EM - Escola de Minas
URI permanente desta comunidadehttp://www.hml.repositorio.ufop.br/handle/123456789/6
Notícias
A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.
Navegar
5 resultados
Filtros
Configurações
Resultados da Pesquisa
Item Avaliação do desempenho de um sistema de aproveitamento de água de chuva para fins não potáveis no município de Ouro Preto (MG).(2023) Felix, Ana Luiza Silva Santos; Vieira, Paulo de Castro; Tenorio, Natasha Rodrigues Vitorino Carvalho; Seidl, Martin; Melo, Liliam Ferreira Cunha deO aproveitamento da água de chuva é uma importante fonte alternativa de abastecimento de água devido ao seu baixo custo, e por ser de fácil acesso à população. Esta pesquisa teve como objetivo avaliar o desempenho de um sistema de aproveitamento de água de chuva por meio de monitoramento dos parâmetros físicoquímicos e microbiológicos para fins não potáveis. O sistema de captação e aproveitamento de água chuva (SAAC) foi implantado de forma participativa com a comunidade na sede da ACMBSC no bairro São Cristóvão, Ouro Preto - MG). O sistema foi construído para a coleta das águas pluviais a partir do escoamento superficial no telhado gerado pelas águas pluviais e foi monitorado em pontos de coleta. A qualidade de água das amostras coletadas foram analisadas pelos parâmetros físico-químicos e microbiológicos: pH, condutividade elétrica, turbidez, cor aparente, cor real, cloro residual livre, cloro total, coliformes totais e E. coli (presença/ausência). As análises foram realizadas até 24h após a coleta, seguindo as metodologias descritas em Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater (APHA; AWWA; WEF, 2012). Dentre os resultados observados identificou-se que o tempo de permanência da água nos reservatórios é variável durante as semanas, sendo consumido mais rapidamente em dias de atividades na ACMBSC. A análise microbiológica possibilitou indicar que após longo tempo de deposição da água no reservatório a quantidade de cloro consumida é mais alta do que quando a precipitações e consumo constante da água. Observa-se que anterior a todas as coletas os reservatórios foram completamente esvaziados e limpos, recebendo as precipitações e em seguida a coleta para análise. Conclui-se que, quando a períodos de estiagem, a qualidade da água pluvial quando ocorre as primeiras precipitações em relação aos parâmetros físicoquímicos é mais elevada quanto a condutividade e turbidez, o pH tende a ser mais ácido com precipitações mais frequentes. A cor real e aparente, tende ser cada vez menor com precipitações mais frequentes, em todas as etapas do sistema de captação e aproveitamento de água pluvial. O aproveitamento da água de chuva para fins não potáveis na ACMBSC por meio de um SAAC, atende aos requisitos normativos explicitados na NBR15527, que são considerados como pré-tratamentos pela norma: filtração ou gradeamento e o sistema de primeiro descarte.Item Sistemas alagados construídos : tratamento de baixo custo para esgoto sanitário em áreas rurais.(2020) Almeida, Nicolly Carvalho de Sousa; Lima, Pompeu Otoni de Souza; Carneiro, Rúbia Lemos Ferreira; Souza, Tamara Daiane de; Silva, Jaquelline Carla Valamiel de Oliveira e; Cotta, Jussara Aparecida de OliveiraNo Brasil existe elevada carência na coleta e tratamento de esgoto, e por isso faz-se necessário a adoção de tecnologias eficazes e de baixo custo que promovam o saneamento básico nos municípios. Uma destas tecnologias é o Sistema Alagado Construído (SAC), também conhecido como wetland construído que promove o tratamento do esgoto antes do lançamento em cursos hídricos. Este estudo avaliou o desempenho do SAC, no qual foi testado a associação de duas espécies vegetais, Hedychium coronarium (Lírio-do-brejo) e Typha domingensis (Taboa). O sistema foi implantado no distrito de Brejaúba, pertencente ao município de Conceição do Mato Dentro – MG. Amostras foram coletadas em três pontos do sistema e submetidas à análises da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), sólidos totais, sólidos sedimentáveis, pH, turbidez e nitrogênio total Kjeldahl (NTK). Foram observadas reduções médias de 83% da DBO, 85% dos sólidos totais, 49,6% da concentração do nitrogênio, 99,9% dos sólidos sedimentáveis e 89,7 % na turbidez. De acordo com as legislações vigentes o efluente gerado neste sistema pode ser lançado no curso hídrico. Desta forma, análises dos resultados detectou redução em todos os parâmetros avaliados demonstrando que o SAC é um sistema extremamente promissor, já que é um sistema eficiente, de baixo custo e contribui com a qualidade dos cursos hídricos.Item Ouro Preto, água limpa : o abastecimento doméstico de água no epicentro do ciclo do ouro.(2008) Fonseca, Alberto de Freitas Castro; Prado Filho, José Francisco doEste artigo aborda o abastecimento doméstico de água em Ouro Preto, MG, durante o ciclo do ouro. Nesta época, ocorreu um dos mais relevantes episódios do gerenciamento dos recursos hídricos brasileiros no período colonial, no qual foi instaurado um primitivo sistema de licença de uso de águas, bem como uma legislação determinando a mineração como o uso prioritário. Neste contexto, procurou-se entender quais eram os problemas relacionados ao abastecimento de água na Vila e como o poder público local procurou solucioná-los. Os métodos utilizados na pesquisa contemplaram revisões bibliográficas, entrevistas, inspeções de campo e uma extensa consulta documental em arquivos públicos. As pesquisas comprovaram que a demanda por água durante o ciclo do ouro foi intensa não apenas nos serviços de mineração, mas também nos novos centros urbanos. No caso de Vila Rica, como era conhecida Ouro Preto na época, esta demanda se traduziu na construção de chafarizes públicos e particulares, na cobrança de taxas pela posse de água pública e na instauração de posturas urbanas coibindo irregularidades no uso da água. Alguns documentos pesquisados comprovam que ocorreram prisões e aplicações de multas devido ao descumprimento destas medidas. Foram identificados aspectos técnicos e culturais no sistema de abastecimento que se diferenciam dos observados nas cidades litorâneas da época. Passados quase três séculos, o sistema de abastecimento de águas de Ouro Preto ainda guarda muito das suas antigas características, tais como dezenas de pontos captação, falta de medição de consumo e problemas relacionados à quantidade e qualidade da água fornecida à população. Espera-se que as informações aqui geradas possam auxiliar o recém criado Serviço Municipal de Água e Esgotos de Ouro Preto e demais serviços gestores de saneamento a tomarem decisões mais conscientes das variáveis históricas e culturais relacionadas ao controle e uso da água. No caso de Ouro Preto, uma cidade considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, tais variáveis são essenciais.Item Análise geoquímica e ambiental para descrição da Bacia do Rio Oratórios (MG).(2014) Lacerda, Frederico Melo; Roeser, Hubert Mathias PeterO Brasil precisa cada vez mais de experiências e metodologias que auxiliem no diagnóstico de bacias hidrográficas. Ter exemplos de estudos e diagnósticos cria um leque de experiências que podem ser usadas como guias para as demais regiões do Brasil. No presente estudo foi feito um diagnóstico da microbacia do Rio Oratórios, inserida na Bacia do Rio Doce, atendendo às cidades de Amparo do Serra, Oratórios e Ponte Nova, em Minas Gerais. Foram realizadas quatro campanhas de amostragem de água, distribuídas nas estações chuvosas e secas, ao longo do Rio Oratórios, e alguns dos tributários dos rios. Ao empregar a classificação segundo os fatores (ou mecanismos) ambientais que afetam a química de suas águas constata-se que o Rio Oratórios é controlado em sua composição principalmente pelo seu ambiente litológico. Como valores de referência, seguiram-se as resoluções CONAMA 357/2005 e 430/2011. Pelas carac¬terísticas físico-químicos e biológicas medidas, constataram-se diversos valores que não respeitavam a legislação pertinente, como, por exemplo, valores elevados de ferro, manganês, de alumínio, coliformes termoto¬lerantes e Demanda Química de Oxigênio (DQO), classificando o Rio Oratórios em classe inferior a 2 e tornando-o impróprio para uso direto, sem tratamento adequado. Assim, torna-se necessária a implementação de um plano de uso dos recursos hídricos para melhor aproveitamento da bacia, situação semelhante em diversas bacias hidrográficas brasileiras.Item Um esquecido marco do saneamento no Brasil : o sistema de águas e esgotos de Ouro Preto (1887-1890).(2010) Fonseca, Alberto de Freitas Castro; Prado Filho, José Francisco doEste artigo resgata, contextualiza e caracteriza o sistema de águas e esgotos de Ouro Preto, criado em fins da década de 1880 em reação a problemas sanitários e à necessidade de modernizar a antiga capital do estado brasileiro de Minas Gerais. Baseado em pesquisas documentais realizadas em arquivos públicos, revisões bibliográficas, entrevistas e inspeções de campo, o texto desfaz equívocos referentes à autoria e data de construção do sistema. A necessidade de restaurar a centenária estação de tratamento de esgotos é enfatizada, tendo em vista sua relevância na história do saneamento brasileiro. Hoje, em contraste com o passado, a cidade de Ouro Preto lança seus esgotos in natura nos córregos que lhe deram o ouro.