EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Concreto de baixo carbono à base de cimento binário de cinza de biomassa e sílica ativa para produção de bloco ecológicos de pavimentação.
    (2021) Teixeira, André Henrique Campos; Bezerra, Augusto Cesar da Silva; Bezerra, Augusto Cesar da Silva; Gouveia, Antônio Maria Claret de; Fernandes, Gilberto; Porto, Thiago Bomjardim; Saraiva, Sérgio Luiz Costa
    O setor de construção civil consome enormes quantidades de matéria prima e energia, especialmente obras de infraestrutura. Assim, o uso de materiais ecológicos é indispensável para promover o desenvolvimento sustentável. Nesse contexto, o presente trabalho investigou concretos de baixo carbono para produção de blocos ecológicos de pavimentação. O aglomerante foi definido segundo duas abordagens: na primeira, foi utilizado cimento binário desenvolvido com cinza de biomassa de eucalipto (CBE) e sílica ativa (SA) em substituição total ao cimento Portland; já na segunda, a mistura dos resíduos foi utilizada como precursor em reações de álcali-ativação, formando cimento álcali-ativado. A abordagem experimental foi realizada com uso de cinco misturas diferentes, obtidas pela variação da quantidade de água ou de solução de hidróxido de sódio. A caracterização desse novo material foi realizada por meio de resistência à compressão, expansibilidade, absorção de água, abrasão profunda, investigação microestrutural e potencial fotocatalítico. Os resultados evidenciaram que o sistema CBESA possui desempenho compatível ao cimento Portland, quando utilizado como aglomerante alternativo, além de funcionar como precursor de concreto álcali-ativado. Os blocos produzidos degradaram matéria orgânica, sendo esta degradação mais intensa com a incidência de UV. Dessa forma, o aglomerante CBE-SA pode ser utilizado com sucesso para fabricação de blocos ecológicos de pavimentação com baixa emissão de carbono.
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    Efeitos das características granulométricas e mineralógicas da sílica contida no itabirito compacto adicionada em um sinter feed hematítico para sinterização.
    (2011) Padula, Victor Pereira; Pereira, Carlos Alberto; Vieira, Cláudio Batista; Pimenta, Hamilton Porto; Vieira, Maria Beatriz
    A maior participação de minérios contendo uma maior quantidade de sílica de diferentes origens no beneficiamento e, por sua vez, no processo de sinterização é uma tendência natural, conseqüência da mudança no perfil do run-of-mine. No sinter, a sílica tem o papel importante de garantir um volume adequado de escória e propi¬ciar uma resistência mecânica satisfatória para as operações de manuseio, transporte e para seu uso nos altos-fornos. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho foi carac¬terizar uma fonte de sílica (itabirito compacto) avaliando sua influência nas frações nucleantes, intermediárias e aderentes de um sinter feed hematítico anidro sobre as propriedades físicas e metalúrgicas do sínter produzido em escala-piloto, além da pro¬dutividade e do consumo de combustível na sinterização piloto.
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    Flotação colunar reversa de minério de ferro : o efeito da granulometria da sílica.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2003) Carvalho, William Ricardo de; Martins, Jader
    O presente trabalho se objetivou a verificar e avaliar a influência do tamanho das partículas de sílica na flotação colunar reversa de minério de ferro. Para o tal foi utilizado um minério o qual foi constituído de um concentrado de minério com teor de ferro de 68,01%, proveniente da SAMARCO Mineração S.A. que foi contaminado, a percentagens de 20% e 30%, por quartzito com alta percentagem de sílica proveniente da Omega Mineração Ltda, o qual foi britado, moído a úmido e seco em estufa. Executou- se a análise granulométrica deste material e verificou - se que o d 50 do quartzito foi de 85 µm (sendo o tamanho mais próximo de 75µm ou 200 malhas Tyler). Executaram-se experimentos, em batelada, de flotação convencional reversa em célula Denver de 3,0 litros, bem como de flotação colunar reversa em uma coluna de 1,70m de altura e volume de 5,40 litros, sendo os experimentos conduzidos em escala laboratorial. Os experimentos foram executados no Laboratório de Tratamento de Minérios do Departamento de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Ouro Preto. Determinaram- se, as recuperações metálicas de ferro, as recuperações de sílica, os teores de ferro no flotado, bem como os teores de sílica no afundado, para cada um dos ensaios de flotação reversa de minério de ferro. Com estes resultados construíram- se gráficos da recuperação em função das três faixas de granulometria de sílica (abaixo de 75µm, distribuição ampla e acima de 75µm) segundo os itens de variação: a percentagem de sólidos na alimentação (40% e 50% para os ensaios de flotação convencional e 40% para os ensaios de flotação em coluna), a percentagem de coletor (50g/t e 70g/t) e percentagem de sílica (20% e 30%) utilizado como cotaminante. Analisaram - se os resultados e verificou -se que os valores de recuperação de sílica obtidos nos ensaios de flotação em coluna foram superiores aos obtidos nos ensaios de flotação convencional para os minérios com sílica na faixa de granulometria acima de 75µm. E ainda que os valores de recuperação de sílica obtidos nos ensaios de flotação convencional foram superiores aos obtidos nos ensaios de flotação em coluna para minérios com sílica na faixa de granulometria abaixo de 75µm .Foram ainda propostas as possíveis modificações de processo para a melhoria das especificações do produto exigidas pelo mercado consumidor.
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    Caracterização tecnológica de um Sinter Feed hematítico contendo diferentes proporções e tipos de sílica nas frações aderentes, intermediárias e nucleantes.
    (Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral. Departamento de Engenharia de Minas, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2009) Padula, Victor Pereira; Pereira, Carlos Alberto
    No Quadrilátero Ferrífero estão localizadas importantes reservas de minério de ferro da Vale. A relação hematita/itabirito nos ROMs ao longo do tempo vem se tornando cada vez menor, sendo que esta redução é resultado direto de um ROM mais itabirítico se comparado à última década. As usinas de beneficiamento vêm investindo grande esforço para reduzir a sílica do sinter feed e alcançar os níveis de qualidade exigidos para o processo de sinterização. Esta adequação das rotas de processo para produção deste sinter feed, é realizada hoje sem que haja um conhecimento aprofundado sobre o impacto da qualidade intrínseca da sílica do minério nos parâmetros de processo da sinterização e na qualidade física e metalúrgica do sínter produto. Nesse contexto, o principal objetivo deste trabalho é caracterizar tecnologicamente um sinter feed hematítico contendo diferentes proporções e tipos de sílicas nas frações aderentes, intermediárias e nucleantes. O sinter feed base recebeu a adição de três diferentes fontes de sílica. Para caracterização do sinter feed base e das fontes de sílica, foram feitas análises químicas, granulométricas, mineralógicas e microestruturais através das seguintes técnicas: fluorescência de raios-X, via úmida, microscopia óptica, microscopia eletrônica de varredura e difratometria de raios-X. Foram feitas nove misturas para os ensaios em triplicata de sinterização piloto, adicionando para cada mistura, diferentes fontes de sílica nas frações aderentes, intermediárias e nucleantes. Após as queimas foram feitas análises químicas, físicas, metalúrgicas e mineralógicas dos sínteres produzidos. O sinter feed sul (SFS) apresentou um teor de sílica global de 2,51%. As três fontes de sílica adicionadas apresentaram grandes diferenças nos seus teores de SiO2. A sílica na mistura de minérios (sinter feed base + fonte adicionada) foi de 3,76% em média. A sílica do Itabirito compacto na fração nucleante foi classificada como sendo do tipo mista (SM), e as das frações intermediárias e aderentes como do tipo liberada monocristalina (SLM). A sílica do rejeito de jigue foi classificada nas três frações granulométricas como do tipo sílica liberada monocristalina (SLM). A sílica do quartzito foi classificada como do tipo liberada policristalina (SLP). A variação do teor de sílica entre os nove sínteres produzidos ficou entre 4,15% e 4,49% e o tamanho médio das partículas variou de 25,99mm a 22,99mm. Os sínteres produzidos apresentaram em média a seguinte composição mineralógica (% em área, avaliação em microscopia ótica): 40% de hematita, 32% de magnetita, 20% de ferritos, 6% de silicatos, 1,5% de calcário residual e 0,5% de quartzo residual. As diferentes fontes de sílica e/ou sua proporção em diferentes frações granulométricas influenciaram a qualidade física e metalúrgica dos sínteres produzidos. O aumento da sílica na fração aderente contribuiu para uma melhor resistência ao tamboramento e uma pior resistência à queda do sínter (exceto para o caso do quartzito). A sílica itabirito compacto foi a que menos contribuiu para uma melhor resistência ao tamboramento do sínter. A fração intermediária para esta sílica foi a que apresentou o menor patamar de resistência ao tamboramento e o segundo menor resultado no ensaio de queda, sendo que o menor resultado apresentado foi na fração aderente da mesma. A sílica liberada monocristalina foi a que propiciou os melhores níveis de resistência ao tamboramento independentemente da sua fração. O índice de degradação durante redução do sínter (RDI) apresentou seus mais baixos resultados (melhores resultados) com o aumento da proporção de sílica na fração aderente. A sílica liberada monocristalina propiciou, praticamente para todas as faixas granulométricas, o maior nível de RDI (pior valor). Quanto à redutibilidade dos sínteres, os melhores resultados foram os obtidos com a sílica liberada policristalina, além de serem os mais estáveis entre suas frações granulométricas. Comparando-se os resultados de redutibilidade dos sínteres entre as fontes rejeito de jigue e itabirito compacto, há uma inversão de tendências, a sílica liberada monocristalina tem seu melhor resultado na fração aderente (72,3%), e a sílica mista apresenta seu melhor resultado na fração nucleante (71,9%). As diferentes fontes de sílica e/ou sua proporção em diferentes frações granulométricas influenciaram a produtividade e o consumo de combustível da sinterização em escala piloto. Existe uma forte tendência da sílica na fração nucleante contribuir para melhoria dos níveis de produtividade na sinterização em escala piloto. A fonte de sílica itabirito compacto contribuiu para os melhores níveis de produtividade na sinterização em escala piloto. O consumo de combustível, nas condições estudadas, atingiu os seus mais baixos níveis para a sílica na fração nucleante. Com relação às fontes de sílica, existe uma tendência de um menor consumo de combustível para o rejeito de jigue, exceto quando na fração aderente.