico-química do rejeito. Foram realizados testes no separador magnético de alta intensidade por via úmida (WHIMS), utilizando o Minimag, modelo G-340, da Gaustec, considerando diferentes configurações em termos de parâmetros operacionais e de rotas. Testes utilizando o equipamento Slon® modelo 100 (VPHGMS), da Outotec, também foram realizados visando obter não somente a concentrabilidade do rejeito da deslamagem do Minas-Rio, mas também realizando um comparativo em termos apenas de eficiência. Os melhores resultados foram obtidos para o separador magnético modelo Slon® 100 com teor de ferro no concentrado magnético de 67,06% e recuperação mássica e metalúrgica de 32,42% e 56,86%, respectivamente.
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    Aumento da recuperação de produtos da Mina Casa de Pedra.
    (2019) Satini, Anderson William Henrique; Pereira, Carlos Alberto; Pereira, Carlos Alberto; São José, Fábio de; Nogueira, Francielle Câmara
    O ROM que alimenta a planta de beneficiamento da mina Casa de Pedra possui teor médio de 56% de ferro. O ROM é britado a 50.000 μm, gerando o granulado (-50.000+8.000 μm) com 61,5% de ferro; sinter feed grosso (-8.000+1.400 μm) com 63% de ferro e sinter feed fino (- 1.400+150 μm) com 59% de ferro. Os finos (-150 μm) com 45% de ferro são enviados para deslamagem e concentração por flotação e separação magnética de alta intensidade do rejeito rougher (CMAI 2) produzindo o pellet feed com 66% de ferro. O plano de lavra para os próximos 10 anos (2020 a 2029) prevê redução de ferro no ROM de 56% para 52% devido à baixa disponibilidade de minérios hematíticos. Devido a esse fato ocorrerá a redução de ferro no granulado (-2,5%), sinter feed grosso (-2%) e sinter feed fino (-4%). O granulado com 59% de ferro não é viável economicamente, sendo assim o mesmo será britado a 8.000 μm e incorporado ao sinter feed. O sinter feed fino será concentrado em espirais concentradoras, separação magnética de média intensidade em tambores WDRE e separação magnética de alta intensidade WHIMS. Para a rota proposta foram realizados ensaios de classificação da fração –1.400 µm do ROM por peneiramento a úmido em 150 μm, atualmente realizada por hidroclassificadores espirais e hidrociclones, concentração do sinter feed fino (oversize peneiramento) por separação magnética de média e alta intensidade e os finos -150 µm (undersize peneiramento) por separação magnética de média e alta intensidade e flotação cleaner. Para a realização desse estudo foi composto o ROM para o período de 2020 a 2029. Os resultados obtidos demonstraram que a recuperação mássica e metalúrgica global do sinter feed fino da rota proposta foram inferiores à rota padrão (-3,8% e -4,5%, respectivamente) devido à redução de minerais portadores de ferro abaixo de 150 µm no sinter feed fino da rota proposta. Os teores de ferro e sílica também foram melhores no sinter feed fino da rota proposta (+0,5% de ferro e -1,6% de sílica). O pellet feed convencional da rota proposta apresentou recuperação mássica e metalúrgica global superiores à rota padrão (+6,8% e +9,3%, respectivamente) com teores de ferro e sílica melhores (+1,5% de ferro e -1,2% de sílica) devido ao aumento da pressão de alimentação da deslamagem (+0,2 kgf/cm2 ), redução da % de sólidos da alimentação da deslamagem (-5%) na etapa primária e secundária, aumento da abertura do apex da deslamagem secundária (+2 mm), pré-concentração do underflow final da deslamagem convencional por separação magnética de média e alta intensidade e flotação cleaner. Foi verificado também a redução do consumo de coletor (amina) em 61 g/t (81 g/t rota padrão para 20 g/t na rota proposta). O pellet feed produzido no CMAI ultrafinos da rota proposta apresentou menor recuperação mássica e metalúrgica global (-0,8% e -1,1%, respectivamente) devido ao menor teor de ferro na alimentação dessa etapa (-1,2%) e ao melhor desempenho da deslamagem convencional. O pellet feed gerado na etapa de desaguamento do sinter feed fino concentrado (overflow desaguamento) da rota proposta apresentou maior recuperação mássica e metalúrgica global (+0,9% e +1,2%, respectivamente) devido à alimentação dessa etapa ser composta por todo o concentrado produzido do sinter feed fino, ao contrário da rota padrão, que foi composto somente pelo concentrado da separação magnética de média e alta intensidade, excluindo-se o concentrado produzido pelas espirais concentradoras. O pellet feed produzido no CMAI barragem da rota proposta apresentou menor recuperação mássica e metalúrgica global (-0,7% e -0,9%, respectivamente) devido ao menor teor de ferro (-3,4%) na alimentação dessa etapa. A recuperação mássica e metalúrgica global de produtos da rota proposta foi superior à rota padrão (+2,4% e +4,1%, respectivamente).
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    Concentração de rejeito de flotação e lamas de minério de ferro por separação magnética.
    (2018) Rocha, Rafaella Bicalho da; Reis, Érica Linhares; Reis, Érica Linhares; Luz, José Aurélio Medeiros da; Alexandrino, Júnia Soares
    As barragens de rejeitos provenientes do beneficiamento de minério de ferro localizadas no Quadrilátero Ferrífero - MG encontram-se saturadas ou em processo de saturação. Devido a ineficiências dos processos de beneficiamento, os rejeitos produzidos ainda contêm teor de ferro que poderiam ser aproveitados aumentando assim a vida útil das barragens de rejeitos e a produção de minério de ferro. O presente trabalho tem como principal objetivo realizar estudos de concentração magnética do rejeito de minério de ferro proveniente de uma usina de beneficiamento, localizada no Quadrilátero Ferrífero – MG. A metodologia desse trabalho constituiu de duas etapas, a primeira de caracterização do rejeito, analisando suas características físicas, químicas e mineralógicas. A segunda etapa consistiu na realização de ensaios de concentração magnética fundamentais, piloto e industrial buscando recuperação metalúrgica e teores de ferro e sílica que atendam as especificações de mercado, podendo-se de tal forma estipular uma rota para concentração desse rejeito e acarretando assim, num melhor aproveitamento do bem mineral. Os ensaios fundamentais apontaram que é possível a concentração das frações granulométricas abaixo de 37μm, com gaps menores (1,1mm) sendo mais sensível ao campo magnético em gap maior. Os ensaios piloto resultaram na configuração otimizada para os ensaios industriais, com gap de 1,1mm, matriz BigFLUX e 16.000G, porém não foi possível obter o teor de ferro planejado, sendo necessários estágios posteriores de limpeza do concentrado. Nos ensaios industriais o equipamento foi configurado para três estágios de concentração (rougher, cleaner e recleaner) com gaps de 1,1mm e 1,5mm e campo magnético na ordem de 16.000G, e foi obtido um concentrado com teor de ferro médio de 63%, com uma recuperação em massa de cerca de 15%, o que aumentaria a produção do complexo em mais de 1,5 milhões de toneladas de minério de ferro ao ano, aproximadamente.
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    Estudo para recuperação do rejeito das espirais concentradoras.
    (2017) Coelho, João Paulo Sousa; Pereira, Carlos Alberto; Pereira, Carlos Alberto
    O esgotamento dos depósitos minerais hematíticos, no Quadrilátero Ferrífero, e o consequente aumento da participação dos itabiritos friáveis vêm impondo a necessidade de desenvolvimento de rotas de processo que contemplem a utilização de tecnologias de concentração das frações granulométricas mais finas (-1,0mm). Esse fato, aliado aos crescentes problemas relacionados à disposição final de rejeitos, torna imprescindível o desenvolvimento de rotas de processo mais sustentáveis e, portanto, mais eficientes, que possibilitem maximizar os índices de recuperação mássica e metalúrgica. Neste contexto, desenvolveu-se este trabalho, o qual objetivou avaliar o desempenho da espiral concentradora e a viabilidade técnica de se aplicar a separação magnética de alta intensidade para se recuperar os rejeitos nela gerados. Dessa forma, foram feitos diversos ensaios, que compreenderam desde os trabalhos de caracterização física, química e mineralógica dessas amostras, passando por testes metalúrgicos, com cinco amostras distintas de sinter-feed fino produzidos a partir de itabiritos friáveis. Avaliando-se os resultados obtidos, verificou-se que as presenças de partículas finas e de hematitas tabulares influíram negativamente sobre o desempenho da espiral concentradora. Além disso, os resultados dos testes de separação magnética com os rejeitos gerados, especialmente as médias dos índices de recuperação mássica e metálica, cujos valores foram, respectivamente, de 62,14% e 83,86%, e do teor de ferro do produto magnético, igual a 64,65%, atestaram a viabilidade técnica de se recuperá-los.
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    Separação magnética de ultrafinos hematíticos.
    (2012) Silva, Maximiliano Batista da; Luz, José Aurélio Medeiros da; Costa, Geraldo Magela da; Viana, Paulo Roberto de Magalhães
    Através do estudo dos processos de separação magnética de ultrafinos hematíticos, esta pesquisa visou minorar o problema de ‘perda de mineral minério no rejeito’ identificado em uma usina de tratamento de minério de ferro do quadrilátero ferrífero. A recuperação desse material implica: aumento da produção sem aumentar o impacto causado pela explotação; diminuição do impacto ambiental proporcionada pela redução da deposição de resíduos em bacias de rejeito e otimização do processo de produção para uso cada vez mais sustentável dos recursos naturais. Análises comparativas a partir de ensaios realizados em três diferentes separadores magnéticos permitiram verificar e definir os equipamentos cujos ajustes de parâmetros testados possibilitam otimizar a produção, maximizando a utilização do recurso natural e minimizando o impacto ambiental. São apresentados na conclusão deste estudo os cálculos: da eficiência ponderada para as combinações de parâmetros em cada um dos equipamentos; da recuperação de concentrado via material comercializável; da diminuição da massa de rejeito depositada nas bacias e dos resultados futuros para recuperação mássica e metalúrgica de produção a serem alcançados pelos equipamentos operados segundo os parâmetros estabelecidos por este estudo.