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A Escola de Minas de Ouro Preto foi fundada pelo cientista Claude Henri Gorceix e inaugurada em 12 de outubro de 1876.

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    Petrogenesis and age of skarns associated with felsic and metamafic dykes from the Paraíba do Sul Complex, southern Espírito Santo State.
    (2017) Mesquita, Raissa Beloti de; Evangelista, Hanna Jordt; Queiroga, Gláucia Nascimento; Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Dussin, Ivo Antonio
    This paper concerns the study of petrography, mineral chemistry and geochronology of skarns generated at the contact of marbles of the Paraíba do Sul Complex with felsic and metamafic dykes in the southern Espírito Santo State. The marbles were metamorphosed under P-T granulite facies conditions during the syn-collisional stage of the Neoproterozoic Araçuaí orogen. Metamafic bodies are composed of amphibolite and hornblende granofels, while felsic dykes consist of alkali-feldspar granite, monzogranite or syenogranite. From marble towards the dyke, skarns related to the metamafic bodies are composed of carbonate + olivine and diopside + hornblende zones. Skarn associated to the granitic dykes are composed of three different zones: carbonate + tremolite, diopside, scapolite + diopside. Variations in mineral chemical compositions along the metasomatic zones suggest introduction of Mg and Ca from the marbles, Fe from the metamafic dykes and Na from the granitoids. The presence of spinel in the metamafic dykes and their skarns indicates that both were metamorphosed under granulite facies conditions during the 580–560 Ma syn-collisional stage. U-Pb zircon geochronology (LA-ICP-MS) of an alkali-feldspar granite dyke resulted in a crystallization age of ca.540 Ma, which suggests that its skarns are therefore younger than skarns associated with the syn-collisional metamafic dykes.
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    Petrogenesis and tectonic of the Urucum granitic suite, Rio Doce Valley (Minas Gerais – Brazil) : an example of syn to late collisional peraluminous magmatism associated with high-angle transcurrent shear zone.
    (2015) Nalini Júnior, Hermínio Arias; Machado, Rômulo; Bilal, Essaid
    A suíte Urucum (U/Pb em zircão: 582 ± 2 Ma), situada na região do Vale do Médio Rio Doce, leste de Minas Gerais, caracteriza-se por plutons graníticos alongados (NW-SE e N-S) sin a tardi-colisionais associados à Zona de Cisalhamento de Alto Ângulo de Conselho Peña-Resplendor. São rochas foliadas, com pre¬domínio da foliação no estado sólido em relação à foliação magmática. Foram caracterizadas quatro fácies: (i) porfirítica (Urucum), (ii) inequigranular média a grossa, (iii) com turmalina, e (iv) pegmatítica. Essas fácies são peraluminosas, com índice de saturação em alumina entre 0,98 e 1,38. Os teores em SiO2 variam entre 70,7 e 73,7%, com valores de K2O entre 3,5 e 5,7%, Na2O entre 1,9 e 4,4%, MgO entre 0,6 e 1,2%, e CaO entre 0,3 e 0,9%. Em diagramas tipo Harker, os dados químicos mostram trends mais ou menos contínuos desde a fácies menos evoluída (Urucum) até fácies mais evoluídas (tur¬malina-granitos e pegmatítica). O comportamento de vários elementos maiores e traços (Fe203, Mg0, Mno, CaO, TiO2, Al2O3, K2O, Rb and Ba) mostram a importância da cristalização fracionada de minerais ferromagnesianos, feldspatos e minerais acessórios. A razão inicial de Sr87/ Sr86 varia de 0,711 a 0,716, com εNd (580 Ma) entre -7,4 e -8,2, e idades modelo Sm-Nd entre 2290 e 1840 Ma.
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    Distrito manganesífero de saúde, grupo Dom Silvério - MG : caracterização mineralógica e petrográfica do protominério.
    (2004) Cavalcante, Vania Bürger Pires; Evangelista, Hanna Jordt
    O pouco conhecido Distrito Manganesífero de Saúde da região de Dom Silvério, sudeste de Minas Gerais, foi extensivamente explotado até meados do século passado. O protominério de manganês é constituído por diversos litotipos incluindo gonditos e queluzitos. O estudo mineralógico, de química mineral e a interpretação da gênese do depósito constituem o objetivo desse trabalho. O protominério bandado é composto por variáveis quantidades de espessartita, rodonita, rodocrosita, manganocummingtonita, piroxmangita, tefroíta e pirofanita, além dos minerais nãomanganesíferos quartzo, calcita, dolomita, forsterita, diopsídio, biotita, rutilo, titanita, apatita, pirita, calcopirita, cobaltita e niquelina. O bandamento do protominério e a intercalação de quartzitos e metapelitos indicam origem sedimentar com possível contribuição vulcanogênica do Mn. As rochas sedimentares foram metamorfizadas na fácies anfibolito inferior durante o evento tectonometamórfico Brasiliano. Processos tardios levaram à geração de veios compostos por nova geração de silicatos e carbonatos de Mn formados por remobilização metassomática. Evidências de remobilização de As, S, Co, Ni e Sb são indicadas por texturas de substituição envolvendo arsenietos e sulfoarsenietos como niquelina, cobaltita, maucherita e gersdorffita, bem como antimonetos e sulfoantimonetos como breithauptita e hauchecornita, cujo registro não foi encontrado na literatura relativa a outros depósitos de Mn no mundo. A alteração supergênica do protominério gerou os depósitos de manganês de fácies óxido.
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    Agalmatolito do Quadrilátero Ferrífero, MG.
    (2007) Evangelista, Hanna Jordt; Delgado, Carlos Eduardo Reinaldo
    Agalmatolito é uma rocha peraluminosa de emprego industrial, essencialmente composta por pirofilita. Ocorrências e minas de agalmatolito encontram-se distribuídas em uma área de cerca de 350 km2 a noroeste da província mineral do Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais. Há diversos tipos de rochas comercialmente denominadas agalmatolito, compostas por outros minerais além da pirofilita, tais como moscovita, quartzo, cianita e andaluzita, que mostram substituição, em graus variáveis, por pirofilita e diásporo. Análises por MEV/EDS aliados à microscopia óptica e difração de raios X mostraram que é possível diferenciar moscovita de pirofilita pelas texturas, sendo que a pirofilita ocorre em massas de granulação extremamente fina e sem orientação preferencial, enquanto a moscovita constitui dois tipos texturais: palhetas de porte maior ou agregados de finíssimas placas fortemente orientadas. As encaixantes do agalmatolito que correspondem, em parte, ao protólito dessa rocha, são rochas metavulcânicas e metassedimentares interpretadas como pertencentes ao greenstone belt arqueano Rio das Velhas. As metavulcânicas são compostas por fenocristais relícticos de feldspato alcalino em matriz metamórfica de clorita, moscovita, epidoto e quartzo. As rochas metassedimentares são formações ferríferas bandadas, quartzitos e xistos com variáveis proporções de quartzo, moscovita, cianita, andaluzita, coríndon, granada, estaurolita, cloritóide, clorita, turmalinas e rutilo/leucoxênio. A associação estável de estaurolita e cloritóide permite estabelecer a temperatura do evento metamórfico regional, responsável pela formação das rochas encaixantes e do protólito do agalmatolito, em T~500-550ºC. A transformação de cianita em andaluzita indica que houve queda da pressão para valores inferiores a 4 kbar, talvez ainda durante o metamorfismo regional. O agalmatolito foi formado em T~350-400ºC, às custas de rochas metassedimentares peraluminosas, compostas por proporções variáveis de cianita, andaluzita, moscovita e quartzo. A pirofilita foi gerada por meio de reações hidrotermais em zonas de cisalhamento de possível idade transamazônica, que funcionaram como coletoras dos fluidos ricos em H2O.
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    Rochas metaultramáficas de Lamim, sul do Quadrilátero Ferrífero, MG: contribuição ao conhecimento do protólitio da pedra-sabão.
    (2005) Evangelista, Hanna Jordt; Silva, Maria Elizabeth da
    A região de Lamim, sudeste do Quadrilátero Ferrífero (QF), é constituída de gnaisses e rochas metamáficas e metaultramáficas, estas do Grupo Nova Lima, base do greenstone belt Rio das Velhas. As principais rochas metaultramáficas são pedra-sabão, amplamente explotada no QF, e serpentinito. A região distingue-se por rochas com olivina preservada, interpretadas como o protólito magmático das metaultramáficas. São olivina-anfibólio fels com textura semelhante a cumulus, com inclusão de vários grãos de olivina em anfibólio de porte maior. O teor relativamente alto de ferro da olivina (Fo75Fa25) indica a sua origem magmática. Há dois tipos de anfibólio, cristais centimétricos de tremolita, envolvendo vários grãos de olivina, interpretados como pseudomorfoses, substituindo o piroxênio intercumulus original, e antofilita acicular. Os teores de serpentina, clorita, dolomita e talco variam. A composição química e as texturas sugerem que o provável protólito das rochas metaultramáficas são komatiitos peridotíticos plutônicos e não komatiitos vulcânicos encontrados em outras regiões do QF. O peridotito foi variavelmente metamorfizado em condições de fácies xisto verde alto a anfibolito baixo durante a infiltração de fluidos aquosos que acompanharam o processo metamórfico-metassomático.