EM - Escola de Minas

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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Desastres de Mariana e Brumadinho : o que aprendemos ou deixamos de aprender?
    (2020) Castro, Paulo de Tarso Amorim
    Este artigo traz uma análise do contexto socioeconômico e ambiental em que se deu os rompimentos das barragens de rejeitos de mineração de ferro da SAMARCO, em Mariana e da VALE, em Brumadinho. A associação entre o adensamento populacional e as ricas jazidas de ferro no Quadrilátero Ferrífero compôs o cenário em que se deu o rompimento de barragens de rejeito da mineração de ferro. A magnitude destes desastres ganha dimensões e consequências em um contexto jamais visto, expondo as fragilidades do modelo de produção mineral da região.
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    Incidências de impactos decorrentes de acidentes com barragens de rejeito.
    (2018) Carvalho, Géssica Borges de; Corteletti, Rosyelle Cristina; Prado Filho, José Francisco do; Sanchez, Luiz Enique; Corteletti, Rosyelle Cristina
    Embora de baixa probabilidade, o rompimento de barragens de contenção de rejeitos é alvo de interesse e preocupação, em função do seu alto dano potencial. O presente trabalho é resultado de uma parceria entre a FEAM e o NUGEO/EM/UFOP, e tem por objetivo o desenvolvimento e a aplicação de conceitos e metodologias de hierarquização dos potenciais impactos decorrentes de eventuais acidentes com barragens de rejeito. Para mensuração e hierarquização dos impactos previstos para cada barragem, fez-se uso da aplicação dos princípios da Analytic Hierarchy Process (AHP), proposto por Saaty (1991). Isso ocorreu a partir do uso da técnica Ad-Hoc, através da dinâmica do brainstorming com profissionais da área de geotecnia e outras formações complementares. A metodologia foi aplicada em barragens de contenção de rejeitos situadas no Quadrilátero Ferrífero – MG. Os resultados indicaram heterogeneidade na classificação dessas barragens, as quais encontram-se na mesma categoria pelas legislações vigentes: alto dano potencial e baixo risco. Ainda que os impactos oriundos de rupturas tendam a ser elevados, nota-se que as normas atuais não permitem uma caracterização precisa da área diretamente afetada. Isso acontece porque os limites entre os subcritérios adotados nestas legislações não são claros, permitindo que barragens situadas em áreas com características distintas recebam o mesmo valor de importância, impossibilitando uma previsão mais específica dos danos causados e das interações com as estruturas e condições encontradas a jusante. Entre os aspectos considerados significantes na metodologia proposta e que não são especificados com clareza pelas legislações atuais, estão a estimativa do número de atingidos e distinção entre os impactos nos meios físicos, bióticos e socioeconômicos. Verificou-se que barragens de menor porte, mas de rejeitos perigosos, geram mais impactos que os reservatórios de alto porte para rejeitos inertes. Por sua vez, barragens de grande porte situadas em áreas de menores concentrações de pessoas e infraestrutura tendem a ter seus impactos minimizados. O detalhamento da área a jusante permitiu identificar casos onde a onda de inundação pode ser potencializada ou amortizada.